Desde que a minha barriga se começou a notar, que tenho recebido alguns olhares e sorrisos no ginásio.
Há quem olhe e nada diga, mas depois há as que olham e... vêm falar comigo.
O meu marido diz que estou muito sociável 😂 mas a verdade é que se as pessoas metem conversa, eu respondo, claro 😅
Já me deram parabéns pela barriga linda (e admito, tem um formato bonito);
Já me deram os parabéns pela força que tenho, pois admito que sinto que os treinos cada vez rendem menos, mas lá estou eu na luta 😅
E já vieram falar comigo, a dizer que é um gosto ver-me treinar (e repito, sinto que os treinos rendem cada vez menos, mas ao menos vou!) mas porque hoje em dia, é tudo gravidezes de risco! Que a Srª em questão notava que custava? Notava. Mas mais uma vez, ao menos eu estava lá. Se eu sei que não levanto pesos como antes e sinto até que estou a perder a força? Não levanto e sinto isso mesmo. Mas estou ali, a treinar, com pesos mais leves e parando muito mais vezes que antes.
A verdade é que não tenho perdido massa muscular.
Mas este comentário da Srª deixou-me a pensar... Ela indicou que na escola onde trabalha, há mulheres grávidas e estão todas de baixa de risco. Que hoje em dia, tudo tem gravidez de risco, mas logo no início! Eu disse-lhe na altura em que falamos que estava grávida já de 7 meses. Que na altura dela, há 30 anos atrás, ira impensável treinar como eu treino... eram caminhadas e e! Mas que hoje em dia, é de louvar ver uma grávida a treinar como eu.
Claro que há mais grávidas nestas condições, ali no ginásio por acaso é que não.
Mas como disse, fiquei a pensar nisto e partilhei com o marido.
Ele pensou no mesmo que eu.
Se calhar por continuar a treinar e por sempre ter treinado (treino há mais de 15 anos) é que a gravidez não é de risco. O meu corpo já está tão habituado, que é o próprio (e só entende isto quem treina a sério) a pedir mais peso, mais cargas. E isto é a mais pura das verdades.
Claro, acredito que hajam mais factores, como não fumar, não beber, ter alimentação saudável e provavelmente outros factores de risco que, graças a Deus, nunca os tive.
Mas eu só posso e consigo treinar assim, porque o faço desde sempre.
13 comentários:
Bom dia.
Parabéns pela dedicação e por continuares a treinar.
Quanto às gravidezes de risco, esquece. A maioria são passadas porque as pessoas não querem continuar a trabalhar e se o médico assinalar a gravidez como sendo de risco a baixa é paga a 100%, ao contrário da baixa normal. E depois as pessoas têm de ser minimamente coerentes, não podem estar de gravidez de risco e depois andarem a treinar no ginásio como se nada fosse. A minha cunhada está de suposta gravidez de risco desde o início e faz a vidinha normal, todos os dias há fotos na praia, na neve, e a treinar normalmente nas redes sociais. Já comentei com o meu marido que se está a pôr a jeito para alguém fazer queixa dela mas enfim. O risco dá jeito às vezes.
Então...ainda bem que treina há 15 anos. Teve retribuição:). E pode orgulhar-se disso.
Bom dia, Cláudia
Tão bom, ver esse animo à tua volta e que isso te motive.
Gravidez não é doença - como sempre disseram os antigos - mas é sempre preciso algum cuidado, o nosso corpo sofre transformações brutais internas e é preciso consciência.
Eu também acho a tua barriga uma gracinha e já dá saudades da minha, acredita... vais sentir falta dessa pequena montanha :D
Sobre treinar, faz muita diferença sim, até no psicológico, a mim também me ajudou muito, e ainda fazia grandes caminhadas, 5 kms por dia. A mente ganha outra força e acho que é a maior diferença.
Eu depois do parto é que notei diferença, 6 meses depois ainda não tinha força no abdominal para subir um único abdominal, acreditas? e sempre também treinei a vida toda, mas tudo passa e volta ao normal.
Mantem o teu espirito de treino, e tudo correrá bem :)
Beijinho
Parabéns!!
Infelizmente agora é tudo gravidez de risco mas é para não trabalhar e não se tratar...
Quando estive gravida não deixei nada por fazer ! mas acima de tudo cuidei de mim e do corpo que gerava vida...
Olá @Inês
Pois, eu desconfiei disso mesmo, principalmente sendo logo no início. Claro que há quem precise mesmo. Mas depois há esses aproveitamentos... :/
Eu estou a pensar pedir neste último mês, mas é apenas 1 mês. E porque já não tenho posição nem cabeça para estar a trabalhar. E sinto que preciso de fazer montes de coisas, mas chego a casa derreada e não faço nada :/
Beijinhos
Olá @Anónimo 10h
Pois, lá está, de algumas uma pessoa desconfia. Mas há quem precise mesmo, é um facto.
Eu estou a pensar pedir agora neste último mês, pois já não aguento mesmo mais. Chego ao fim do dia derreada.
Obrigada
Olá Cláudia, parabéns por tudo o que tem conseguido, pois é graças a esse seu espírito de perseverança que acho que tem. Em relação às baixas, é como diz, há pessoas para tudo, mas mais grave são os médicos, eles mais que ninguém sabem se é gravidez de risco ou não, claro que mais vale prevenir do que remediar porque estão em risco duas vidas, mas há que avaliar!
Eu fui mãe há 29 anos e estive um descolamento de placenta 0por volta dos 3 meses e tive de ficar em casa deitada, só saía para fazer as ecos, mais aos menos por volta dos 6 meses, decidi ir lavar a casa de banho e ao lavar a banheira comecei com muitas contrações , resultado ida ao hospital e queriam q ficasse internada( já la tinha estado 3 semanas no início , vim me embora porque assinei um termo de responsabilidade, senão ficaria até ao fim da gravidez) conclusao, levei um raspanete e prometi ficar quietinha até ela nascer, e correu tudo bem!
Mas acho bem que tire um mês para descansar o máximo que puder e se preparar para a vinda do vosso querido Tomás. Um grande beijinho!
Parabéns pela tua dedicação, eu sou um pouco anti-ginásio, andei 1 ano depois parei, voltei mais 3 e deixei de ir no covid. Ia todos os dias 1:30 mas mão me fazia sentir melhor, só não me sentia tão cansada, não tinha paciência para as conversas e os valores ficaram todos alterados para pior.
Eu percebo, e é perfeitamente justo e acho mesmo que todas as mulheres deveriam ficar os últimos 2 meses em casa a organizar tudo e a descansar, se assim o entenderem. Agora andarem a pedinchar baixas de risco ainda por cima, mal têm o positivo é só ridículo. Mas há casos que até pagam aos médicos para passarem as baixas. Depois paga o justo pelo pecador. A minha irmã trabalha numa fábrica, trabalho de pé todo o dia e muitas vezes pesado. Pediu baixa às 36 semanas para aí e mesmo assim foi chamada à junta médica para justificar o motivo da baixa. Ridículo. Certas pessoas passam anos de baixa e nunca são chamadas.
@Inês, a sério que foi chamada à junta médica? Isso foi só ridículo mesmo, onde é que vamos parar.
Ha tanta gente de baixa, como diz e nunca são chamados!
Ainda para mais às 36 semanas! Vergonhoso!
Olá @Anonima 12h14
Ainda bem que correu tudo bem, mas realmente acredito que não tenha sido nada fácil.
Eu então, nunca estou quieta. Preciso parar mas não consigo. Aliás, até já reparei que tenho menos contracções a mexer-me do que se estiver parada. Será normal?
Beijinhos e muito obrigada pelo carinho
Sim, foi chamada e depois das 36. Às 36 entrou de baixa. Entretanto ainda passou algum tempo até ser chamada mas há gente meses e meses e ninguém chama. Ela nunca tinha estado de baixa, esteve uns dias e sabiam que estava grávida pois ela requereu o abono pre-natal, portanto terem chamado depois disso é só ridículo. E ainda perguntaram porque é que ela estava de baixa, quando viram o barrigão. Enfim, neste país às vezes parece que anda tudo trocado.
Tão bom saber que estás feliz! :)
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