quinta-feira, setembro 14

Do craft do balão

Na sexta passada agarrei no projecto do balão de ar quente em lã para a minha irmã e fiz-lhe o molde. Deixei-o secar bem, mais de 24h, para poder então trabalhar nele no Domingo.

Domingo, agarrei-me às coisas que lá tinha em casa. 

Molhei a lã na cola e comecei a montar a coisa... Ainda ia no início e o "esqueleto" do balão já se estava a desfazer.

Lixo. Desmotivou um bocado mas lá me agarrei à outra solução.

Colar directmente num balão de ar.

Comecei a colar, tudo a correr bem. Ia já com algum avanço, eu toda suja de cola e aquela treta cai-me das mãos! Metade do trabalho perdeu-se. Desmotivou mais um bocado, mas insisti. Recomecei a meio do balão e lá ia eu colocando a lã.

Estava a ficar bastante satisfeita e decidi colocar o balão a secar. Ia dar tempo para a secagem, para não se desfazer tudo o que já tinha feito.

Passado nem 3h, vou ver do balão, para ver se não tinha caído e eis que vejo que o balão tinha perdido o ar!

Conclusão?

Deitei tudo fora.

Perdi ali à vontade, algumas 3h de trabalho e aquilo perdeu ar à toa. Sem explicação mesmo.

Fiquei desiludida, porque queria mesmo fazer aquilo e não consegui. Claro que aquilo não teve tempo de secar, mas sem a base do balão, nunca manteria a forma.

Já avisei a minha irmã que não vai haver balão nenhum, pelo menos até eu conseguir pensar noutra solução, que para já, não tenho nenhuma.

Estava motivada com isto, achei que ia correr bem e correu bem, em parte... Mas perde-se muito tempo, para depois ver ali o balão vazio. Uma tristeza.


 

3 comentários:

J.P. Alexander disse...

Uy que pena te mando un beso.

bea disse...

Há tanta coisa em que gastamos o nosso tempo sem resultados previstos. Mas penso que, na vida, não existe o "para nada". Os nossos desaires contam. Ao invés de tanta gente que afirma ser assim que aprendemos, dou de barato que essa é apenas a parte mais ínfima dos nossos actos. Em meu entender resulta que crescemos com o que demos de nós - mesmo que sem o resultado esperado. A nossa entrega é a essência de todo o gesto. Se quiser, a nossa intenção e desejo, o quanto porfiámos em nome do afecto que sentimos por alguém; no seu caso, a mana. Por certo isso não chega a ser entendido pelo objecto do nosso amor, aquele por quem "perdemos" tempo. E depois? Por acaso isso é motivo para gostar menos de sua irmã?!
O amor desinteressado não abunda, Cláudia. Existindo, é de cultivar. Apenas tem de pensar noutro presente que lhe agrade, não é mesmo?!
Bom dia

A teia dos 20 mais x disse...

Não deve ser fácil não... dois dias a dedicar tempo e sem resultado positivo.

Não desistas, pelo menos a cabeça esteve "livre" de outras coisas :)

Beijinho

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