No seguimento do post de ontem, que o criei por causa desta situação mesmo, venho falar disto.
No dia da minha "festa de anos" em que estive com a família e no dia de Páscoa que nos juntámos à mesma, o meu avô não esteve presente.
A minha mãe já me tinha falado, não havia muitas certezas, até que as houve.
Ele não anda, para ir ao wc é um custo e tê-lo num restaurante é impensável. Pior, não consegue comer sozinho. Se fosse em casa, pior era. Não o conseguíamos carregar até ao 1º andar.
Quando soube que a decisão da minha mãe era que ele não fosse, mas sim nós lá, na visita normal, fiquei triste.
Mas então, pus a bombar a ideia do post de ontem.
Eu faço anos, eu quero o meu avô presente. A minha mãe sabia que me estava a custar e a ela também, mas era o que tinha que ser.
Até que me lembrei...
Não vai Maomé à montanha, vai a montanha a Maomé!
No dia da festa lá fomos. Depois de almoço, agarrei na minha mãe, marido, irmã, cunhado e cão, fomos buscar o meu avô na cadeira de rodas e fomos para uma esplanada. Viu toda a gente, brincou com o cão, estava feliz. E eu também.
Soube-me pela vida.
Ele até chorou no final, pois disse que sentiu calor... humano.
Como não me agradou o "não" recebido da minha mãe, apesar de ter noção que não foi por mal, arranjei esta solução que me acalmou um pouco mais o coração.
Es muy lindo lo que hiciste por tu abuelo. Te mando un beso.
ResponderEliminarEmotivo.
ResponderEliminarQue boa é a vida enquanto os temos. Obrigada Cláudia, por esse carinho.
Certamente ele merece, todos merecem.
Um beijinho
Decisão linda, humana, maravilhosa que, muito aplaudo e elogio
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Feliz fim de semana.
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Poema: “” Traições são trilhos sem nada ””…
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Quando a gente gosta há (quase) sempre uma solução.
ResponderEliminarFizeste muito bem!
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