Não tenho falado muito sobre o mesmo porque, de facto, não há muito a falar.
E apesar de tudo, não quero expor em demasia a minha vida privada.
Mas posso dizer que vai indo e por um fio.
Mais uma vez, não vou entrar em pormenores, mas posso dizer que é triste. Chegar ao fim de 17 anos e ver que as coisas vão indo.
Já pouco ou nada posso fazer. Já mudei, continuo a mudar, estou a fazer por mim, resolver os meus "monstros". Mas da outra parte, zero. E eu não posso nem quero obrigar ninguém a mudar ou a fazer o mesmo que eu. A tratar-se, por exemplo.
Então vamos indo. Não consigo descrever isto de outra maneira.
Indo...
Não vou dizer que uns dias têm sido melhores que outros. Mas posso dizer que tem existido uma constante de decisões infelizes.
Se o problema está nos dois? Está.
Se a culpa é dos dois? É.
Mas sinto, neste momento, que só um lado se esforça, se dedica e não pode ser.
Pior é que têm havido mais coisas que não se explicam, mas batem de uma maneira cá dentro que dói.
Mas é o que é.
Só repito, é triste. 17 anos.
Sei que já me queixo há muitos anos. Mas não consigo, infelizmente, tomar uma decisão. Pelo menos, por agora. Mas ando a pensar e a minha paciência tem limites. E a minha sanidade mental está 1º.
Por mais que me foque em mim, sei que tenho aqui um peso morto agarrado.
A ver vamos, cenas de um próximo episódio.
B Dia
ResponderEliminarDe uma Cláudia para outra...
se daí são 17 daqui são 23 e o que descreves parece um deja vu ...
estar eu ou não estar é a mesma coisa,
estar bem ou estar mal é indiferente
estar sozinha ou com ele é exactamente a mesma coisa ...
nada acontece, mas daqui há filhos e isso muda um pouco
Não os tenhas , pelo menos com essa pessoa
desculpa o desabafo ...
Decida o que decidir, Cláudia, tenha dupla certeza: é em si mesma que o sofre, seja bom ou mau; e tem o nosso apoio incondicional. Cá estamos.
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