segunda-feira, outubro 20

Do trabalho e do bebé

Como sempre disse, não me sinto nada confortável em ir colocar o meu filho na creche. 

Além da habituação, claro, durante 4 meses, 24h com ele, acho que é muito pequeno. E eles têm é que estar com os pais e não com terceiros a tomarem conta deles.

Mas claro, tenho que trabalhar.

15 dias antes de regressar ao trabalho a sério, disse ao meu chefe que não tinha creche para o pequeno e que não sabia o que fazer...
Ligou-me e perguntou-me inicialmente se eu ia tirar a licença alargada. Disse-lhe que só receberia 30% do valor bruto, mas se fosse preciso... mas que o marido ainda tinha agora este mês de Outubro/Novembro e eu ainda tenho férias. Por isso, para tirar a licença alargada, só em Janeiro. De Janeiro a Março. E o meu bebé nessa altura já terá 9 meses.

Depois eu disse-lhe que tinha pensado em ir trabalhar para a minha mãe e assim ela não ficando totalmente sozinha com ele, sempre ia dando um olho e eu trabalhando.

Ele concordou que não vê mal nenhum em eu ficar em total remoto este ano. Que eu trabalho, que entrego as coisas e por isso, não vê lá e claro, para eu ver como me oriento melhor.

Ouro sobre azul.

Qual é a ideia então?

Para já, se conseguir, tirar as férias de meio de Novembro até Dezembro. Como são dias úteis e temos feriados pelo meio, consigo até mais de metade de Dezembro. Depois são as duas últimas semanas, que com o Natal e Passagem de ano, há mais feriados e o dia que a empresa dá.

Ao conseguir estar em total remoto e uma vez que o marido está a trabalhar, tentar começar com calma a deixar lá o pequeno na creche. 1h para começar, 2h... Ir assim pondo suavemente.

Se por acaso eu não conseguir trabalhar com ele, claro que tenho que tomar uma decisão... Ou começa a ir 4h por dia, apenas de manhã, e deixo-o lá, por exemplo, das 8h30 às 13h +/- e trabalho afincadamente essas horas todas, ou coloco mesmo a extensão da baixa logo pelos 90 dias. Ou posso experimentar ir colocando mês a mês.

Uma coisa é certa, vou fazer de tudo para que ele não fique logo lá muito tempo. 4h acho fazível. E suficiente. Dá para me organizar bem. E espero que neste tempo, tanto eu como ele, nos vamos habituando a essa separação.

Tenho visto bem o que a minha irmã tem sofrido com o facto de deixar a pequena na creche.

E o mais engraçado (que não tem graça nenhuma) é que assim que a miúda entrou na creche, a minha irmã já teve que ficar 2 semanas (por duas vezes) em casa, por ela ter ficado doente. 

Mais uma vez, não era melhor uma licença mais alargada em vez de depois andarem a pagar baixas e assistências à família? Enfim...
 
E estou a seguir o meu coração e tenho a certeza que errada não estou. 



quinta-feira, outubro 16

Vacinação

Além das presentes no plano, decidimos que vamos dar mais umas tantas vacinas ao pequeno.

Mesmo indo pouco tempo para a creche, nunca é demais garantir que está protegido. Até porque pode não pegar nada dos outros bebés e sim, dos adultos.

Com isto, em vez do pequeno ir já com 4 meses para lá, que continuo a achar que é pequeno demais, vamos tentar começar a levá-lo só a partir dos 5 ou quiçá, mesmo dos 6 ou 7 meses.

Vamos dar a do Rota Vírus, que é a da gastroenterite e a da meningite.

Um investimento que vale a pena, principalmente no que toca a saúde.

Com isto, como referi, vamos atrasar a sua entrada na creche. Mesmo que por duas/quatro horas por dia.



quarta-feira, outubro 15

Conta para o pequeno

Como referi anteriormente, o Tomás não tinha conta num Banco. Tinha numa correctora 😀

O meu filho ainda não era nascido e já investia em acções. 😅

Numa conversa com uma familiar, ela falou no Banco BIG e que tinha ofertas de investimentos com retornos de 6% ou mais.

Claro que tive que ir ver. Um retorno destes não é nada mau. Aliás, é bem bom, mas claro, não é com capital garantido.

Coincidências, tenho este Banco na minha rua.

Fui lá mais o marido e o pequeno. Ouvimos todas as ofertas e claro, ficámos interessados.

Além da conta não ter comissões, não vamos ter cartões nem nada associado. Apenas a conta, para, quando os prazos vencerem, cair na conta à ordem.

E notei outra coisa... Como é um Banco de investimentos, parece que a carteira de ofertas é realmente mais variada e claro, capitais mais altos.

O retorno mais baixo que nos falaram, foi 3% se não estou em erro. 

O pequeno ficou já com uma conta criada. Assim, quem quiser transferir para a conta dele, já pode. A minha mãe foi uma das que me perguntou se ele tinha conta à ordem. 
Depois, a gestão dos investimentos é feita entre nós dois (eu e marido) e teremos sempre uma gestora associada e ela sim, especialista em investimentos, irá ficar responsável por conseguir o máximo de rentabilidade pela carteira. A linha temporal é maior também, de um dos investimentos que ela falou, o vencimento é para 2040.

Gostei de saber que este Banco é o único que tem acesso ao Certificados de Aforro e por isso, podemos investir em CA através deles ou mobilizar e investir dos CA para outra coisa qualquer. E à partida, da última série que já não dá nada de jeito, é isso que vou fazer.

Se nunca se arriscar, nunca se passa dessas ofertas de 2%, 3% na loucura.

Eles ali têm acesso a produtos que investem em acções, obrigações, fundos, PPR, entre outras coisas.

Resumindo, notei mesmo que estava num Banco diferente, de um "nível" diferente, com ofertas mais arrojadas e que vão de encontro aquilo que andamos à procura.

Claro, já temos em vista um produto de retorno bruto dos tais 6% ou 7% e andamos a ver se o criamos. O dinheiro será nosso, mas ficará em nome do Tomás. Depois, os juros, ou se cria mais "riqueza", para depois se investir noutra coisa com mais valor ou se começamos a amortizar o Crédito Habitação.



segunda-feira, outubro 13

Medo de responsabilidades

Nunca vi tanto adulto com medo de responsabilidades. Nunca.

Podem-me explicar o que se passa?

 

No trabalho, nas relações, nos negócios, no dia-a-dia. Ninguém se assume responsável por nada.

 

É impressionante ver a quantidade de adultos que metem o rabo entre as pernas quando algo acontece de mau.

Relações que terminam, mas ninguém assume a responsabilidade por aquilo que aconteceu.

Nos empregos, ninguém quer ter responsabilidades de nada e não digo serem chefes, que cada vez acontece mais, mas digo no dia-a-dia.

Posso dar um exemplo no meu trabalho.... Uma colega não mexe nas contas dos Fornecedores porque... tem medo de se enganar! Então diz para eu fazer.

Ora porra, eu também me posso enganar e aqui estou eu a fazer as coisas. Faço com mais calma, com mais atenção, mas faço.

O mesmo se passa a mexer nas contas do Banco.

Ninguém quer, toda a gente tem medo de errar.

Então mas eu também tenho receio de errar, logo, faço com mais calma, mas faço. Nunca recusei fazer o que quer que seja, porque não quero ser responsável por...

Juro que não entendo.

Errei, admito que errei e vamos lá melhorar. Estamos sempre a aprender.

Eu também falho. Tantas vezes. Mas assumo a responsabilidade!

O meu chefe foi de férias uma vez e quem acham que ficou responsável? Eu! E sou uma mera administrativa. Mas aceitei a tarefa e vamos lá. Há coisas que se tem que perguntar a outros superiores, mas vou e pergunto e bola para a frente.

Sério, parece que estou a lidar com crianças que comeram um chocolate e meteram o papel debaixo do sofá para ninguém ver.



quinta-feira, outubro 9

Bem vindo Outubro

E cá estamos, Outubro... Faltam apenas 2 dias úteis para regressar ao trabalho. 😔

Planos para Outubro?


Espero que venham daí bons dividendos;

O meu filhote vai fazer 4 meses;

Vai levar mais reforços de vacinas e mais umas extra, que decidimos dar (também falarei depois);

Vou regressar ao trabalho... e entra o marido de licença.

Há o Halloween, mas será mais um ano, provavelmente, em que nada farei. Logo vejo 😁

Para já, nada mais planeado.

A ver vamos que mais trará este mês.



quarta-feira, outubro 8

Balanços positivos

Setembro já lá vai... e com ele, já estou quase quase a terminar a minha licença 😢

Bem, o que Setembro trouxe?


Bons dividendos, mas abaixo do que era preciso para atingir os 150€ até ao final do ano 😅;

Passeios bons;

Alguns almoços fora que souberam pela vida;

Recebi duas propostas em relação ao livro que enviei com os poemas do Tomás;

Mini férias no Marvão;

Ida a Espanha nos anos do marido;

Os anos do marido;

Nosso aniversário de casamento;

Abrimos uma conta para o pequeno Tomás. Falarei depois.

Foi um bom mês, apesar do coração já apertar.



segunda-feira, outubro 6

Saudades do antigo eu

Tenho visto muito vídeos com esta frase...

Mulheres que, depois de serem mães, sentem falta do antigo eu.

Juro que ainda não percebi qual é a ideia.


Toda a gente sabe que, ao se ter um bebé, a vida muda toda. As prioridades, os nossos sonos, energia, enquanto casal, etc, etc.

Ou realmente a vida destas pessoas, antes de terem filhos, era só festas, viagens, dinheiro em barda, etc, ou então não sei, mas eu não tenho saudades de quem eu era antes ou de como eu era antes.

Até porque sinto que sou a mesma. 

Atenção, mudei imenso! Mas sou a mesma. 

A minha essência, os meus valores, estão cá. Não mudaram.

 

Mas com ele, descobri o que é o amor a sério. O que é amar alguém que meu Deus, até ficamos cegos. 

Sempre pus os outros em primeiro lugar. Família sempre, mesmo não recebendo em troca.

Agora meto o meu filho e faço-o com o maior orgulho. Agora faz mais sentido que nunca.


As únicas coisas que sinto "saudades"?

Da minha massa muscular, que, com a amamentação e poucos treinos, foi alguma à vida 😒😂

De resto?

Nunca saí só porque sim, nunca fui consumista que agora o tenha deixado de ser, nunca fui da noite, nada. Pois, se calhar era a minha vida meio sem graça e por isso é que não há saudades do antigo eu 😊

Até digo mais, agora com ele, tenho é vontade de fazer tudo. Quero-lhe mostrar o mundo, quero que viaje muito connosco. Os planos são muitos. Só quero que ele seja maiorzinho para poder se lembrar de tudo.



quinta-feira, outubro 2

Bebé normal

Sempre partilhei aqui convosco alguns dos comentários que sempre ouvi em relação à maternidade e ao bebé.

Sempre disse que não ligava, e não ligo, mas sempre me fez confusão ter que os ouvir. 

Mas eu sempre fiz o que o meu coração mandava e tenho a certeza que está tudo certo.

Até os parabéns recebi do médico, pelo desenvolvimento do pequeno. Que estou a fazer um óptimo trabalho. Isso deixou-me feliz, claro, apesar de não precisar de validação, é bom ver um profissional a reconhecer quando as coisas são bem feitas. Ainda para mais, com um bebé.


Mas como também sempre disse, normalmente não faço as coisas de cor. Leio. Muito. Há bases para algumas das respostas que dou ou decisões que tomo. Não sei, vou à procura.


E lá está, cansada de ouvir dizer que é estranho um bebé de 2/3 meses não dormir a noite toda, isso não é a regra. É a excepção.

Por acaso o meu filho, a partir +/- dos 2 meses e 1 semana/ 2 meses e meio, começou a dormir perto de 5h, às vezes 6h seguidas, de noite. E isso para mim é óptimo. Claro, para bebés, "dormir" a noite toda significa isso mesmo. 

Mas mesmo assim, pessoinhas não estavam satisfeitas - como se fossem elas a acordar 😒 - e lá vinham comentários tipo "nada mau"... 

Depois, a questão de eles fazerem da mama, chucha. 

Já sabendo que não tem mal e sempre o permiti, apesar de que é cansativo e se eu conseguir, acabo por o retirar da mama, apanhei um texto que fala disso mesmo.

Os bebés usam a chucha para substituir a mama e não o contrário. (eu sei, parece que mais ninguém sabe 😑) e é normal eles fazerem aquilo a que se chama sucção não nutritiva. Que é esta famosa frase de fazer da mama, chucha. É estar a chuchar "só porque sim", sem estarem a beber leite.

Este movimento acalma, adormece-os, tira dores... mas há sempre uma alminha que acha isto tudo errado.

Mais uma vez, eu estou tranquila. Ler textos de profissionais e ver que estou a fazer as coisas bem, oh, música para os meus ouvidos.

Se por acaso estiver a fazer alguma coisa mal, a responsável sou eu e o meu marido. Ninguém "sofrerá" as "consequências" (que para já, não estou a ver quais) a não sermos nós e quiçá, o pequeno Tomás.



quarta-feira, outubro 1

Das mini férias

Já cá estou de volta.

Mas como o marido teve mais estes dois últimos dias de férias, aproveitámos.

Ora estas férias... passaram-se.

Claro, não souberam a férias 😅

O pequeno odeia andar de carro, farta-se de chorar. 

Houve muitos passeios, mas com o pequeno, é muito exigente. Quer muito colo, muita mama e não é mesmo fácil. Chegava sempre ao fim do dia estoirada. A juntar a isto tudo, o marido teve as aulas dele. Portanto, ainda menos a férias soube.

Mas soube bem ir passear. Ainda fomos a Cáceres nos anos dele. Almoçamos fora algumas vezes e lá se passaram estes dias assim.

O pequeno ainda levou agora uma vacina, que entrou agora para o plano ou que foi e ainda ficou mais chatinho.

E a minha licença, está a terminar. Dia 14 penso que é o último dia.

Já ando meio nervosa, não sei se é disso, se não. Mas o marido ainda vai ficar 1 mês em casa também.

Achei graça foi nas férias, o Tomás adorava ir ver a água da piscina a mexer 😁

Espero que por aqui esteja tudo calmo. Já vou dar uma vista de olhos nos vossos cantinhos.