terça-feira, setembro 17

Das pessoas

Prefiro vir falar já, antes que me esqueça e aliás, nem sei se já não falei aqui deste assunto, mas nunca é demais repetir.

Eu ontem disse que não achei grande graça à feira (talvez) por causa da companhia.

Tenho que explicar....

O meu marido é uma pessoa muito.... dada.

Ao contrário de mim, faz amigos com uma facilidade do caraças.

Ele sabe que eu quero "fazer amigos" e conhecer pessoal novo, mas não entende que não quero conhecer por intermédio dele. Quero fazê-lo sozinha e quem eu quero.

Como é óbvio, da mesma maneira que ele só conhece mulheres, eu tenho preferência por homens porque os dramas são bem menores.

No entanto, ele sabe desta minha "luta" e então tenta "impingir" os amigos dele.
E esta malta do ginásio é sinal disso.

Já lhe disse para não insistir, que eu é que sei, mas ele insiste. E eu acabo por me passar da cabeça.

Ainda por cima, maioritariamente são mulheres!
E quando eu não vou, ele está sempre com elas.

E é aqui que começa o stress.

Eu não acho graça nenhuma, ele diz que não tem mal. Mas depois quando vai mais gente, quer que eu vá e que esteja bem.
Não estou. Irrita-me que se metam na nossa vida, que me façam perguntas de merda e por aí...
Pior, o meu marido muda automaticamente e eu quase que deixo de existir. Só não deixo de existir mesmo porque ele vê a minha cara de poucos amigos.

Irrita-me que só falem da mesma coisa (ginásio) e sei lá que mais. E depois querem passar a vida a combinar coisas para o fim-de-semana e estarmos os fins-de-semana todos juntos. Já disse que não. Tenho eu os meus amigos e não estou com eles, para estar com esta gente?????

Já disse, até podem ser simpáticas e eu também nunca tratei mal ninguém, mas não me peçam para ser amiga delas!
Não consigo! Nem cá falsos sorrisos!
Eu não consigo ser amiga ou chamar as pessoas de amigas, como ele faz, sem ter bases!

Para mim, são conhecidas e não tenho que passar a vida com elas.
Não confio nelas, acho que passam demasiado tempo umas com as outras e só estou há espera que a bolha rebente...

Mas... e fazer o marido entender isto?

Se calhar vocês também não vão entender e isto até poderá passar por uma questão de feitio da minha parte, mas é assim que sou.


6 comentários:

Cynthia disse...

Consigo entender o teu ponto de vista, a sério que sim. A parte de estarem sempre a falar de ginásio e afins. Contudo, cheira-me que talvez se fosse um grupo de homens não te incomodava tanto o teu marido passar tanto tempo com eles. Queres um conselho? Não percas tempo a tentar convencê-lo do teu ponto de vista. Não sou de generalizar, mas daquilo que tenho experienciado até hoje, concluo que a maioria dos homens não é muito perspicaz...

Ariana Artur disse...

A maioria das vezes que eu e o maridão não conseguimos chegar a um entendimento deveu -se a termos desistido de nos fazermos entender cedo demais. A falar (mesmo vezes sem conta sobre a mesma coisa, mas de diferentes ângulos) chegamos a um meio termo, que seja confortável para os dois, é que não deixe nenhum com a sensação de ignorado ou desprezado.
Chateia ter de pedir para falar do mesmo? Chateia. Mas desde que eu não perca a calma e a razão, o maridão acaba por mostrar que me entende e que é razoável.
Não sei outro conselho para dar a não ser esse: falar. Falar sempre e sobre tudo...
Beijinhos

Isa Sá disse...

Não é fácil a situação....

Isabel Sá  
Brilhos da Moda

Os meus momentos favoritos disse...

A parte de serem só Mulheres também não sei se me agradaria.
Mas aí talvez fizesse diferente, impunha mesmo a minha presença ( acho eu ), mas sabes que quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro.
Beijinhos

A Teia Dos 20 Mais x! disse...

Não te vou censurar porque sou igualzinha.

Não tenho nem temos de aturar aquilo que não queremos, e as parvas que se põem com cada conversa que só apetece perguntar onde é que estão??

Esporadicamente tudo ok, até para ele ver que gostas de o acompanhar nos gostos dele, mas todos os fds? santa paciência, até ele devia dizer não, é preciso tempo a dois.

beijinho, e não te sintas mal, é perfeitamente natural sentires-te assim :)

Marisa Reis disse...

Sou igual por isso nem dou palpites. Eu ando no ginásio há mais de um ano mas sou antissocial o suficiente para não fazer programas com o pessoal de lá...Os conhecidos do ginásio são isso mesmo... não são amigos.

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