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sexta-feira, março 7

Da mãe

Na semana passada, um dia depois de a ter ido ver ao hospital, ela falou que ia lá uma Assistente Social para tentar perceber quais as reais condições quando ela tiver alta.

Deu-me a entender que ia dizer que realmente não tinha condições para regressar, para já, a casa. Vive num 1º andar e não pode andar a fazer esforços. O meu pai, com o problema que tem, mal a pode ajudar também e claro, não está habituado a fazer nenhum...

Fiquei com uma pulga atrás da orelha, quando desligamos a chamada. E até disse à minha irmã isto da Assistente Social e que estava com medo que a reencaminhassem para um lar 😞

Sim, mesmo que fosse temporário, já lá tive o meu avô e vi bem o que não tratam deles e não lhes dão os cuidados que precisam. Logo, não queria a minha mãe lá.

Mas foi um desabafo, mas tive que o ter, pois comecei a sentir-me super nervosa.

A verdade é que a pulga ficou tão aqui entranhada, que me comecei a sentir mal. Ansiosa já estou habituada a estar/ficar, mas com a gravidez até que tenho andado controlada. Mas neste dia, por causa desta conversa, descontrolou aqui a coisa e não sei se realmente foi de estar grávida, mas senti-me mesmo mal.

Só depois de voltar a falar com a minha mãe, é que lá me acalmei.

Ainda lhe disse que, à falta de solução melhor, tem a minha casa à sua disposição.

Logo agora que já não tenho a cama dos hóspedes, mas não faz mal, alguma coisa se devia arranjar. 

E eu a estar 3 dias a trabalhar em casa, sempre a acompanhava melhor.

Ela veio para casa e pelos vistos tem que fazer a vida normal. Mais devagar ainda, mas normal. E lá anda ela. O meu pai, graças a Deus, tem ajudado e ao que parece, o meu irmão também. Pouco, mas lá vai fazendo alguma coisa. Eu bem disse que ela era uma guerreira.



quarta-feira, janeiro 8

Não há bela sem senão...

Se podemos considerar o facto de eu ter engravidado, como uma boa notícia (os exames indicam que está tudo bem), a verdade é que, poucos dias depois de eu contar aos meus, recebi uma má notícia.

Por muito que vá correr tudo bem, que não tem outra hipótese (ouviram, aí em cima?!), a verdade é que me deitou a baixo.

A minha mãe e pai foram, no mesmo dia, fazer uma endoscopia e uma colonoscopia. Com uma anestesia geral, fizeram logo os dois exames, os dois.

O meu irmão foi com eles, pois tinham mesmo que estar acompanhados.

Eis que, no próprio dia, 04 de Dezembro de 2024, a minha mãe (pois claro, esta Srª é que tem sempre tudo, ainda não percebi porquê 😔) descobre que tem um tumor nos intestinos.

Mais uma vez. 

É a 3ª vez, não no mesmo sítio, mas é a 3ª vez que estamos a passar por isto!

Chorei, não à frente dela, mas fi-lo.

O meu medo, e o dela, é real. 

Só me disse, seja o que Deus quiser.

E eu comecei, pois claro, a questionar-me, o porquê?!

Porquê agora? Porquê este timing?

Agora que é avó e irá ser, se Deus quiser, avó pela 2ª vez, agora que pode acompanhar a minha gravidez do início ao fim, agora que anda felicíssima, agora que anda toda babada, porquê?

Já sei, Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores guerreiros. Mas esta guerreira já provou o que tinha que provar e já chega, porra!

Parece que todos os anos tem que haver uma merda qualquer.

Preciso de me acalmar, preciso de não chorar à frente dela e preciso, ainda mais, de cuidar dela.

Só que também preciso de cuidar de mim. Dê lá por onde der. Mas não é fácil.

Como disse, sinto-me frágil, não de fraqueza, mas os enjoos não ajudam e o cansaço também não. E a minha cabeça ainda não está a aceitar isto facilmente. E leva logo outro embate.

Seja mesmo o que Deus quiser e ele vai querer mesmo que isto passe.

Já me disseram que é dos mais fáceis de tratar e de maior taxa de sucesso, mas a minha cabeça entra em espiral de pensamentos que, enfim...

Força e os olhinhos todos postos nela, para que ela se cure, é a única coisa que desejo.



sexta-feira, janeiro 26

Do meu problema de saúde

Como vos disse, estou doente desde para aí a passagem de ano.

Comecei com a constipação do costume, supostamente. Mas depois, uma tosse horrível, perda de voz, noites mal dormidas, lá fui falando com vários médicos.

Comecei por ter uma infecção nos brônquios. Só agora começou a passar mas ainda sinto aqui alguma coisa. Portanto, ainda não saiu tudo, mas está a ir. Tosse muito pouca agora e tenho dormido muito melhor, finalmente.

Entre vários remédios que foram tomados, reforçados, trocados... Entre várias conversas com vários médicos e ter ligado para a saúde 24 e terem-me finalmente levado a ser vista por um médico no Centro de Saúde, lá me auscultaram e a infecção parece que realmente está a desaparecer, apesar de ainda ter alguma expetoração.

Estava a tomar um xarope para tosse seca e tive que parar, por causa da expetoração. 

Só que, no meio dessas chamadas, um dos médicos disse que a perda de voz podia ser devido a duas situações e eu admito, só me lembro de uma, pois é a que tenho. Problemas na tiroide.

Descobriram-me em Dezembro passado, um nódulo na Tiroide com 2cm. Antes não existia e então, cresceu do nada, no espaço de 1 ano. 

E pode ser este nódulo que me está a criar estes problemas todos.

A perda de voz, por estar a tocar nas cordas vocais e o sentir uma coisa na garganta, por estar a tocar na garganta.

E a partir daqui, entrei numa espiral depressiva, pois disseram-me que convinha ir fazer rapidamente um exame. Uma cintigrafia.

Basicamente é perceber que nódulo é este. E se é maligno ou não.

Já me fartei de chorar, mas agora já estou mais calma.

Se for maligno, tenho que operar, claro. E, à partida, sai a tiroide toda e não será preciso Quimio nem Rádio.... Se for benigno, espero que sim, posso não ter que ser operada sequer, só controlar. A não ser que realmente seja o nódulo que está aqui a criar isto tudo.

De uma simples constipação, falou-se do nódulo e agora estou há espera da próxima Terça, que finalmente marcaram o exame, para ver se basicamente tenho ou não um cancro.

Mais uma vez, espero mesmo que não seja nada. Que seja só mais um susto da vida, para ver se eu acordo. E que não precise já de ser operada.

O meu 2023 foi uma valente merda, dentro de algumas coisas boas, claro... Mas o meu 2024 não está a ser melhor. Pelo contrário, até está a ser assustador.

Quero e estou-me a agarrar ao facto de eu ser saudável e sempre ter sido, sou forte e nunca sofri nada mais que estas ditas constipações/gripes... Mas o medo está lá.

Acreditem, tive medo de ligar e marcar o exame, mas teve que ser.

Tenho medo da data, apesar de querer realizá-lo ontem! 

A médica que me auscultou já tentou acalmar dizendo que 90% dos nódulos, não são tumores. Aparecem porque sim, alterações hormonais. E que realmente se for algo de mau, tira-se a tiroide toda e pronto, normalmente não se passa mais nada.

Claro, no meio disto tudo, problemas na tiroide fazem o peso oscilar... E isso mexe imenso também com o meu psicológico. Mas uma coisa de cada vez. 1º quero saber o que tenho e se tenho algo. 
Só depois deste exame é que poderei avançar para o resto, se tiver que avançar para algo.



sexta-feira, setembro 15

Do avô

Já fez dois meses que o perdi. 2 meses!

Só agora a parte do lar ficou resolvida e portanto, a partir de agora posso tentar ver em como me posso mexer e fazer a devida queixa.

Soubemos que o amigo do meu avô, lá no lar, tem andado muito em baixo. Só agora é que começou a arrebitar. Já disse à minha mãe para o irmos lá ver e levo-lhe um arroz doce, que o Sr. tantas saudades tem de comer.

Não sei é se estarei preparada, ou a minha mãe, para lá ir. Uma vez que íamos lá para ver o meu avô.

E eu, a saber que cada dia é um dia, pensei estar melhor. Quer dizer, e estou! Já não choro todos dias. Às vezes parece que me "esqueço" que o meu avô não está cá e quero ir vê-lo, mas depois cai a fixa e sei que não posso...

Mas a minha mãe voltou a transferir uma tranche da herança que ele nos queria dar e quando a vi na minha conta, comecei a chorar. E estava no trabalho.

Comecei a chorar porque foi de novo aquela chapada que ele já cá não está.

Claro que o dinheiro dá jeito, apesar de eu nem mexer nele, eu sei que ele está lá. Sei que foi dado com amor e ele está em paz, mas pelos vistos, eu ainda não.

Senti o aperto no coração. Senti falta dele, de o ver, de falar com ele.

O Psicólogo disse e afirma que era o meu "modelo masculino" devido a não falar com o meu pai. Uma "substituição", digamos assim.

Talvez sim, é bem provável. 

E por isso, custa ainda mais.

Mas só sei que o quero deixar orgulhoso. E acho que consegui e vou conseguir mais vezes.

Olha por nós aí de cima, avô.



quarta-feira, agosto 9

A revolta pelo meu avô

Dizem que há várias fases no luto. A revolta penso ser uma delas, mas acreditem, ainda antes dele falecer, já a tinha!

No fim-de-semana que vos contei que decidimos, entre todos os familiares responsáveis, levar o meu avô para o hospital, a minha revolta para com o lar, tem sido mais que muita.

E só ainda não fiz nada, quer queixa, quer denúncia, quer tudo, porque a minha mãe ainda não mo permitiu.

Ao meu avô, já não posso salvar, mas se conseguir salvar algum outro idoso, assim o farei, se conseguir.

A ideia que passavam era que realmente o meu avô já tinha desistido de viver. O coração estava fraco e por isso mal comia. 

Uma das Srªs do lar, a dizer que lhe dava muita água, que era aquilo que ele mais bebia!

Pois que chegado ao hospital e umas horas depois, soubemos que além da infecção respiratória, tinha infecção urinária! E que estava para lá de desidratado!

Quer dizer, além de terem mentido no que toca a dar-lhes água, mentiram em tudo o resto.

Eu tinha quase a certeza que o meu avô não desistira! Mas não sabíamos se aguentaria o mal que lhe fizeram!

Iam-no deixar morrer à fome e à sede! Cheio de dores e ele sem poder se queixar! Os gritos dele, eram mudos. A expressão era de dor, mas não saía som nenhum.

Chegávamos lá e claro, elas sempre todas muito atenciosas. Diziam para não o alimentarmos porque ele já não conseguia, que se engasgava muito e em vez de o levarem ao hospital, diziam que era ele já a morrer. Até podia ser, mas há dignidade!!

De facto o corpo dele podia já não estar a corresponder, mas só sei que ele foi mal tratado!

Toda a gente tem direito nem que seja a cuidados paliativos! 

Só de imaginar, 3 dias, TRÊS dias, ele sem comer e a beber nada mais que a água que a minha mãe lhe dava!

Filhos da puta!

Já disse à minha mãe que quero uma reunião com o dono do lar e com o suposto "médico" e se eu conseguir, quero um relatório médico a falar da negligência para com ele.

É uma tristeza chegar-se a esta idade e sentir que somos, sei lá, um saco de pancada ou um saco de lixo que podem deixar ali... É um ser humano! Nem uma cama para estar esticado tinha! Mais de 2 semanas acamado e todo encolhido!

E a fisioterapia que disseram que faziam, nunca fizeram nada e ele cada vez se mexia menos! Nojentas estas pessoas!

Não têm pais? Avós? Não têm familiares? Gostavam que lhes fizessem o mesmo aos familiares ou a eles?

Filhos da puta! É a única coisa que consigo dizer.

Mas isto não fica assim, não fica não. Ou eu não me chamo Cláudia!



quarta-feira, maio 3

Do lar do avô

Isto é uma tristeza.

A minha mãe bem refila, mas parece que de nada serve. Pior, se os outros utentes não têm visitas, se não se conseguem orientar com nada, é óbvio que nunca irão refilar.

Mas o que dizem é que têm que ser eles a refilar também. E os familiares. 

Eu bem tenho visto a minha mãe a refilar, porque não lhe podem tratar assim do pai. Eu ainda não me meti ao barulho porque sei que não vai ser bonito quando o fizer.

Desde não lhe colocarem os aparelhos nos ouvidos, que ele não ouve nada, não lhe colocarem os óculos, que ele não vê nada, às sessões de fisioterapia que metem medo ao susto.

De início, até assinar contrato, era tudo maravilhas. Agora é uma boa merda.

Sessões de fisioterapia que eram 5 vezes por semana, supostamente, são apenas 3. E não o vemos a evoluir, muito pelo contrário.

Dão costeletas aos utentes, sendo que não têm dentes, capacidades motoras para as cortar, etc.

Refilamos. Deixaram de dar carne.

Uma das refeições foi esparguete com batata cozida.

Mas que raio é isto?

Não estamos a falar de 100€ por mês para tratarem dele! Estamos a falar em mais de 1200€!

Já foi parar duas vezes ao hospital por causa dos diabetes. Depois, não está a evoluir com a fisioterapia da treta. Sente-se fraco e em baixo por causa da alimentação... Isto é inadmissível!

Sim, ali não os tratam mal a nível físico, mas realmente aquilo não parece ter condições nenhumas. E é uma falta de respeito brutal!

Já pensei fazer denuncia anónima para ir lá uma entidade averiguar as condições quer do espaço, quer da comida.

É que cada vez vamos sabendo mais coisas que não fazem sentido. Deitam-nos às 20h. Ficam até ao outro dia sem comer?

Ficam mais de 10h deitados, quando muitos não se conseguem mexer?

Levantam-se da cama para se sentarem mais de 8h por dia no sofá!

Não vêm tv, não ouvem rádio, não há jogos, pinturas, nada!

Pior e que também me faz muita confusão, é que nem à janela os colocam, para apanharem um bocado de sol!

Eu só queria ter dinheiro para poder eu abrir um lar e dar um resto de dias felizes a quem lá estivesse. E ao mínimo descuido por parte de quem tratasse deles, rua!

Sim, eu sei que não é um trabalho fácil. Mas só o aceita quem quer. Se eu sei que para mim não dava, não vou para lá. Mas se fosse, ter o mínimo de cuidados com o que acabei de dizer. 

Eu sei também que a culpa nem é das Srªs que estão lá a tratar deles. A culpa vem de cima. Gostava de saber se têm lá os pais deles ou os avós.

Tristeza de final de vida.


 

quarta-feira, dezembro 21

Como não há duas sem três...

A minha mãe tem um problema de saúde, de novo! 😞

Ela começou a ter alguma comichão num dos olhos. Começou a ficar vermelho e a aparecerem umas borbulhas.

Eu sempre a dizer para ir ao hospital, ainda por cima é no olho onde já teve um cancro, por isso, todo o cuidado é pouco! Mas não, teimosa não foi ao hospital. Foi à farmácia. E depois fez uma tele consulta, sem câmara para a poderem ver.

Disseram que era conjuntivite, vista irritada, etc.

Mas aquilo não passava.

Até que eu me passei.

"Ou vais imediatamente marcar uma consulta no médico privado, ou marco eu e vais" - disse-lhe eu, já a perder a paciência (chega a uma idade que ficamos pais deles, é verdade).

Quando lhe voltei a ligar, já tinha finalmente marcado a consulta.

Quando foi lá, saiu com um veredito completamente diferente do que lhe tinham dito... afinal tem herpes! Falaram em zona e herpes. Não percebi bem.

A minha mãe, neste momento, tem +/- este aspecto: aqui (Podem abrir o link, não consigo colocar a foto)

Eu, que esta semana só a vi passado uma semana, quando ela me entra no carro com este aspecto, mas com as borbulhas cheias de betadine, até me assustei. Ela pinta sempre tudo muito rosa, muito calmo, mas sei que ela está a rebentar por dentro. Isto poderá ser uma consequência disso!

Pior, é que se isto não for bem curado ou por ter deixado "arrastar", ela pode perder a vista deste olho 😭

Que Deus ma proteja, já que eu não posso nem consigo fazer mais do que o que faço.

Isto acabou por alastrar para o outro olho e testa, mas como controlou a tempo nesse olho, não ficou assim e não deixou de ver na totalidade.

Minha rica mãe, melhora rápido 💖



quarta-feira, maio 25

Casamento

Não tenho falado muito sobre o mesmo porque, de facto, não há muito a falar.

E apesar de tudo, não quero expor em demasia a minha vida privada.

Mas posso dizer que vai indo e por um fio.

Mais uma vez, não vou entrar em pormenores, mas posso dizer que é triste. Chegar ao fim de 17 anos e ver que as coisas vão indo.

Já pouco ou nada posso fazer. Já mudei, continuo a mudar, estou a fazer por mim, resolver os meus "monstros". Mas da outra parte, zero. E eu não posso nem quero obrigar ninguém a mudar ou a fazer o mesmo que eu. A tratar-se, por exemplo.

Então vamos indo. Não consigo descrever isto de outra maneira.

Indo...

Não vou dizer que uns dias têm sido melhores que outros. Mas posso dizer que tem existido uma constante de decisões infelizes.

Se o problema está nos dois? Está.

Se a culpa é dos dois? É.

Mas sinto, neste momento, que só um lado se esforça, se dedica e não pode ser.

Pior é que têm havido mais coisas que não se explicam, mas batem de uma maneira cá dentro que dói.

Mas é o que é.

Só repito, é triste. 17 anos.

Sei que já me queixo há muitos anos. Mas não consigo, infelizmente, tomar uma decisão. Pelo menos, por agora. Mas ando a pensar e a minha paciência tem limites. E a minha sanidade mental está 1º.

Por mais que me foque em mim, sei que tenho aqui um peso morto agarrado.

A ver vamos, cenas de um próximo episódio.


 

quarta-feira, novembro 24

Desabafo

Na semana passada, soube que uma colega minha da faculdade, com 62 anos, faleceu.

Já não nos víamos há que tempos, mas quando soube da notícia, custou-me a digerir.

Custa sempre. Principalmente se é alguém que conhecemos. Mesmo que pouco.

E se isto me/nos faz pensar na vida, e que passamos o tempo todo chateados, amuados, stressados, etc, a verdade é que depois, nada muda.

Tentamos sempre mudar algo, pensamos no "não, agora é que vai ser" ou no típico "a vida é curta de mais" mas infelizmente é sempre a curto prazo. Voltamos à nossa rotina rapidamente.

Achamos sempre que vamos cá estar ad aeternum, que os nosso vão cá estar igualmente tanto tempo, mas a vida é mesmo uma incógnita. Nada sabemos dela.

Ela partiu pela doença da moda (digo isto com uma grande tristeza no peito pois já perdi pessoas pela mesma doença) - um cancro.

Eu própria já apanhei dois sustos que, graças a Deus, não passaram disso mesmo, sustos.

Mas uma coisa me deixa feliz nesta minha colega. Sei que curtiu à grande nos últimos tempos.

Ela saltou de avião, ela renovou os votos de casamento numa ilha paradisíaca, adoptou dois cães e mimava-os por demais, partilhou alegrias com amigos, família, viajou, eu sei lá. Acho que até uma tatoo ela fez! E isto deixa-me de coração cheio, apesar da tristeza.

Sei que foi muito amada, querida por todos e que todos se sentiram amados por ela.



quarta-feira, julho 29

A tentar vir ao de cima de novo

Pois é, sinto-me de novo lá no fundo do poço, ou lá perto.

Nem nas férias melhorei. Não senti que fossem férias como vos disse, nada. Continuei a sentir-me cansada, mas principalmente, triste.

Pois que já saiu o resultado daqueles testes para a Administração Pública e fui excluída.
Eu e mais uns milhares, claro, mas eu não entrei.

Fui-me abaixo.

Era o que mais queria. Era o que mais precisava. Era o que mais desejava.

Senti ficar-me sem chão de novo. Senti que o Universo/Deus/sei lá me virou as costas de novo.
Deixei de agradecer nos dias a seguir. Senti muita raiva.
Não consigo explicar o turbilhão que vai aqui dentro.

Porque era o empurrão que faltava para eu organizar a minha vida, a bem ou a mal.
Já tinha tudo pensado e era mesmo o que me faltava para dar aquele passo.

Sinto que voltei à estaca zero.

Já voltei a agradecer diariamente, mas nem sempre é sentido. Nem agradeço tudo.

Sei que o tenho que fazer porque sei que tenho muitas coisas boas na vida, mas estou mesmo de novo muito em baixo.

Sinto-me perdida.

Quero ir buscar forças e acreditar que as coisas vão melhorar e vou conseguir, mas não está fácil.


quinta-feira, dezembro 12

Divórcio

Pelos vistos é inevitável.

Andamos a tentar, andamos a lutar, mas de pouco ou nada tem servido.

As nossas diferenças são muitas e gigantescas, ele tem uns propósitos na vida e eu tenho outros, ele acha coisas que não tem mal nenhum e eu acho que têm muito mal...

Cada vez me sinto mais num poço sem fundo e não consigo sair de lá e não sei até que ponto a culpa não será dele.

Somos os dois culpados, não digo que não, eu também erro, mas ele foi quem provocou mais esta situação.

Aliás, já o disse e repito, tenho a certeza que o marido achava mesmo que ter uma casa e viver em união era amor e uma cabana, sem responsabilidades.
Mas não é.

E parece-me que anda com vontade de fazer vida de solteiro. E também não o pode.

Sinto-me muito sozinha, mesmo com ele ao lado.

Voltou a tocar no assunto dos filhos e eu, apesar de não dizer nunca, já começo a pensar que até na questão da educação dos filhos vamos ter problemas.

 São quase 15 anos e é uma vida, principalmente para mim, que não conheço outra realidade.

Não está a ser fácil e sempre que penso ou falo, choro..

Mas também passar a vida assim não é nada.


terça-feira, julho 16

Dúvidas e mais dúvidas

Até à data, a empresa que me pareceu ser a melhor para mim, com a função mais adequada, ainda não disse nada.

É certo que as coisas atrasam, nem sempre cumprem os prazos que dizem e ainda estou a aguardar... mas claro que desmotiva um bocado.

No entanto, tive mais uma entrevista, a 2ª fase, para outra empresa.

A função é para a área financeira e fica pertíssimo de minha casa.
800€ nos primeiros três meses (esses, à experiência) e depois, se tudo correr bem, o ordenado poderá aumentar.

Em termos de funções, como houve uma reestruturação da empresa, passa por inserir dados no programa e fazer lançamentos contabilísticos; Tesouraria; Fechos mensais, reports, etc...
Vai de encontro com o que procuro em termos de funções e até me parece ser um desafio interessante, já que é para quem entre, ajudar na própria reestruturação.

O meu problema prende-se mesmo porque não considero uma empresa estável.
Existem muitas reclamações a nível das vendas. É certo que não é o que vou fazer, mas os receios instalam-se.

Também me preocupa a rotatividade da empresa, uma vez que percebi na entrevista, que estão constantemente a sair e a entrar pessoas e, a pessoa com mais anos na empresa está lá apenas há 4 anos.

Lá vêm as dúvidas.

Já sei que não é trabalho que vá durar muito...

Arrisco? Não arrisco?
É perto de casa, o ordenado é baixo mas não tenho que gastar dinheiro em gasolina e portagens.
O horário é o normal. 9h - 18h.
A função, lá está, parece um desafio.

Por outro lado, a rotatividade, poucas pessoas com muito tempo de casa. Trabalho que, se durar 2 anos, não é nada mau.

E volto à estaca zero, sem saber se desisto disto tudo e dou, por agora, um tempo à procura de trabalho e tenho férias, se arrisco, sem medos, porque mesmo que corra mal, penso que consigo voltar aos 9 meses que me faltam de subsídio de desemprego.

E lá ando eu, constantemente a saltitar...

Sinto que só tomo más decisões e sinto-me de novo a afundar...


terça-feira, junho 25

Das entrevistas

Cá estou eu de novo a falar das entrevistas que tive porque, mais uma vez, anda a ser demais.

É óptimo, mas óptimo mesmo, eu ser considerada para as entrevistas. É bom sinal. É sinal que estou no bom caminho.
Mas estou cansada de ir a entrevistas que depois não passam disso mesmo. 

Pode ainda ser cedo para falar, tanta coisa ainda pode mudar, mas até à data ainda não obtive respostas.

Mas bem, as entrevistas.

A 1ª que tive, foi num hospital.
Estava super contente, ia finalmente conseguir entrar na Administração Pública!
Qual quê. Entrava como Técnica Superior, excelente, mas com um contrato de substituição.
Quer isto dizer que ao fim de 6 meses estava novamente na rua.
Se por acaso me quisessem contratar, tinham que pedir autorização ao Ministério e tinham que abrir concurso. E se aparecesse alguém com mais experiência, lá ia a Cláudia com o caraças.

Efectivamente fui seleccionada, mas optei por recusar a oferta.

A instabilidade é mais que muita e para ficar a trabalhar de 6 em 6 meses e andar sempre a saltitar, não me parece uma boa opção.

A 2ª, 3ª e 4ª entrevistas, foram diversificadas.

Tudo em locais relativamente perto, nada por aí além e tudo acessível em termos de transportes.

Uma oferecia 1000€, a outra 800€ e a última, que foi o IEFP que me apresentou, 600€.
Tudo valores brutos.
O horário igual em todas, folgas ao fim-de-semana.

O pior?

Novamente contratos de substituição.
Não há previsões de recrutamento a seguir ao termo deste contrato, nada.

Se por acaso a proposta avançar, talvez acabe por aceitar o dos 1000€, não pelo ordenado, mas pela função em si, que acaba por culminar um pouco com tudo o que já fiz.
E sempre me garantiram um contrato de 1 ano, pelo menos. Em substituição também, apenas para substituir a pessoa de baixa prolongada, mas sempre era 1 ano.

Não me interpretem mal, não ando a ser exigente, ou talvez até ande.
Mas vejo os anos a passarem, eu já tenho 31 e realmente não me parece, de todo, uma boa escolha andar a saltitar de empresa em empresa de 6 em 6 meses.

Estar sempre em constante adaptação, estar sempre a mudar de vida e hábitos, não ter estabilidade, não ter certezas nenhumas, estar sempre a ter formação, estar sempre em entrevistas, estar sempre com os meus nervos, tudo....

Não aguento muito mais esta vida.

Sei que é normal nos dias que correm, mudar-se de emprego e que acabaram os trabalhos para a vida, mas tanta instabilidade também não é de todo bom, nem saudável, tendo em conta o meu historial de nervos e afins.

Resta-me continuar a procurar e agora talvez parar um bocado com o envio de curriculuns.
Talvez férias seja o que eu precise mesmo e vou tentar acabar o estágio, já que faltam pouco mais de 15 dias.


sexta-feira, maio 10

Ai como isto anda....

Como vos disse, tive que sair do Reiki por causa dos horários e por causa dos valores praticados, que, não sendo muito caro, tornavam-se insuportáveis.

O problema é que vou ter mesmo que voltar, se não quiser ficar com uma depressão a sério.

Como já referi, sinto que o estágio não está a correr bem e pior, acabando o estágio, volto a ter que procurar trabalho e voltam os medos, as inseguranças....

Já vai fazer 5 meses que estou desempregada e já é coisa que começa a mexer comigo.

Não pensem que estou maluca e não sei o que digo. Eu como nunca estive parada, efectivamente não sinto que estive desempregada, mas infelizmente é a minha realidade.

E eu quero trabalhar!
Mas quero ser feliz no meu local de trabalho.

Se tiver que ir trabalhar para um local para ser infeliz eternamente, já sei que não vai correr bem.

E é o que está a acontecer com o estágio e daí a minha necessidade de voltar ao Reiki.

Voltei a tomar os meus calmantes diariamente, tomo logo um inteiro de manhã para me acalmar na certa e relativamente rápido.

Mas isto não anda bonito.
Ando de novo com aquele sentimento que só me apetece chorar. E já nem percebo o motivo!

Sinto-me a fechar de novo no meu mundo e já nem esse mundo anda a ser bonito, como outrora foi....


quinta-feira, outubro 11

Descansa em Paz

Penso que ainda não o disse aqui, mas a minha menina faleceu 😔


Não sei o que se passou, se ela já era velhota ou não 
(fazia 2 anos que ma tinham oferecido em Abril do ano que vem) mas o que é certo é que faleceu e nós vimos.

Chegámos a casa normalmente, ela estava toda maluca na gaiola, a balançar-se para lhe darmos comida e eu agarro e pego nela.
Dou-lhe muitos beijinhos, festinhas, o marido também e começo a ver ela a ficar mole na minha mão e a revirar os olhos. Pousei-a e basicamente foi assim.

Teve uma espécie de soluços e eu ali, a chorar, a dizer ao marido para lhe dar palmadinhas nas costas, numa espécie de "reanimação" ou sei lá.
Parecia sem ar, eu não sei explicar.

Fartei-me de chorar, mais uma vez, e sinto muito a falta dela.

Só me descansa saber que os últimos minutos dela foram a levar beijinhos e a ser mimada, a minha menina.

Descansa em paz 💕


quarta-feira, março 21

Saudades

Parece estranho falar disto, mas senti essa necessidade.

Tenho alguma dificuldade em lidar com certos "sentimentos" e quando eles aparecem acho estranho...

É, sou uma esquisita.


Há uns tempos estava a ver as fotos do meu facebook e deparei-me com uma foto da minha falecida avó e outra foto da falecida madrinha da minha irmã.

E no meio do misto de emoções que ainda me provocam, chorei.

Agora, neste preciso momento em que escrevo o post, comecei a sentir vontade de...

Ao ver as fotos, lembrei-me de conversas, discussões, risos, comidas, eu sei lá, destas duas pessoas que me eram muito queridas.
E no fim de pensar em tudo, senti que sentia saudades.

A minha avó toda a gente sabe que acompanhei o definhar dela e por muito que tenha visto tudo, nunca estamos preparados realmente.
A madrinha da mana foi de um dia para o outro. Não a vi ficar doente, não me despedi dela, nada.

Ainda hoje passo pela janela de casa dela e espero vê-la lá e falar com ela.

E tive saudades.

Da minha avó também.

Nunca fui dada a grandes mimos ou demonstrações, mas era minha avó e falava imenso com ela.
Senti saudades de a ver. De a picar. De falar com ela. De a ver assim, cheia de saúde, como na foto.

Resta-me mesmo agarrar-me às memórias e fotos que tenho de ambas...


sexta-feira, novembro 3

Descanse em paz

Os últimos tempos não têm sido fáceis para nós e para a família do marido...
Como vos disse, o avô dele faleceu.

O avô paterno, já de há um ano para cá que entrava e saia do hospital, até que, algumas semanas antes do nosso casamento foi de novo para o hospital e infelizmente já de lá não saiu.

Infecções, bactérias, broncopneumonia e por ele próprio ter desistido de viver, acabou por falecer no dia em que fizemos 1 mês de casados. 23 de Outubro.


Já custava ir vê-lo, não por tudo o que implica, mas porque já nos "despachava".
Chegávamos lá e dizia logo era adeus.
Nem um beijo da mulher já queria.

Pior, já nos pedia para morrer há mais de 1 mês e já se encontrava sem comer absolutamente nada há 15 dias.

Finalmente, com muita tristeza claro, partiu. Acabou o seu sofrimento.


terça-feira, julho 18

Juntas-te à tua amiga, mas deixarás muitas saudades

Qual não é a notícia que quando a recebo, Domingo à noite, começo a querer falar e saem pequenos gaguejos.

Eu já aqui falei várias vezes da Madrinha da minha irmã.
Amiga de longuíssima data da família.
Realmente era amiga, mas tornou-se mais que isso. Tornou-se um membro da família, quase sem darmos por isso.

Os anos foram passando e ela foi ficando.

Uma senhora sempre preocupada connosco, sempre com os seus conselhos e palavras amigas e um riso que contagiava.

Domingo. Eu a chegar e a receber a notícia que esta Srª tinha ido para o hospital. Um problema qualquer no coração, explicaram-me. Oficialmente morreu em casa. Mas trouxeram-na de volta.
Foi para o hospital, está nos cuidados intensivos mas disseram para não termos esperanças.

Segunda-feira, logo no 1º dia oficial de férias, recebo a notícia.

A Dona I. morreu. 😭


Não dá para explicar a tristeza que sinto/sentimos.
Com a minha avó custou imenso, com a Dona I. não está a ser mais fácil.

E foi tudo tão repentino.

Aparentava estar bem. Só andávamos desconfiadas de uma depressão, mas nada que não se conseguisse resolver. Qual quê.

Teve duas paragens cardíacas em casa e mais duas a caminho do hospital, viagem essa que nem 10 minutos dura.

Estou super triste, sinto que perdi mais uma parte de mim.
Ninguém estava à espera. É uma perda inexplicável.
Chegar agora ao prédio e não a ver, chegar e não a ter ali logo à porta à nossa espera, deixar de nos metermos com ela e com o "até daqui a 15 dias", sabendo que nem daí a 1 dia, muitas vezes umas horitas, ela estava aqui de novo....

Dona I, sei que agora para o fim, não andava feliz por tudo o que a vida nos prega.
Mas espero que nos leve também a todos no coração e aos bons momentos que passamos juntos.

Os seus aniversários eram passados conosco, nos nossos aniversários vinha sempre cantar os parabéns, todas as datas festivas ela participava, de uma maneira ou de outra.

Que descanse em paz. Já não vai poder continuar a cumprir a promessa de proteger a minha mãe, como a minha avó pediu antes de falecer, mas vai rever a sua amiga J, a nossa avó.
Vai poder rever o seu amado e querido marido.

Deixa muita família e amigos destroçados e cheios de saudades.

Estará sempre nos nossos corações.

terça-feira, janeiro 3

Descansa em paz

Para que não perguntem, venho, com uma grande tristeza no meu coração, dizer que a minha menina morreu.

O cancro venceu e a minha menina não aguentou mais.

Foi uma guerreira a minha linda.

 Sei que a tratei o melhor que consegui...

 "Treinei-a" tão bem, habituei-a tanto a nós, a mim, que estava uma mansinha e todos a adoravam <3

 Levou beijinhos e festinhas até mais não. 
Ela nunca gostou muito deles, mas eu dava-lhos mesmo assim

 Tirei-lhe montes de fotos, foi o meu primeiro animal de estimação com tanta interacção e queria sempre registar o momento.

 Dei-lhe a provar de tudo! Sabendo que é um bichinho que pouco dura, infelizmente e mesmo sem doenças, fiz questão de não a privar de nada.
Estava gordinha graças à variada alimentação e não me arrependo nem um bocado.

Vai deixar saudades imensas.

A minha menina morreu no dia 30. Na Sexta. 
Ia-lhe trocar a palhinha para passar o ano cheirosa e lavadinha.

Cheguei e estava metade fora da caminha dela.
Foi uma imagem horrível =(
Estava de olhinhos abertos. Ela morreu e eu não estava lá.

Vocês não sonham o que eu me fartei de chorar e o que ainda choro.

Só quem gosta mesmo de animais é que talvez poderá entender.
Para a maioria das pessoas, é apenas um rato. 
O meu próprio irmão se riu mesmo vendo o meu sofrimento... Não entendo =(

Não é apenas um rato, era a minha menina linda.
Foi muito amada e apaparicada.

Tive que ligar a namorado para vir tratar de tudo e no dia a seguir, enterrámo-la num terreno perto da "casa dele".
Fartei-me de chorar, sinto um vazio... =(

Agora resta-me curar esta dor, este vazio.

Não sei se consigo ter outro animal tão cedo =(



Descansa em paz minha menina linda =(


segunda-feira, dezembro 5

Do avô

Eu juro-vos, acho isto demais.
Eu juro-vos também que não sei como o meu coração e o da minha mãe, aguentam...

Ontem fui ver o meu avô. Deus...
Não o reconheci!

Eu deixei-o lá na Sexta!
Domingo já parecia outra pessoa.

Mal falava, não comeu quase nada ao jantar, estava sempre a revirar os olhos, tinha dificuldades em respirar... =(

Só vos digo, fartei-me de chorar.
Uma pessoa que mesmo com a idade, tinha uma cabeça sã, no Domingo pareceu perdido.
O olhar perdido, as palavras perdidas.

Não entendemos nada do que nos disse, apenas notícias velhas e empecilho... =(

Treme-se todo... ele nunca se tremeu =(

Juro-vos, isto é doloroso.
Mais uma vez estamos a passar por isto.

Ele não anda a tomar nenhum medicamento a não ser os dele e encontra-se assim.
Eu nem quero imaginar depois =(

Com o passar do tempo, ele lá mais tempo no hospital e sozinho. Valha-nos Deus, mas porquê?

Senti uma dor tão grande...

E que sentimento de raiva e tudo junto, eu sei lá!
Eles entram lá relativamente bem e saem, quando saem, piores! =(

A minha mãe com os nervos voltou a ter uma respiração descontrolada...
Não posso nem aguento perder mais ninguém ='(


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