Sair da zona de conforto

Com pequenas coisas, mais uma vez.

Começo a falar por experiência própria 😁

 

Lembram-se do stress para estacionar o carro no ginásio e descer a rampa? Já desço sem pensar. Subo tranquilamente. Não há stress, medos. Já inclusive contei ao psicólogo e ele ficou todo contente, que era assim mesmo.

No Domingo passado e no outro antes, como estava sozinha com o cão e o marido, para não variar, demorou uma eternidade, tive que ir passear com o bicho.

Aqui é um pau de dois bicos.

1º tenho medo de cães e ir com ele à rua, para mim, é um terror. Não se trata só o "sair de casa", mas o sair com o cão.

Mas saí. Fui foi para um sítio mais calmo, onde tinha quase a certeza que não ia encontrar nenhum cão, pelo menos solto.

2º tenho um nojo enorme em apanhar o número 2 do cão 😛

Massssss.... O bicho tinha ido à rua às 4h e 7h da manhã e portanto, fiquei mais tempo com ele na rua para ele fazer isso mesmo. Olhem, apanhei e o filme na minha cabeça era bem maior que a realidade.

É verdade, usei dois sacos, mas foi a 1ª vez e portanto, não me critiquem... 😂

Mas vêem?

Duas situações que me provocavam terrores, duas situações meio que ultrapassadas.

Não disse ao marido da 2ª situação, porque se não, vai de fim-de-semana em provas e deixa-me com o cão e eu não quero. A responsabilidade continua a ser dele.

Mas nestes casos e porque o bicho não tem culpa nenhuma, já o safo assim. Venho logo para casa a seguir, é verdade. Não o consigo soltar na rua nem andar a correr atrás dele, nem sequer deixá-lo brincar com outros cães (digo logo às pessoas que tenho medo de cães) mas passear assim, já vou.

Baby steps, malta, baby steps.

Para mim, têm sido pequenas vitórias.