Spike

Para quem ainda não sabe, é o nome do nosso cão. Um Bulldog Francês.

Se a 1ª semana em que o tive em casa foi horrível, muito choro, muito medo, a verdade é que agora está tudo surpreso comigo. Disseram mesmo que sou uma caixinha de surpresas, e isso deixa-me para lá de contente 😁

Não tenho tanto medo do cão. Brinco com ele, dou-lhe comida, trato dele, despeço-me dele e chamo-o de filho, como a todos os outros filhotinhos bichos que tenho.

Já fez 2 anos e está um rebelde. Apesar de ralhar com ele e às vezes chega a apanhar, é um fiel amigo. Gosta de colinho, de dormir em cima de nós e de estar à janela ao nosso colo.

Parece mesmo uma criança.

Tem dormido que nem um louco. 😂

Dá beijinhos quando chegamos a casa, uma doçura.

Quem dera a muitos animais e até mesmo (infelizmente) pessoas, terem o cuidado que temos com o cão. E os mimos. E o "luxo" que este menino tem.

Toda a gente o aceitou bem. Tanto, que até prendas lhe deram.

Ainda não percebi como é que o antigo dono o conseguiu abandonar. Não por ser o cão que é, mas se em meia dúzia de meses já conquistou toda a gente e dificilmente o abandonávamos, como é que ele, que esteve ano e meio com o bicho, o deixou? Bem...

Inevitável não pensar é quando ele for velhote e partir. Já me passou essa imagem pela cabeça e é triste de mais. Já perdi outros animais e chorei desalmadamente. São família, digam o que disserem. E o Spike interage muito mais, logo não sei como vai ser. É certo que ainda faltam muitos anos e que sejam bons, mas a verdade é que só de pensar, dói.

Mas é aproveitar todos os momentos com ele e proporcionar-lhe os cuidados todos que merece.

E quem disser que os animais não têm sentimentos, não têm inteligência, etc, não sabe de todo, o que diz.