Já vão perceber o que quero dizer...
Uma seguidora anónima, chamou-me a atenção para uma questão importantíssima. Não levei a mal, achei curioso o comentário e por isso vim falar sobre ele.
Como eu referi, estava a pensar juntar uma parte de dinheiros meus, aos investimentos do meu avô e retirar os proporcionais, quando existissem. Até aqui, tudo ok.
A seguidora chamou a atenção que é "tudo muito giro" enquanto as pessoas se dão bem, mas podem existir chatices, stresses, eu sei lá, e o meu avô decidir vender tudo e eu "ficar sem o meu dinheiro".
Foi curioso este pensamento, pois eu sempre pensei assim, mas não tanto em relação à família. Mas a verdade é que na minha poderão não existir estas quezílias (até à data e eu não sou parva e sei a quem confio o meu dinheiro) mas noutras, isto pode ser uma realidade.
Não é à toa que eu tenha casado com separação de bens, por exemplo. E cada um tenha a sua conta.
Eu já aqui falei disto, mas repito. É realmente tudo muito giro, muito amor, muita confiança, família que se dá toda bem, etc, mas a verdade, é que só conhecemos as pessoas quando algo de mau acontece.
Sei de um casal que se tinha separado, e ela ficou com o dinheiro todo dele. Ele decidiu colocá-la na conta dele, nas poupanças dele e perdeu tudo
Sei de pessoas que ficaram com dívidas até ao pescoço por causa dos ex maridos.
Sei de famílias que pareciam perfeitas, mas mostraram-se como são assim que os familiares (infelizmente) começaram a falecer.
Não me interpretem mal, há gente séria por aí. E pelo menos dois dos exemplos que dei, tratam-se de pessoas mal intencionadas e sem carácter, mas mesmo assim.
Eu estou numa das contas do meu marido, por causa do Crédito Habitação e sei que, legalmente, tenho direito a metade do valor que está lá na conta. Mas moralmente, sei que nenhum daquele valor que lá está, é meu. Caso nos separemos, não vou mexer naquele dinheiro, porque a minha consciência, carácter, etc, não mo permitem. Mas isso sou eu! Nem toda a gente é/pensa como eu.
Como referi, não sou parva a quem confio o meu dinheiro... Isto quer dizer que apesar do dinheiro ser do meu avô, até quem trata das coisas, é a minha mãe e neles, confio a 100%. Mas, por exemplo, se já fosse o meu irmão a tratar de tudo, já não confiava. Saberia que não tem cabeça/maturidade sequer para gerir o dinheiro dele, quanto mais. Gastaria tudo em três tempos, assim que pudesse.