Sexta quando saí, tive a minha consulta de psicologia e depois de registar as compras que o marido fez, na aplicação que dá pontos, saímos para ir comprar a prenda de anos da minha irmã.
Está tudo tão caro, mas acho que vim de lá com boas coisinhas e que ela precisa. Tudo artigos de higiene/beleza, mas o que me interessa é que é útil.
Sábado depois de um treino curto, fomos à praia. 1h30 no máximo, mas soube bem. E tenho andado a ir à água, o que ainda é melhor 😁
Depois de almoço, ver o avô.
Mais uma vez, sem reacção, comeu 1 pêra, no máximo, toda em papa. Bebeu sempre muita água mas nem quis que se lê-se o jornal.
Fartei-me de chorar pois só me dizem que ele já desistiu de viver. E eu recuso-me a acreditar nisso!
Eu sei que ele tem 92 anos, mas ele não se recusou a viver! E está bem ciente do que se está a passar com ele.
Saímos de lá, eu sempre com o coração pequenino, pequenino.
Terminou-se as limpezas à casa e ainda houve ronha. Não houve nem 1 receita feita. Espero que as que tenho, sirvam para esta semana.
Domingo estava um excelente dia mas o marido, como sempre, sem tomar nenhuma atitude, acabou por nos "obrigar" a ficar em casa a ver séries a porra da manhã toda. Eu sei que precisamos descansar, mas têm noção do inútil que acho isto? Mais de 4h sentada no sofá, a ver tv, acho uma total perda de tempo!
Depois de almoço lá fomos ver o meu avô de novo e mais choradeira. Mas desta vez, tomámos de novo uma decisão. Vai para o hospital.
E então a minha tarde de Domingo, foi passada no hospital. Só saí de lá, com a minha mãe, eram 20h.
O meu avô pode ser velhote, pode realmente o corpo já estar a ceder, mas tem todo o direito a tratamento digno! Nem que seja ter direito a morfina para não ter dores! Mas não, a ideia do lar era deixá-lo morrer à fome.
Vos garanto que isto não fica assim!
Por aí, que fizeram?
Não é nada fácil ver o declínio de um familiar.
ResponderEliminarSei por experiência própria o que isso custa.
Boa semana, cara amiga Cláudia.
Um abraço.
A morte é-nos sempre estranha. Todos (há poucas excepções) queremos viver indefinidamente. Ou, pelo menos, desejamos que aqueles de quem gostamos não morram. Mas a lei que rege todo o ser vivo não tem complacência. Acho muito bem que lute pela vida do seu avô. Porque talvez ajude pensar que fez tudo que podia fazer por ele. Sentir que somos amados na velhice deve ser das coisas mais gratas que existem; saber que a família não desiste de nós por sermos velhos, quero dizer.
ResponderEliminarUm beijinho, Cláudia
Desejo que tudo corra pelo melhor.
ResponderEliminarÉ muito difícil ver um dos nossos a partir assim, o delibitar progressivo, as perdas de capacidades...
As melhoras ao avô.
Beijinhos