quarta-feira, outubro 21

Comprimidos mágicos

Acho que ainda não o disse a ninguém, mas ando a tomar uns comprimidos mágicos.

Eu sozinha não estava a ir lá.
Não é depressão, ainda, e então, previne-se!

Calma, a maioria da culpa deve ser da tiróide disfuncional, mas como estava a dar em maluca com os nervos, os ataques, aquela coisinha na barriga sempre que haviam mudanças, os bloqueios todos que já tive, falei com a médica e cá estou eu a calmantes.


São fraquitos e tomo apenas 1 por dia. Meio de manhã, neste momento antes de ir para o trabalho e a outra metade devia ser à tarde, mas tomo antes de dormir para ter a certeza que adormeço cedo.



Vão ser sensivelmente 4 meses disto, e depois, nem quero pensar.
Porque neste momento não consigo passar sem eles.

Acalmam-me mesmo e é preferível estes meninos, a uma depressão na certa.

Já quase toda a gente sabe que os tomo, no trabalho e no ginásio inclusive, ao falar deles ainda me custa, mas pronto, aqui estou eu.
Não é vergonha dizer que preciso deste tipo de ajuda.

Se realmente for da tiróide, bacano, vai passar.
Se não for, logo se vê.

Já pensei frequentar um psicólogo ou psiquiatra, mas lá está, se for mesmo da tiróide.....

Dar tempo ao tempo. Um dia de cada vez.







3 comentários:

  1. Eu sou da opinião que se há comprimidos, há que usá-los :D

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  2. É mesmo possível que seja da tiróide...mas como tu dizes se a situação for controlada vai passar! As melhoras querida! E calma!
    beijinhos
    http://direitoporlinhastortas-id.blogspot.pt/

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  3. Também já estive onde estás. Há dois anos e pouco estive à beira de um esgotamento: ataques de pânico, idas ao hospital, não conseguir estar sozinha em casa, não conseguia ir às aulas, não conseguia estar no meio de pessoas, tinha medo de conduzir, tinha medo de mim, chorava por tudo e por nada. A médica passou-me antidepressivos e calmantes porque não estava deprimida, mas estava quase e sozinha não ia lá. Custou-me muito: 22 anos e a tomar antidepressivos; o que seria de mim quando viessem adversidades maiores na vida? Estive a tomar a medicação durante 6 meses, certinho e direitinho, e depois disse à médica que queria parar; a medicação ajudou-me, senti-a a fazer efeito, e também tinha receio do que seria de mim sem ela, mas sabia que não podia depender dela para sempre. Tive um apoio fantástico e isso ajudou bastante. É possível recuperar e não depender dos comprimidos, mas que eles ajudam, lá isso ajudam! Muita força! Vais ver que vai correr bem; vais encontrar dentro de ti forças que não sabias que tinhas.
    Beijinho,
    Ariadne

    http://historiasdeariadne.blogspot.pt

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