Sempre gostei muito do Natal.
Eu sei que é um acontecimento ligado à religião, mas eu associo mais ao facto de ter a família toda junta, ter uma mesa farta e mimar, ainda mais, os meus.
Com o passar dos anos, não deixei de gostar, mas o sentimento é diferente. Cada vez somos menos. Por afastamento de alguns familiares, pelo falecimento de outros, a mesa está cada vez mais vazia.
E isso dói.
Este ano, apesar de ainda não sabermos de nada, não sei se vamos ter o meu avô connosco, na mesa de Natal.
Eu já desabafei com a minha mãe que ia ser estranho e ela fez-me o mesmo desabafo.
Se ele não estiver, devemos ser 6 ou 7, no máximo. Não que se fossemos 8 ou 9 fosse melhor ou torne logo a casa cheia, mas ele não estar, é estranho.
Vai ser estranho passar o Natal sem ele, a saber que está tão perto, apesar de tudo.
Depois, com estas coisas a acontecerem, só penso que, de facto, quando a minha irmã tiver um bebé, poderá ser que tudo mude. As crianças, da ideia que tenho, levam o Natal com outro espírito. E acredito que possa animar talvez um bocadinho mais o espaço.
Bom... Cláudia, parece-me essencial que quem esteja presente na mesa de Natal tenha espírito de criança, é ele que chama a alegria do Natal: uma certa inocência que dá o braço à fantasia e tão necessária é ao mistério da vida que o Natal reinventa. Julgo mesmo que, se os adultos não têm esse espírito, faltará qualquer coisa também nas crianças, elas espelham o que as rodeia. O espírito do Natal é algo que se ensina e cimenta. Não pensa assim?
ResponderEliminarQuanto a seu avô...ele está acamado? Se não, em quase todos os lares deixam sair os velhos para comemorarem o Natal em família. Portanto, ânimo. Vá tratar de saber isso.
Um abraço e bom fim de semana
Gosto do Natal, não pela religião, mas sim pela alegria das crianças e o convívio. Claramente que os convívios fazem-se em qualquer altura do ano. Mas é diferente! .)
ResponderEliminar.
Beijo. Bom fim de semana.