sexta-feira, setembro 30

Balanços Positivos

O mês de Setembro voou. Já sabia que iria ser assim. Foi para compensar os 80 dias de Agosto 😛

Por um lado, sinto que foi um mês mau. Por outro, sinto que dentro do mau, correu tudo bem e sou grata por assim ter sido. Posto isto, sinto um misto de emoções.

Assisti a uma masterclass de finanças;

Tive várias idas à praia;

Tirei finalmente o meu DIU;

O meu avô sofreu um AVC, não tem força no lado direito do corpo mas graças a Deus ele está bem;

Muitas idas ao hospital para o ver;

O cão também teve um problema e fomos de urgência para o Vet;

Alguns almoços fora com familiares;

5 dias de férias em que nada fizemos, apenas as refeições foram feitas fora de casa;

O marido fez anos;

Nós fizemos 5 anos casados;

 

O mês teve algumas coisas boas, mas eu só estou concentrada no facto do meu avô não estar a 100%. Ando com o coração nas mãos. Eu sei que ele já tem 91 anos e a recuperação vai ser difícil, mas quero-o bem.




quinta-feira, setembro 29

Dos gastos

Como vos disse ontem, o cão ao ir para o hospital de urgência, entre exames, consultas, análises e tudo o que precisou, foram 600€.

A ajudar a isto, o carro precisou de um arranjo e foram mais 400€.

1000€ em 3 dias.

Digam-me, como é que uma pessoa sobrevive a isto?

Se não fosse o dinheiro poupado, o que seria de nós?

São estes "pequenos" grandes imprevistos que muitas vezes falo, para os quais é preciso ter uma almofada financeira e ninguém faz caso.

Ainda gozam, que poupo de mais, que me privo, que isto, que aquilo. Que planeio de mais. Que só vejo o negativo.

Cada vez tenho mais a certeza, que eu é que estou certa. É certo que planear demais e não me mexer, também não dá com nada, mas as coisas precisam de um planeamento e não podemos andar ao sabor do vento e viver a vida com um "logo se vê".

É assustadora esta realidade.

 


quarta-feira, setembro 28

Do cão

Não bastava o meu avô ter tido o AVC, o cão, uma semana depois, teve uma convulsão.

Estava bem, estava normal, sentado connosco, a dar e a levar beijinhos.

Quando decide ir deitar-se no chão, noto que começa a dar sinal que está perdido, a abanar muito a cabeça, como se procurasse algo. Fiquei alerta mas ainda pensei que fosse uma mosca.

Do nada, levanta-se começa a andar aos tombos, de um lado para o outro e nós a chamá-lo e nada. Não nos via. Piscava muito os olhos, tinha-os muito abertos e só reagia a sons, para descobrir onde estávamos.

Fomos directos ao Veterinário de urgência.

Confirmaram que o cão teve uma convulsão. Mas tanto poderá ter sido um AVC, como poderá ser um tumor.

Passou lá duas noites, teve consulta de neurologia para ver se era epilepsia e ao que parece, não é. Fez análises, raio-x, ecografias, exame ao coração e à tiroide.

Só vos posso dizer que em dois dias, foram 600€. 

Devemos ir comer relva nos próximos tempos, que isto realmente é incomportável. 

Não sei bem o que fazer para recuperar este dinheiro, já pensei meter-me num part time só mesmo para tentar compensar... As coisas não andam fáceis.

E um animal é como um filho. Tem que ser tratado e não vai ser descartado.

E neste momento, só quero o meu menino bem. Noto que anda murcho, não anda a brincar quase nada. Também me parece que veio de lá traumatizado.



terça-feira, setembro 27

Psicólogo

Como disse há duas semanas sensivelmente, tenho notado diferenças, apesar de ter noção no longo caminho que ainda me falta.

Com esta questão do meu avô ter ido parar ao hospital, fui-me a baixo.

E aí, não há psicólogo nem ninguém que me arrebite. O meu chefe já reparou que não ando bem e vai-me tentando distrair também, mas o sentimento está cá.

O curioso, é que parece que isto tinha que acontecer, para ver mais familiares a sentirem essa necessidade.

A minha mãe tem andado nervosíssima. Finalmente admitiu. Para ela ouvir o médico ou enfermeiro a falarem, pede-me para estar com ela. E claro, eu estou. Duas nervosas devem ouvir melhor que uma só.

E no meio de uma destas idas ao hospital para ver o meu avô, ela admitiu finalmente também, que precisa de ir para um psicólogo. Aliás, ela e o meu pai. 

E apesar de saber que os motivos não são os melhores, fiquei feliz.

Já lhe disse que trato de marcar as consultas para os dois.

Eu sei que ela agora quer resolver esta situação do meu avô, mas também lhe disse que para nós podermos tratar dos outros, temos nós que estar bem também.

E ela acedeu ao meu pedido. Se for possível, tentar marcar para o meu psicólogo também. Penso que, se uma só pessoa concentrar todos os problemas da família, apesar de não partilhar nada meu com eles e nada deles, comigo, talvez consiga ter mais manobra para nos ajudar a todos. 

Porque ela compreende que há coisas que só se fala com ele, por muito que eu confie nela. Já sobrecarregada anda ela.

Mas fiquei feliz. Quero acreditar que, de alguma maneira, influenciei esta decisão deles.

O meu pai, que também não entende o porquê de eu andar no psicólogo, parece que também precisa e começou a sentir essa necessidade.

Estamos todos a levar porradas da vida, mas as pessoas finalmente admitirem que precisam de ajuda, que a vão procurar para tentar amenizar os efeitos negativos de tudo... Porque não é só o meu avô no hospital, foi o covid, são os nossos problemas pessoais...

Espero que se avizinhem, tirando o assunto avô, tempos de paz e reconciliação. Estou disposta a isso.



segunda-feira, setembro 26

Das férias

Não as senti como tal.

Não visitei nenhum sítio a que nunca tenha ido, não dormi até ao 12h, não passei os dias na praia, nada.

Com o meu avô e o cão doentes, não me consigo andar a divertir, lamento. Nem queria estar longe, caso precisassem de mim.

Como não fomos para lado nenhum, decidimos almoçar e jantar fora todos dias. Isso sim, deu para experimentar alguns sítios novos e gostei de alguns. Mas a minha cabeça não estava lá. O corpo estava, a cabeça, o coração, não.

Todos os dias a acordar às 8h e não dormia mais. Ainda consegui treinar alguns dias mas pouco mais.

Fomos à praia três vezes, mas assim meio a despachar.

Sinto-me tão cansada como quando fui.

Sinto que a minha energia foi drenada, em vez de restaurada.

O marido fez anos e nós fizemos 5 anos casados, mas foi um dia normal. Nem fiz questão de o tornar especial, nada. 

Só quero os meus bem, nada mais me interessa neste momento.

Aliás, até sinto que vim mais depressiva das férias. E está-se a notar na minha cara. Nada me anima. Nada me motiva. Tenho vontade de estar sozinha, sossegada.

Enfim.

Melhores dias virão, estou a contar com isso.



sábado, setembro 17

Até já prolongado

Ora bem, é fim-de-semana, mas eu também vou entrar de férias.

Na próxima semana vou estar de férias e tinha planos, mas agora já não. Não vamos para lado nenhum.

A ideia era, tentando sempre poupar o máximo, ir para a algum lado. Como está tudo tão caro, acabámos por pedir a casita emprestada, no parque de campismo onde está o irmão do marido e assim poupavamos a estadia.

Mas com o meu avô internado, o carro que precisou de um arranjo e o cão que teve que ser internado, já não vamos.

Com o tempo que se tem feito sentir, também não ia para lá fazer nada. Não vou para a praia, não vou passear à chuva, nada. E para isso, fico em casa.

Mas de qualquer modo, à partida, serão férias.

Nesse sentido, volto para a semana. Espero que com novidades boas.

Mas quero descansar. Quero dedicar-me ao meu livro. Quero dedicar-me ao desafio que propus a mim própria e quero dedicar-me a uma novidade que à partida vem aí.

Por aí, divirtam-se.



sexta-feira, setembro 16

Do DIU

Dois dias antes da retirada do DIU, tinha uma preparação para fazer.

Fiz um teste ao covid e deu negativo - 💪

Tinha que colocar dois comprimidos, um em cada dia, cá para dentro - e aqui começou o meu inferno. Os comprimidos, como eu referi, eram abortivos. Para quem está grávida no final, provocam o parto.

Eu nem ia abortar nem parir, mas senhores... Eram 2h30 da manhã do 1º dia e só desejava que um raio me partisse ao meio. Umas dores, que equiparo às do período, mas mais fortes, a noite toda! Não dormi nada!

Parecia que me estavam a torcer o útero. Virava para um lado, virava para o outro, levantava-me, eu sei lá e nada de as dores passarem. A médica bem podia ter avisado ou pelo menos dito para tomar algo para amenizar as mesmas. Mas não... 😒

Fiquei com a zona do útero super inchada. Parecia quando se bebe água para eles fazerem uma eco, sabem? Assim estava eu, bem barriguda.

Mas as dores, essas, continuaram no dia seguinte e, à noite, toca de colocar mais um comprimido. Vá lá que nessa 2ª noite correu melhor e as dores acalmaram. Dormi a noite toda e mais pudesse.

Se me estava a sentir nervosa, as dores fizeram com que me concentrasse só nelas. Quais nervos, quais quê.

Na manhã de Quarta, tomei mais 2 comprimidos, um calmante e um para as dores. Dirigi-me ao hospital com a certeza que o calmante nada fez.

Resumindo e baralhando, já me retiraram o DIU. Sim, doeu, mas consegui suportar. Queixei-me, claro. Mas tanto a médica como a assistente sabiam da minha ansiedade. Foram super compreensivas e fiquei-lhes muito grata.

Daqui a um mês volto lá, para saber se fico a tomar a pílula, se coloco outro diu.

Tenho 1 mês para me decidir senhores, 1 mês.

Mas finalmente este assunto está resolvido!



quinta-feira, setembro 15

Dos negócios próprios

Numa outra conversa com a minha irmã, fiquei completamente chocada com algumas das coisas que me disse. É a opinião dela, nem entrei por aí, mas fiquei a matutar naquilo que ela disse.


Eu comentei que, se ela estivesse em Lisboa, se calhar já me tinha atirado a abrir o meu negócio, pois tinha-a a ela para me ajudar.

Pois que me responde que "Deus me livre, trabalhar para a família".

Fiquei parva.

Se fossemos uma família que nos déssemos todo mal, até fazia sentido e aliás, se nos déssemos mal, nem a convidaria para trabalhar comigo, mas não se tratando desse caso, qual é o mal?

Ajudar o meu familiar a ter sucesso, o trabalho é pago, se ele se sair bem, é provável que eu me saia bem também, não vejo problema.

Pois que me diz que "Temos opiniões diferentes e isso não é o meu sonho".

Ora claro que não é o sonho dela, mas será que dali não poderia o dela realizar-se também?

E ok, temos opiniões diferentes, mas se eu é que investi, se eu é que estou a arriscar tudo, é claro que quem manda, sou eu. A dona do negócio, sou eu. Mas parece-me óbvio que, no final do dia, eu peça justificações daquilo que achar necessário. Mas não quer isso dizer que lhe tire a responsabilidade de fazer a função dela.


O meu irmão, já aqui referi, anda a ver se vale a pena comprar ou não a empresa do patrão. Se ele me convidasse para trabalhar com ele, acham que eu dizia que não? Claro que não! Para me matar a trabalhar, que seja para ajudar os meus! Pois acredito que, se ele tiver sucesso, eu tenho sucesso. O ordenado provavelmente iria ser maior. A facilidade de trabalhar remotamente, idem, o esforço de o ver vencer, provavelmente ia ajudar-me a vencer também.

Estarei errada?



quarta-feira, setembro 14

Luxos ou não?

Quem me segue, sabe que tanto eu como o marido, recebemos mais que o ordenado mínimo e não temos filhos.

Isso permite-nos fazer/ter algumas coisas que, noutras condições, talvez não conseguiríamos.

Temos as nossas despesas e acreditem quando vos digo que apesar de pelo menos eu conseguir poupar um bocadinho do ordenado, muitas vezes nem 10% consigo. (E baseando-me no meu mapa financeiro, o bolo é mesmo despesas fixas que, infelizmente, não consigo reduzir por agora).

Mas voltando ao tema de conversa, o que considerar luxo ou investimento?

Há dias, falava com a minha irmã (25 anos contra os meus 34 anos) e ela disse-me algumas coisas em que acredita que me fizeram confusão.

Ela quer engravidar, como já sabem, eu não estou para aí virada. 

Mas, digam-me o que disserem, para ter filhos, é preciso dinheiro. E não me faz sentido ter poupanças e estoirá-las com o nascimento de um bebé. Aquelas poupanças são a minha almofada financeira, não uma poupança para gastar em puericultura, por exemplo.

Então ela começou com a conversa que, arranjar as unhas é um luxo. Ir ao ginásio, é um luxo. 

Meus amigos, infelizmente sei de muita gente que mal tem dinheiro para a comida, quanto mais para ir arranjar as unhas, mas não refiram aquilo que eu disse, como luxos. 

Eu gastei, porque podia, óbvio, uma fortuna a arranjar os dentes. Se é um luxo? Não. É uma necessidade básica! Todos deveríamos ter acesso a dentista público. Acham que colocar aparelho é um luxo? Poderá ser considerado luxo sim, se for só por estética, mas no meu caso, por exemplo, já tinha dificuldades em comer.

Ir ao psicólogo é um luxo? Não. Só eu sei como estava a ficar a minha saúde e como em sinto agora. 

Ir ao ginásio é um luxo? Não. Se não fosse o ginásio, eu estaria bem pior da minha ansiedade.

Arranjar as unhas é um luxo? Também não o acho, pois a vida é claramente mais que trabalhar para os outros enriquecerem e pagar contas.

Agora se toda a gente tem acesso fácil a estas coisas? Mais uma vez e com muita pena minha, não, não têm.

Mas não lhe chamemos luxos. Pois não o são. Na minha ideia, são necessidades básicas que nem toda a gente tem acesso, INFELIZMENTE!

 

Comprar roupas de marcas, talvez seja um luxo. Comprar roupas mais baratas já não, principalmente se precisarmos delas.

Ter um grande carrão de marca, talvez seja um luxo. Ter um carro normal para ir trabalhar, não.

Ir viajar para o estrangeiro, talvez seja um luxo. Mas ter direito a férias e a não fazer nenhum nesse período, poder descansar, espairecer, divertimo-nos, não.


Aqui o problema está que somos quase chicoteados pela sociedade a achar que, só porque nos arranjamos, passamos férias fora cá dentro ou andamos no ginásio, somos ricos. 

Isto, a meu ver, são os mínimos! E todos, mas todos, deveríamos ter acesso a eles.

E ter um filho, por exemplo, não nos devia colocar entre a espada e a parede e termos que decidir se temos efectivamente o filho e deixamos de ter possibilidades de tratar de nós ou não o temos e conseguimos viver com a mínimo de "dignidade".



terça-feira, setembro 13

Psicólogo

Se em 6 meses eu noto diferenças brutais em mim, pequeninas individualmente mas, num todo, brutais, eu imagino o que 1 ano ou mais poderá trazer.

Crenças que nos limitam que caíram por terra, amor próprio que veio e tenho tentado aproveitá-lo ao máximo (não sei se vai embora ou tempo de duração do mesmo, por isso, é aproveitar), sinto-me mais forte, mais desinibida em certas partes, mais calma, ainda mais independente e finalmente, parece que me começo a sentir adulta.

Já aqui tinha comentado que às vezes me sentiam uma Srª de 90 anos, como uma miúda de 10. Agora, começo a sentir que tenho a idade que tenho, 34 anos.

Ainda tenho um longo caminho pela frente, quer seja com os meus medos/ansiedades em ir sozinha para aqui e para ali, quer seja na questão do amor próprio, etc, mas está a valer tão a pena...

O dinheiro faz-me falta para outras coisas? Talvez. Mas não vou desistir de mim. Está a valer cada cêntimo investido e acreditem nisto que vos digo, é um investimento.

A questão maior aqui, é que fui a única a ir para o psicólogo, mas a verdade é que à minha volta, as pessoas foram forçadas a mudar também.

A mudança, se já desconfiava disso, agora tenho a certeza absoluta, tem mesmo que partir de nós. Olho para o mundo com outros olhos. Não estou focada no negativo.

Se ainda tenho pensamentos negativos? Tenho sim e fazem parte e são necessários, mas não manter o foco neles... Ahhhh, é bom, bom, bom!







segunda-feira, setembro 12

Do fim-de-semana

Agradeço a quem desejou as melhoras ao meu avô.

Sexta saí do trabalho e fui logo despachar as compras. Como já sabia que ia ser um fim-de-semana diferente do habitual, tinha mesmo que ser assim.

O marido quis ir jantar fora numa tentativa de me distrair...  No final do jantar, estava no restaurante a chorar, por isso, pouco efeito fez.

Sábado fui treinar de manhã, numa tentativa de aliviar a cabeça de novo. Consegui treinar, mas sentia-me nervosa.

Fui almoçar, iniciei algumas limpezas e às 16h30 lá arranquei mais a minha mãe, para o hospital.

Domingo também lá fui e resumindo as visitas, só posso entrar eu ou a minha mãe. Fiz video-chamadas nos dois dias, para ele falar com a família toda. Achei graça ao facto de ele estar sempre a dizer adeus.

Achei-o animado e de aspecto, está bem. Mas já nos alertaram que, devido à idade, a 100% não vai ficar e por isso, deverá ir para um lar.

Vai começar a fazer fisio-terapia, mas realmente do lar não se deve livrar. 

E isto, é mais uma das coisas que me anda a tirar o sono. Acho que desde Quinta que passou que não faço mais nada a não ser chorar. Não está a ser fácil conseguir lidar com isto tudo. Não quero o meu avô longe, nem o quero perder. E tenho medo da ida dele para um lar. Eu só o posso visitar aos fins-de-semana.

Só posso desejar que realmente ele melhore e que consiga andar. Andar pelo menos já ajuda. E que recupere, mesmo se não for a 100%, grande parte da mobilidade do braço direito.

Eu sei que ele tem 91 anos, mas é o meu avô e só não faço o que não posso por ele. Por ele ou qualquer outro familiar.

O resto do meu fim-de-semana ainda deu para terminar as limpezas, fazer duas versões de uma receita e escrever umas linhas no meu livro.

Por aí, que fizeram?



sábado, setembro 10

Até já

Infelizmente não sei bem como vai ser o meu fds.

O meu avô foi parar ao hospital pois teve um avc e ficamos mais de 24h sem saber dele. Nem nos deixam entrar, nem ir para o hospital, nada.

Só ontem, já depois das 9h, consegui saber que estava bem disposto, mas com mazelas do AVC.

Vou lá hoje vê-lo, sozinha, que só pode entrar 1 pessoa por dia.

De resto, vão haver limpezas e quero ver se treino, que estou parada desde Terça e preciso mesmo. A minha cabeça precisa.

Ver se também faço receitas, já que daqui a 1 semana estarei de férias, se tudo correr bem.

Por aí, divirtam-se!



sexta-feira, setembro 9

Do trabalho

Toda a gente já sabe que a empresa onde me encontro não é das melhores pelos mais diversos motivos.

Mas, ou eu sou demasiado parva ou então não sei. É provável que seja eu que seja a parva no meio disto tudo, admito 😅

 

Pois então que colegas, que não têm brio nenhum profissional, deixam trabalho por fazer e pior, nem o horário cumprem (fazem menos horas) acham que merecem um ordenado melhor. Ok, até podem merecer, mas mereço eu antes um aumento! E começarem a trabalhar como deve de ser também era bom, principalmente se quer exigir aumento.


Pois então que colegas, que já saíram da empresa mas recebem um valor por fora para realizarem certas tarefas, admitiram a outras, que se estão a cagar para a empresa e por isso, mal respondem aos emails que lhes são enviados e não querem saber de nada. Ora se não quer saber, porque não diz isso mesmo e se despede? Sabe-lhe bem o dinheiro por fora, não é verdade?

Eu não consigo entender esta malta, juro-vos. Eu não conseguiria ser assim. É que não me faz sentido mesmo.

Se quero mais dinheiro? Quero! Se pretendia não trabalhar e recebê-lo à mesma? Óbvio! Mas trabalhar sem brio, dizer que ajudo mas depois não ligar nenhuma, não faz parte da minha pessoa.




quinta-feira, setembro 8

Crenças erradas ou limitantes

Ontem falei em crenças e realmente aqui, sem dúvida alguma, foi o psicólogo que me abriu os olhos.

Tinha algumas ideias pré definidas acerca da minha pessoa.

Frases que me foram ditas a vida toda e quer queiramos quer não, agarramo-nos a elas com unhas e dentes, muitas vezes para justificar até comportamentos. E passamos a achá-las como normais, como fazendo parte da nossa realidade.


A 1ª frase que sempre ouvi muitas vezes, é que era a maníaca das limpezas.

Comentei isso com o psicólogo e lá chegámos à conclusão que não, não sou maníaca nenhuma. Apenas sou cuidadosa. Gosto de ter as coisas limpas e asseadas. Tudo arrumado. Para mim, são os mínimos.

Porque serei eu a maníaca e não quem me "critica" os desleixados?

Já começaria a roçar o "maníaco" se lavasse cortinados todos os dias, por exemplo. Se andasse constantemente a limpar o pó. Várias vezes por dia aspirar o chão... Isso sim, já poderá ser um transtorno.

 

A 2ª frase que sempre ouvi muitas vezes, é que sou insensível, não tenho sentimentos.

Pois que foi outra crença que se desmitificou. Tenho sentimentos e bastantes e mais ainda, são bonitos. Posso não me saber exprimir, a conversa é outra, mas eles estão cá, pois claro.

Amo como toda a gente, sofro, algumas vezes, mais que muita gente... Cada um com os seus.


A 3ª frase que sempre ouvi muitas vezes, é que era dependente emocional (do marido, por exemplo)

Mais uma vez, ouvia as pessoas a dizerem-me isso e eu comecei a acreditar que sim, até por alguns comportamentos meus... Adivinhem? Não o sou. Ele explicou-me o que é ser, ao certo, dependente emocional e foi mais uma crença que caiu por terra.


Quem diz estas crenças, diz outras que poderemos ter e nem temos noção delas. Se puderem falar acerca das vossas com alguém neutro, façam-no. É o meu conselho.



quarta-feira, setembro 7

Mudança de mentalidade

Não sei se é da idade, das idas ao psicólogo, dos livros, da vida, do tempo ou tudo junto.

O que é certo é que sinto que mudei. Sinto e sei que mudei.

Finalmente vejo uma luz ao fundo do túnel em relação a este assunto e só vos digo, é bom de mais.

 

Amor próprio.

Coisa tão boa de se ter, mas tão difícil para o criar e manter. Pelo menos, para mim.

Quebrar crenças antigas, mudar pensamentos, olhar-me com outros olhos.

Acreditam que me comecei a sentir melhor em relação ao aspecto físico mesmo após ter feito uma avaliação corporal pouco tempo depois e essa avaliação ter dado que estava com mais gordura corporal ou como lhe chamam, massa gorda?

Eu vi os números mais altos (mas dentro ainda do saudável) mas sentia-me bem. E nem comecei a viver a minha vida com base nesse número. Foi libertador.

Melhor ainda, é que sei ou pelo menos desconfio, do momento em que se deu esse click. Essa mudança de mentalidade.

Quem me conhece pessoalmente ou pelo Insta, já viu fotos minhas e olhando, não via motivos para eu não gostar do que via também. Aliás, posso dizer que muita gente me dizia/diz "quem me dera ter o corpo que tens", portanto, só por aí podem ver. Mas realmente é uma coisa que tem que partir de nós. 

E agora, parte.

Olhar-me no espelho e elogiar-me, dizer palavras bonitas... Olhar-me ao espelho e começar a gostar do que vejo, é mesmo bom de mais. Não me ir a baixo tão facilmente. Aceitar-me. Não me abala que os outros não gostem, porque eu gosto e é isso que interessa.

Andar mais livre. Vestir uns calções ou vestidos que mostram mais as pernas e estar bem com isso.

Se continuo a ter celulite? Continuo e por mim, não a tinha. Mas parece que já a aceito melhor. Que se calhar não é assim tanta como os meus olhos a pintam... 

Sabem como ou porque mudei? Comecei a observar as outras mulheres. Nunca o fiz com base no julgamento, mas vi/vejo muitas que estão à vontade e têm corpos fora dos padrões que a sociedade quase nos obriga a ter, e vi que chamam a atenção à mesma, são interessantes, etc. Eu tenho um corpo fora do que é o padrão também. E está tudo bem.




terça-feira, setembro 6

É boa altura para começar

Sabem a fazer o quê?

Pensarem nas prendas de Natal!

Pensarem e se possível, começarem a comprar.

Perto do Natal as coisas aumentam ainda mais de preço, por isso, se querem evitar gastos acima do que pretendem, comecem já a ver e a comprar. Arranjem um cantinho aí em casa e comecem a guardar as coisas.

Principalmente se tiverem crianças a quem querem oferecer brinquedos, aproveitem as promoções dos 50% directos e não dos 50% em cartão. Poderá compensar, mas obrigam-se a ter que voltar a gastar mais dinheiro ainda por cima quando eles querem e não quando vocês querem. Atenção a isso.

Eu já tive uma ideia para os dois filhos da minha madrinha de casamento e vou oferecer, claro, um mealheiro a cada um.

Irei pintá-los, colocar um fundo e talvez uma frase, ainda não decidi. Mais um miminho e tenho os miúdos despachados.

A ela também queria oferecer um quadro desses, mas para colocar rolhas das garrafas de vinho. Ela sempre bebeu bem, então que prenda melhor? 😂 Infelizmente ainda não encontrei um fornecedor desse quadro para rolhas, só os encontro já feitos e não quero.

Ao namorado dela, uma garrafa de algo, que tenho que estar atenta às promoções e voilá.

Aos maridos de mais duas amigas, idem, garrafas. Por isso, vou andar atenta às promoções de vinhos/bebidas brancas e despacho o assunto.

A minha família é o mais difícil, tenho sempre que puxar mais pela cabeça, mas como tenho tempo, escuso de andar com stresses, comprar coisas inúteis à última de hora, gastar mais dinheiro que o que quero e por aí.

Ainda não tenho mais ideias, mas assim que tiver, venho cá contar 😁



segunda-feira, setembro 5

Do fim-de-semana

Sexta saí do trabalho e fui logo às compras, como já vem sendo hábito. Só sei que, sem trazer refeições quase nenhumas, gastei mais de 100€. Uma tristeza.

Sábado o marido teve uma prova e eu fui treinar. Fiz um treinão daqueles, estive lá perto de 2h.

Ainda conseguimos ir à praia 2h e li um bocado do meu livro.

Avançámos como pudemos com as limpezas pois Domingo tínhamos a festa de anos da prima dele. Apenas ficou o chão da casa por tratar, antes de se ir lá para a festa.

Por lá, correu tudo bem. Almoço simples e maioria só familiares.

Chegados a casa, foi acabar de tratar das coisas, brincar com o farrusco e dormir 😛

Mais uma semana, que vai ser passado com alguns nervos, pois Quarta, se tudo correr como planeado, vou tirar o meu DIU.

Por aí, que fizeram?



sábado, setembro 3

Até já

Ora 1º fim-de-semana de Setembro e já está ocupado.

O tempo não me parece bom de praia, mas se der, ainda quero ver se dou um lá um salto.

Vamos ter um lanche de aniversário, no Domingo, de uma prima dele e apesar de não me apetecer ir pelos mais diversos motivos, vamos há mesma e aproveito o passeio.

Entre este lanche e as limpezas, não sei se terei tempo para cozinhar algo.

O que vale é que ainda tenho algumas receitas por publicar e isso alivia-me um bocado.

De resto, ver se pelo menos faço um treino e se leio mais um bocado.

Por aí, divirtam-se.



sexta-feira, setembro 2

Bem vindo Setembro

Setembro! O mês em que tenho mais uma semana de férias 😛


Para o mês de Setembro já existem planos.... 

1 semana de férias, como referi;

Os anos do marido;

O nosso aniversário de casamento;

Finalmente tirar o meu DIU ou assim espero que seja;

1 masterclasse gratuita que vou participar, acerca de investimentos;

Tenho planos de começar a minha vida nos investimentos;

 

São bons planos, alguns que vão exigir mais de mim, mas a vida é isso mesmo.

Venha de lá esse Setembro, carregado de boas energias e planos concretizados. 



quinta-feira, setembro 1

Fervilhar ideias

Ando-me a sentir uma idiota 😅

As ideias fervilham por todos os meus poros. Pena ainda não ter conseguido colocar muito em prática, mas eu chego lá, oh se chego.

 

Escrever o meu livro, que já conta com a modesta quantidade de 120 páginas;

Investir na bolsa (ando a estudar para isso) e vou arriscar um bocado;

O desafio culinário que vos falei;

Arranjar umas "cobaias" para provarem a minha comida, pagando essas cobaias um X, como se fosse um negócio a sério, com entrega e tudo;

Ver se uma pessoa amiga avança com uma ideia de negócio dele e eu o ajudo/participo nele;

Continuar com a ideia dos mealheiros, indo elevar um bocado a fasquia, ou pelo menos tentar.


Ideias não me têm faltado, às vezes falta-me é tempo! 😐

Preciso de algum apoio em algumas áreas, mas não vou desistir, não vou mesmo.


E sabem porque escrevo?

Não para fazer inveja ou sei lá o que possam pensar... É que quem escreve, visualiza e acredita no que está a escrever, tem mais probabilidades de realizar as coisas.



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