Esqueçam.
Parece que quando uma pessoa começa a entrar nos "eixos", tem que vir alguma coisa para desestabilizar.
Estou há 2 anos e quase 5 meses na empresa. Não houve um único ano em que não tivessem despedido ninguém, que ninguém saia tranquilamente, nada.
E agora que o departamento estava a ficar organizado, as coisas controladas, eis que recebo a notícia que o meu chefe foi despedido.
O motivo?
A empresa continua sem dinheiro.
Isto apanhou-me pela metade na surpresa. Ele andava aí com umas conversa... "estranhas". Mas apanhou-me mais pela revolta e principalmente medo do que aí vem.
Estabilidade? Esqueçam.
Qual efectividade, qual quê!
Aumentos? Esqueçam.
Mais trabalho e responsabilidades para mim?
É mais que provável.
Mas a Administração que se desengane se acham que vou ficar aqui a trabalhar até às tantas como o meu chefe ou o antigo contabilista.
Sentia-me calma em relação ao trabalho, apesar dos stresses normais, agora já ando em pânico. É verdade, ainda tenho o meu trabalho, mas até quando? Até quando?!
A instabilidade laboral dá conta da vida dos adultos em idade produtiva, sobretudo os mais jovens. Os tempos são difíceis, mas a que podem aspirar em tal clima?! Comprar casa torna-se um problema. Ter filhos, outro. Não sei bem o que se pode projectar quando se está com o coração nas mãos no que toca a empregos.
ResponderEliminarQue não seja o seu caso, Cláudia. Quem sabe, pode ser que o seu bom trabalho seja apreciado pelo novo chefe ou por quem o substitua.
Um beijo
Complicado. Atualmente não se pode dar nada como certo! Não sofras por antecipação! :))
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Diz a Criança, perspicaz ...
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Beijo e um excelente fim de semana
Olá Cláudia. Desde já parabéns por o blog. Costumo acompanhar o blog mas nunca comentei. Se a situação está assim tão má ao ponto de se despedir pessoas por não haver dinheiro é sinal que aos poucos o barco está afundar. Não fique para ir ao fundo comece a fazer entrevistas e procurar outra solução. Corra tudo bem. Força.
ResponderEliminarJá estás há 2 anos e meio aí' Parece que foi ontem....como o tempo voa...
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