quinta-feira, novembro 27

Ai, que farta que estou

Isto por aqui não tem andado fácil.

As críticas ou os "conselhos" não solicitados têm sido tantos, mas tantos... Juro-vos.

Claro, já começo a ser mal educada, porque as pessoas não percebem mesmo!

Seja a minha mãe, seja quem for, têm levado comigo a torto e a direito.

 

As últimas pérolas:

"Ah tem que se começar a desabituar da mama" - disseram-me por causa do meu Tomás estar a começar a ir para a creche. O meu filho tem 5 meses! Que raio vai desabituar o quê! E sabem lá se quero amamentar até aos 2 ou mais anos?

"Ah pois, tens que começar a não tê-lo tanto ao colo e a habituar a outros colos" - diz a pessoa que o filho não consegue fazer nada sem ter a merda de um ecran colado aos olhos. Eu não vou deixar de dar todo o colo do mundo ao meu filho, sempre que ele quiser e até eu conseguir. Ele há-de chegar a fase de não querer tanto colo e depois vou-me arrepender de não ter é mais ainda!

"Ah, é normal ele chorar na creche, mas deixa-o lá a chorar, para se habituar" - disse a pessoa que só colocou a filha na creche aos 10 meses, portanto o dobro da idade do meu filho! E não, não vou deixar o meu filho na creche a chorar. É demasiado stress para um bebé tão pequeno. 

"Ah esta semana fica 1h na creche, para a semana começa a deixar 1h15, 1h30" - diz a pessoa que parece que tem medo que o meu filho vá para casa dela dar trabalho e tenha que ser ela a tomar conta. Já disse 50 vezes, estou de férias e até eu saber que ele não chora da maneira que chora, vou buscá-lo ao fim de 1h. Vou colocar o mês extra de licença em que vou receber uma miséria, mas para o poder acompanhar. E se for preciso mais um mês, mais um mês colocarei.

"Ah leve o menino virado ao contrário, está a levar com o vento frio" - diz a pessoa que não conheço de lado nenhum, no meio da rua e que, dessa vez, me fez mesmo passar por completo. Mania de quererem passar um atestado de incompetência! O meu filho bem agasalhado, que mal tem apanhar com frio na cara? Por isso é que depois passam a vida doentes, por nem um ar poderem apanhar 😒

Juro-vos que é cansativo e chega a ser doentio, da parte das pessoas, acharem que podem opinar e falar de tudo o que querem, sem levar comigo. Estou farta mesmo.

Curto e grosso, estou-me a cagar para opiniões deste género e principalmente, quando não são pedidas! Uma coisa é falarem da experiência delas, aceito. Outra completamente diferente é quererem impor e dizer o que posso fazer ou não com o MEU filho. Repito, MEU!

Quem acorda de noite sou eu, quem dá mama sou eu, quem dá colo horas a fim, sou eu, quando está doente, sou eu. Sou eu tudo. Dispenso muito bem estes conselhos que para já, nem são verdadeiros nem têm lógica. Os tempos evoluíram e ainda bem. 

Estou farta desta pequenez!

Ah porque criei 3 filhos e estão cá todos. Parabéns! 

 

Por isso é que dois frequentam psicólogos e psiquiatras e o outro mais distante não podia estar.

Por isso é que outra ela, já adulta, chucha no dedo quando se vê de frente com um stress com o qual não sabe lidar.

Por isso é que mais uma outra ela depende tanto do marido, que não toma a porra de uma decisão sozinha, para nada.

Por isso é que ele, não sabe falar dos sentimentos.

Por isso é que outro ele, não mostra sentimentos, não quer saber de ninguém, não evoluiu no que come e continua a ser tratado como um bebé.... 

Juro, mal educada já comecei a ser, já comecei também com alguma brutidão a falar, a próxima acho que é ser ordinária. Acho que é mesmo a última fase. Mandar C@r@lhadas para o ar, a ver se entendem de uma vez!


 

quarta-feira, novembro 26

Natal

Já começámos com os preparativos para o mesmo.

A árvore que tínhamos aos anos estava partida e foi fora em Janeiro deste ano.

Precisávamos de uma nova.

Aproveitámos umas promoções e comprámos uma árvore com 1,80m. Resultado? Acho que temos uma árvore gigante, em comparação com a outra, que tinha 1m se tanto 😂 

E é daquelas frondosas, adoro.

Nesse mesmo dia, comprámos adereços novos para a árvore pois, os que tínhamos, eram todos em prata. E esta é daquelas árvores com neve. Logo, ia-se "perder" a decoração. Os antigos foram fora. Comprámos alguns logo nesse dia. Estão ali uns bem giros. Umas pernas, só as pernas, de um gnomo, como se estivesse a entrar na árvore. Um coração. Uma casa. Uma prenda. Tudo em tons de vermelho.  Tudo com um significado. 

A árvore, sendo maior, precisa de mais bolas. Já se comprou aqueles conjuntos de 50 bolas. Mas estes pormenores, achei importante ter-se. E ainda comprou-se mais.

Sim, ainda se gastou um bom valor... mas é o 1º Natal do meu bebé. 💓 

Sim, ele ainda não percebe. Mas percebo eu. É o 1º Natal enquanto mãe, enquanto família de 3 + bichos de estimação.

E também já comprámos mais um gnomo. Adoro os gnomos. Gordinhos. Não se vêem os olhos. Em vermelho. Para fazer companhia ao do ano passado.

Se eu já gostava do Natal, acho que a partir de agora, ainda vou gostar mais. 

Quero passar ao meu filho, não só a questão de adorar dar e receber prendas, mas tradições que começamos na nossa casa e outras que a partir de agora, quero começar com ele. Sempre sonhei com uma casa decorada, quase ao estilo americano, mas sem exageros e quero incutir-lhe esse gosto. E esta vontade de fazer tudo com ele, mostrar-lhe tudo, é boa demais. 

Aos poucos se vai tendo mais pormenores, mais miminhos e mais recordações e tradições.

 


segunda-feira, novembro 24

Infância

Já aqui falei no passado, acerca da minha infância.

Não considero que tenha tido uma infância feliz ou fácil. Sim, já se sabe, há sempre alguém pior que nós, mas esta é a minha realidade.

Tive que crescer super rápido e não percebi nunca o porquê.

Fui criada, como muitos de vós, pelo meus avós. Os meus pais trabalhavam e então eram os meus avós que faziam tudo connosco. Pôr e buscar à escola, de manhã, hora de almoço e final do dia, a minha avó era quem me penteava e imaginem um cabelão enorme, e ela a dar com cada puxadela que Jesus,  iam pôr e buscar à catequese, mesmo os meus pais no fim-de-semana às vezes poderem, etc.

Desde que me lembro que nunca tive um pai disponível, mesmo quando falava com ele. Sempre o ouvi dizer que se fosse para lhe dar trabalho, não contasse com ele. 

Festas de anos?  Só vais se o teu avô te for lá pôr e buscar. Não contes comigo. E foi isto a minha vida toda, enquanto dependente de terceiros para fazer o que quer que fosse.

Trabalhos de casa? Era o meu avô que ajudava SEMPRE. Em tudo, eram os meus avós. Não me recordo mesmo de mais nada a não ser isto.

Claro que tive uma educação super rígida. Era aquilo e mais nada.

E desde que me lembro também de ser gente... que todas as responsabilidades da casa, estavam à minha responsabilidade.

Desde que me lembro que sempre passei a ferro a roupa de 6/7 pessoas, desde que me lembro que os meus fins-de-semana eram passados não a brincar, mas a tratar das casas (a nossa e a dos meus avós), a limpar e arrumar tudo para, ao fim de 30 minutos, ver logo tudo sujo de novo.

Nunca tive uns pais que brincassem comigo, que conversassem, nada.

Olhando para trás, é provável que metade das minhas reacções, atitudes, alguma agressividade, sejam culpa de tudo o que passei lá atrás. 

Mais uma vez, não quero ser injusta. Tive muita coisa material e não só que outras crianças infelizmente até ao dia de hoje não têm e sou agradecida por isso. Mas se calhar, olhando agora para trás e já sendo mãe, faltou-me muita coisa que é bem mais importante.

E agora ao ser mãe, aquilo que realmente não tive e devia ter tido, receber atenção, amor, carinho, brincarem e conversarem comigo, etc,  estou a sentir esse impacto brutal na educação que estou a dar ao Tomás. Nos padrões que estou a tentar quebrar, fazer diferente, na educação que dou, no amor, no carinho, na atenção...

Pode ser hormonal, que ainda está tudo maluco por aqui, mas realmente olhar para o meu filho e saber que estou mesmo a fazer o esforço de quebrar estes ciclos, tem mexido muito comigo.

Olhar para trás e ver que não tive e que falta me fez.

Não digo que fosse um fardo para as pessoas, embora muitas vezes pense nisso, mas acabei por ter uma utilidade. Limpar e organizar tudo, a todos. Porque de resto...

Atenção, eu quero educar o meu filho a saber fazer tudo em casa. Mas não quero nunca que sinta que está a mais. Que não vale nada. Lá está, que é um fardo. Que o tive para colmatar algo ou para ser meu empregado. 

Têm sido dias complicados, por aqui. Tenho tentado controlar o choro, mas não está fácil. 

É avassalador, agora num sentido não tão positivo, ver a minha infância e ver o que vou tentar fazer diferente com o meu filho.

Não prometo que vou conseguir, apesar de já notar que o estou a fazer, mas prometo que vou tentar. E aqui tenho seguido forte.


 

quinta-feira, novembro 20

Planos

Já se sabe que mudam quase todos os dias... mas não deixa de ser bom falar neles, pensar neles.

No outro dia, após o marido chegar das compras, vira-se para mim e diz:

- Tens que ir ao ao Supermercado comigo...

- Porquê? Já não compraste tudo?

- Sim, mas vi em promoção joguinhos para o Tomás e queria ir lá ver se se compra para ele. Para quando ele for maior, brincarmos com ele, depois do jantar. A bebermos chocolate quente, com as bolachas no forno a cozinhar...

Admito que senti uma coisa tão, tão boa cá dentro... Imaginar-nos aos três, a brincar, com aquele cheirinho característico a bolinhos no forno... não tem explicação.

E é isto que quero fazer com o pequeno e muito mais. Estas são as recordações boas, aquilo que quero que ele leve no coração para sempre. Que recorde com carinho estes momentos, que, para mim, que nunca os tive, valem ouro.


  

quarta-feira, novembro 19

A 1ª ida à creche

Após a minha licença acabar, que tirei a licença dos 4 meses a 100%, entrou o meu marido com o 5º mês, também ele pago a 100%.

Como não estava nada confiante de deixar o meu filho na creche logo assim tão pequeno e para que nós dois nos habituássemos à ideia, mais eu que ele, provavelmente, decidi colocar o mês de férias também.

Estava na dúvida em relação à licença extra, paga essa a 30%, mas vou mesmo avançar.

Entrei de férias dia 18 de Novembro, até dia 18 de Dezembro. Depois entram duas semanas de feriados e dias que a empresa dá e rapidamente se chega a Janeiro.

Em Janeiro, decisão tomada de tirar o extra licença e ficar mais 1 mês em casa com ele. Pelo menos!

Assim faço a introdução alimentar nas calmas, acompanho mais o meu filho, não precisa estar logo as 4h na creche... penso ser o ideal. Até pela maneira como as coisas correram...

E claro, depois logo vou vendo o desenvolvimento dele, que "trabalho" dá ter ele em casa e eu a trabalhar.

Mas penso que, 2 meses de adaptação tanto para ele, como para mim, é suficiente. Ou não...

Bem... Dia 18 de Novembro, o 1º dia em que o fui levar à creche... Deus, o nervosa que eu estava.

Fiz como se fosse trabalhar. Para perceber quanto tempo demorava entre deixá-lo e voltar para casa. 

Um aperto no peito ou nem sei que lhe chamar, estava mais que instalado.

E claro... chorei. Chorei muito. Chorei nos dias anteriores, chorei na noite anterior, chorei no dia... chorei já depois quando o tinha já comigo.

A sensação de abandono é real. Não o ter ali ao pé de mim... estranho!

Mas deixei-o e senti que ele não estava bem. Mas como eu estava a chorar... agarrei e vim embora chorar para o carro e ir embora. Cheguei a casa de braços vazios e depois de telefonar à minha irmã e marido, lá tentei acalmar e ia aproveitar a hora para tratar das coisas em casa.

Lavei apenas a loiça e fiz a cama...

Ligam-me da creche:

"Olá, mãe. Olhe, pode vir buscar o Tomás. Não pára de chorar e está muito nervoso..."

Saí de casa a correr. Se esteve lá 30 min, foi muito.

Cheguei e peguei logo nele... estava num pranto, coitadinho. E nem no meu colo se estava a acalmar. Dei-lhe mama para ver se o regulava.

Explicaram que não pega na chucha, e eu sei que não, não fica na espreguiçadeira, nada. Eu sei disso tudo. O máximo de tempo que estou longe do meu filho, é 1h para ir treinar e treino a correr, em stress, porque já sei que me quer a mim. Nem o pai o acalma. 

Ah, é só mãe, disse a minha mãe, quando lhe liguei a contar as coisas.

Quer o quê? São já 5 meses dedicada exclusivamente a ele. Dou mama, faço as refeições, trabalho, com ele sempre no colo, por não se aguentar mesmo em lado nenhum. Não o deixamos a chorar, mas se chora, só eu o consigo acalmar. Eu sou o tudo dele. 

Senti-me mal por isto tudo. Mas claro, vou insistir. Já não venho é a casa. Deixo-me ficar lá no estacionamento com um livro e assim que me ligarem, vou buscá-lo.

Senti-me mesmo super mal, ele só chorava, tanto, tanto... 😔


Elas até foram impecáveis. Mesmo ao colo delas, não se calou nem acalmou, mas ligaram-me logo. Verdade seja dita, também não o querem lá assim, além de ser péssimo para ele, depois não dão conta dos outros todos que começam a chorar também.

Por muito cuidado que elas tenham, os nossos filhos precisam de nós. Eles ainda não fazem actividades nestas idades. Só vão para lá porque os pais precisam trabalhar. Não vai socializar, não vai aprender nada, só vai apanhar vírus e pronto. Não lhe vão dar tanto colo como eu dou, tanta atenção...

E por isso é que decidi colocar as férias e o mês extra. Para poder que, no máximo, ele fique lá apenas 2h e e... provavelmente isso só acontecerá para Janeiro, não sei. Pelos vistos nem 1h se aguenta.

Em relação aquilo que senti... Daquilo que vejo, isto depois passa a ser tão normal, tão habitual, que este sentimento desaparece. Mas lá está, quero que ele fique mais "independente", que cresça mais um bocado e talvez não sofra tanto com esta transição.

Mas já disse, sou muito agradecida por o poder acompanhar tanto. Por poder trabalhar a partir de casa este ano todo e poder tê-lo lá só em part-time, quando isso acontecer. Mas dói, oh se dói.

 


segunda-feira, novembro 17

Amamentação

Antes sequer de pensar em ser mãe, sempre olhei para a amamentação com olhos tortos.

Não gostava, não achava gracinha nenhuma.

Durante a gravidez, tive que tomar a decisão de dar o meu leite ou fórmula e claro, a ter leite, preferia dar do meu, não só pela poupança, mas porque fica mais protegido.

Sempre tive uma conotação muito negativa em relação à amamentação, pois as mamas vinham com a conotação sexual e não a conotação alimentar. (Eu sei, as mamas são feitas para alimentar, é a principal função)

Até que comecei a amamentar e tudo em mim mudou.

A conotação que tinha anteriormente, dissipou-se. Percebi que nada tem a ver uma conotação com a outra.

E desde esse primeiro dia, que dei mama em livre demanda. Ele quer, eu dou. Quando ele quer, sempre que ele quer.

Naquele dia da consulta dos 4 meses, em que tive que dar fórmula e dar biberão.... eu referi que me tinha sentido triste e fiquei na dúvida se o que sentia era que estava a ser substituída. É que ainda não cheguei a conclusão nenhuma.

Será que era só a preocupação de saber se ele estava bem ou não, ou era esse sentimento de "troca"?

Alguém que me entenda? Ou sou mesmo eu que estou a ficar maluca?


 

quinta-feira, novembro 13

Juros

Lembram-se de eu ter dito que há 1 ano atrás, sensivelmente, investi dinheiro em Obrigações Italianas?

Quando fui abrir conta para o Tomás, partilhei essa informação com a Gestora da conta e ela disse-me que, se eu não tinha ainda recebido juros dessa obrigação, o famoso cupão, que não era então uma obrigação.

Fiquei com a pulga atrás da orelha, porque foi isso que me "venderam" quando assinei o contracto do investimento.

Pois que, 1 semana depois, me entrou dinheiro na conta, de juros. 

Só pode ser dessa Obrigação. 

2500€, em 1 ano, rendeu-me 104€! Nada mau!

Espero que renda sempre assim, uns bons trocados.

E no fim, quando a obrigação vencer, poderei conseguir ainda mais algum, se o preço de venda for superior ao preço de compra. Daqui a 7 anos (em 8), logo vejo.

Claro, já coloquei este valor em poupança. Mais uns trocos que tinha conseguido juntar e que espero não precisar deles.


 

 

quarta-feira, novembro 12

Expo Franchising

Nos dias 17 e 18 de Outubro, descobri que ia haver a Expo Franchising.

Perguntei ao marido se queria ir, pois se andamos a ver de negócios, nada como tentar perceber mais acerca dos mesmos e que ofertas há.

Inscrevi-nos e lá fomos. Saí ainda mais cedo do trabalho, aproveitei a minha hora de almoço e depois compensei os minutos que faltavam...

Calhou também ser o dia dos 4 meses do meu filhote, por isso, aproveitámos para passear depois 😁

Eu ia entusiasmada. Pronta para ver para onde me ia virar e quem sabe, avançar para algo.

Mas mal lá cheguei... para começar, o Tomás começou a chorar e a querer comer 😐😅 

Depois, montes de gente num espaço minúsculo.

Depois, tudo encafuado.

Um calor que não se podia.

Ainda tentámos ver as "reuniões" que estavam a haver, de profissionais a falarem, mas eram de empresas que não nos interessavam.

Nem 30min depois e já estávamos na rua.

Acabámos por ir lanchar em comemoração aos 4 meses do pequeno.

Viemos de lá só com 4 nomes de empresas, para ver em casa com mais calma. Já andei a ver e não me parece...

Bem, sendo que se começou a pensar nisto há pouco tempo, quero acreditar que a coisa se vai dar... a seu tempo.


 

segunda-feira, novembro 10

O Tomás e a creche

Ora que há novidades.

Não, o meu filho ainda não foi para a creche. A ir, só vai mesmo começar a ir depois das vacinas e assim, pouco a pouco.

Como referi também, quero ver se no máximo, está lá 4h e vem para o pé de mim de novo.

O que aconteceu então?

Há umas semanas, ligaram-me. Era uma creche, da Sta Casa. Uma creche pública.

Colocaram algumas questões, mas eu referi que realmente ele já estava inscrito noutra creche.

Basicamente a Srª começou a  insistir para se trocar o Tomás de creche. É que ele estando numa privada e ainda por cima só dando até aos 3 anos, quando fizesse os 3 anos tinha que voltar ao stress de procurar creche ou pré escola. E no público, não há vagas. Então ou se tinha que pagar uma privada, o balúrdio que fosse, ou ficava em casa com ele.

Como não sei da minha vida até lá, expliquei a situação ao marido e decidimos trocar de creche.

Fomos logo no dia a seguir inscrevê-lo e a vaga é dele. Fiquei super feliz por ver que afinal encontrava vaga da "maneira normal". Lista de espera, ele foi o menino a seguir.

É uma creche pequena. São 30 bebés no total. 10 bebés, 10 de 1 ano e 10 de 2 anos.

Tem uma área pequenina de recreio na rua, mas vêm com eles passear cá para fora, para a rua, quando o tempo permite.

Em termos de condições, parece praticamente igual à outra. É realmente é mais pequena.

Expliquei a situação de trabalhar em casa e achar importante estar com ele e também respeitaram. Perfeito.

Melhor ainda e foi isso que nos fez mudar, é que quando ele tiver os 3 anos, a Câmara é obrigada a arranjar vaga numa escola pública aqui da zona. Por isso, menos um stress.

E nós já tínhamos pago 270€ anuais, para o Tomás ter "material escolar". Agora aqui nada vamos pagar. E tem também as mesmas actividades que tinha na outra. Mas como se vai poupar os 270€, é provável que vá então fazê-las, para se distrair. Ainda melhor que são de manhã, logo às 9h e posso ir buscar o meu filho assim que eu quiser.

A Srª começou logo a dizer que depois vou querer lá deixá-lo mais tempo... Mas não sei. De facto, logo se vê. E depois também disse para o deixar ficar lá a fazer a sesta da tarde, ir buscar depois só às 14h, penso que é essa a hora. Mais uma vez, não sei. Quero o meu filho comigo, apesar de eu precisar de trabalhar, claro. 

Mas tive um filho e acho que o correcto é ele estar comigo.

Mas enfim, resolvi dois problemas de uma vez só. Fiquei contente.


 

quinta-feira, novembro 6

Limpa estofos

Ainda não decidi, mas acho que vamos fazer esse investimento.

Os bancos do meu carro precisam urgentemente de ser limpos. Ainda por cima entornou-se água de um vaso, em vez de secar só e desaparecer, não, deixou ali uma mancha enorme... 😒

E o cão, agora com a mania de colocar as patas em cima do banco, em vez de ir no chão, está tudo cheio de pó, baba e sei lá mais o quê.

O carro do marido, idem. Por causa do cão, tem o banco do passageiro completamente sujo. Bem limpamos com panos, toalhitas, mas esqueçam.

Dos preços que vi, uma limpeza de estofos custa em média, 50€.

Ora, dois carros a precisar de ser limpos....100€.

Com 100€ ou pouco mais, compro uma máquina e limpamos nós.

O que é que pensei mais? 

Com um filho bebé, as manchas no banco de trás deverão de vir a ser uma constante. Logo, parece que este investimento, além de inevitável, vai-nos fazer poupar alguns trocos no futuro.

Pelos menos para já, a máquina desta maneira fica paga.

Alguém tem? Algum conselho?

Também já me disseram que dá para limpar os colchões e por isso... Acho que vou mesmooo começar a ver disto! 


 

quarta-feira, novembro 5

Da aplicação das compras

A 8 de Agosto de 2024, disse aqui no blog que tinha quase 9700 pontos. Isso traduzido em dinheiro são quase 97€.

Posso dizer que, após mais (desde esta data) 1 ano e dois meses, tenho quase 250€. Tenho precisamente 24051 pontos, portanto 240,51€.

É que não é de todo nada mau.

Como cheguei aos 100€ e não sabia o que fazer ao dinheiro (é sempre bem vindo, mas não queria propriamente "gastá-lo à toa"), fui juntando e juntando e já lá estão quase os 250€. 

É verdade que, com o passar do tempo, passamos a ganhar mais por cada registo, que já dão 23c e ainda ganhamos pontos por fidelidade de utilização temporal. A cada 4 semanas um x de pontos, a cada mês, outro x e por aí vai.

Ainda não sei bem onde vou usar, mas como estamos a precisar de algumas coisas para casa, talvez seja mesmo esse dinheiro que vou usar. 

E assim, sai de borla.

Nós o dinheiro das compras já íamos gastar mesmo, por isso, apesar de dar algum trabalho, penso que tem compensado.


 

segunda-feira, novembro 3

Bem vindo Novembro

E já estamos em Novembro... Antes de Novembro, faz-me confusão ver decorações de Natal. Agora é que podem começar 😛


Este mês:

O meu pai faz anos, hoje;

Espero receber melhores dividendos que o mês passado;

Acaba a licença do marido e é provável que eu entre de férias para acompanhar o meu pequeno;

Talvez se monte a árvore de Natal, no último fim-de-semana de Novembro ou no outro antes;

Quero ver se volto a atacar as prendas de Natal, estava tão adiantada, já me sinto atrasada 😅

É provável que o Tomás comece a frequentar a creche. Só 1h ou 2h por dia, máximo. Quero ter férias para acompanhar mesmo o máximo que eu consiga e que a habituação, mais minha que dele, seja suave. Ainda não decidi a 100% se coloco acréscimo de baixa em Janeiro, mas é provável que o faça. Mas quero perceber como me sinto agora.

 

Vamos lá ver o que mais este mês nos vai trazer. 


 

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