E muito, o meu filho.
Mas admiti à minha irmã que, por não estar habituada a ouvir essas palavras em casa, os meus pais nunca mo disseram, que me sentia estranha ao dizê-lo. Mas atenção, digo-o à mesma.
Não sei explicar, mas parece que não soa bem. Que sinto vergonha.
Mas eu quero que ele cresça a ouvir essa palavra e não só.
Todos os dias digo-lhe que o amo. Ainda o faço "escondida", uma coisa só nossa.
Dar beijos e abraços dou, de forma natural.
O amo-te, parece que ainda não é natural.
Mas quero que se torne. Para ele ouvir, para mim ao dizer e ele também a dizer-mo a mim, se disser.
E são estas pequenas coisas, de entre tantas, que quero quebrar padrões antigos. Outros padrões são maiores e mais exigentes, mas é o que pretendo fazer. Sei que a minha irmã está a fazer o mesmo, até em mais campos. Eu decidi começar pelo meu filho.
Pode parecer parvo para muita gente, mas realmente é como me sinto. E não sei explicar melhor.
Mas é curioso ver o que, coisas que aconteceram ou a falta de terem acontecido, neste caso, na minha infância e não só, têm realmente repercussões na vida adulta.
Há coisas que até tinha noção, outras, começo a ter noção agora. Pode ser que encontre também explicação para tantas outras coisas.
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