Mais uma vez, não veio em modo questão, mas achei um assunto muito importante e aqui estou eu a dar a minha opinião.
O comentário veio de uma pessoa anónima:
"Como cortar o mal pela raiz tenho um cliente no café que está sempre a me chamar de linda um velho e mesmo que fosse novo já me incomoda como o fazer parar sem ser mal educada"
Piropos sempre vão existir. Mas parece que mesmo assim as coisas andam um bocadinho mais calmas. Pelo menos não noto tanta abordagem na rua.
A minha opinião e foi o que escrevi no comentário, que pessoalmente começaria a dizer "o meu nome não é linda é X". Insistir com este assunto até a pessoa perceber. Caso não percebesse em "tempo útil", nada como falar directamente e dizer "agradeço que não me chame de linda, sff, cria mau ambiente com as colegas de trabalho ou até parece dar liberdade a outros Clientes de fazerem o mesmo e não quero".
Nas redes sociais vê-se muito isto. Uma vez ou outra, até nem ligo. Quando começa a ser repetido, irrita, sim. Então começo a dizer que o meu nome é Cláudia e peço sff. Sim, peço sff. "Trata-me por Cláudia, sff". Normalmente dizem ok e riem-se.
Claro que uma coisa são as redes sociais, que se a pessoa levar a mal, azar. Até se pode bloquear a pessoa.
Outra coisa é no local de trabalho.
Podemos perder um Cliente, é verdade, mas a nossa integridade está primeiro. Acredito que possa haver pessoas que não o façam por mal, mas cai mal ser constantemente.
Nada como falar directamente.
Podem acrescentar a vossa opinião.
3 comentários:
Tienes toda la razón. Te mando un beso.
É muito chato, já trabalhei num café/bar e é muito complicado, acham que por sermos empregadas de balcão temos de ouvir de tudo e ser tocadas, eu detestava quando faziam de propósito para me pôr o dinheiro nas mãos. Chegava a sentir nojo, porque percebia que a intenção era tocar a minha pele.
É muito chato, porque estás ali também a defender a casa do patrão, enfim.
As tuas dicas são um bom princípio sim, espero que ajude a pessoa em questão.
Beijinho
Hoje já ninguém me diz nada. Mas sempre achei os piropos que me dirigiam bonitos, eram uma nota de apreço. O último que ouvi, já tinha muitos cabelos brancos e cruzei-me com dois senhores, um deles disse para o outro, "Olha-me para esta prata". Não percebi sequer que era comigo, olhei até para as montras a ver se havia alguma ourivesaria por ali. Não podia ser comigo que não uso ouro, prata, o que seja. Horas depois, num repente, compreendi. Fiquei-lhes grata, pois claro. Portanto...tudo depende da natureza do piropo. As inconveniências, se surgem, é cortar de imediato e não chamo piropo, chamo ordinarice.
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