quarta-feira, dezembro 12

Inglês

Já aqui referi que perdi oportunidades de trabalhos excelentes (quero acreditar que fui enganada só desta vez e que nem todas as empresas são assim) por causa de não ter um Inglês "fluente".

I've said here, so many times, that i've lost some good job oportunities (i want to believe that this was the only time i was cheated in a companie) because i don't have a fluent english.


Eu sei Inglês, percebo, falo e escrevo, mas.... falar para mim é mesmo o pior dos três.

I know english, i understand, talk and write, but... talk, to me, is the worst of three.


Não sou nenhuma C2 (na tabela de classificações) mas também não sou leiga.

I'm not a C2 (in the classification table) but i'm not also lay.

Tanto que, muitas vezes, o marido me pergunta se o filme tem legendas, por exemplo, e eu nem sei dizer... Estou a ver um filme e como oiço o Inglês e ele automaticamente está em Português na minha cabeça, não me lembro se li as legendas se apenas o estou a ouvir. (isto é a mais pura das verdades!)

So many times my husband ask if a movie have subtitles and i don't even know.. I hear english but in my head it automaticly sounds in Portugueses and i don't remember if i saw the subtitles or if i'm just listening. (this is the most pure true).


Calhou em conversa com uma amiga dizer isto.

Ela deu a ideia de fazermos video chamadas para eu falar em Inglês.
Como não estou à vontade e sinto que a minha pronuncia não é das melhores, decidi ainda não fazer estas chamadas.

Começámos então as duas a falar Inglês.
Coisas do dia a dia.
O que fiz, o que aconteceu no trabalho, tudo.

E tem sido giríssimo!
Já lhe agradeci uma montanha de vezes, pois todos sabemos que é tão mais fácil falar em Português. O raciocínio é bem mais rápido.

Mas é assim que ando a desenvolver a coisa.

Nas aulas aprendemos as horas, os verbos, certo vocabulário, mas é a ter conversas reais que a coisa se dá mais "naturalmente".

E é isto que ando a fazer com ela.

Até algumas "discussões" são tidas em Inglês.

Já dei por mim, quando me acontece algo, a pensar em como digo isto ou aquilo em Inglês e a verdade é que me tem sido bem útil.

Ainda dou alguns erros, ainda vou ver muitas coisas ao tradutor, mas sinto que estou a avançar. Até expressões uso 😂

Decidi, como viram, escrever parte do post em Inglês e estou satisfeita. As palavras a negrito foram as únicas que fui ver como se escreviam ou como se diziam mesmo.

Não escrevi mais porque dá uma imensidão de trabalho 😂

Se o Inglês podia ser melhor? Podia.
Se a minha escrita podia estar de outra maneira? Podia...
Mas tendo em atenção que comecei à coisa de duas semanas, e que no meio disto tudo, me faço entender, estou bem satisfeita.


8 comentários:

Dona Maria disse...

Aproveita a disponibilidade da amiga, ajuda imenso!

Isa Sá disse...

Podes sempre melhorar! Força!

Isabel Sá
Brilhos da Moda

Tal mãe, tal filha disse...

Por acaso inglês também é uma das minhas pedras no sapato mas tento esforçar-me e aprender cada vez mais. A minha maior dificuldade é também o falar.
Beijinhos/ A Filha

Margarida disse...

Olá,

E é para estar mesmo satisfeita! Parabéns!

Eu também me tenho dedicado ao inglês, e lá vou aprendendo alguma coisita...

Tem me ajudado o site da ABC English.

Um beijinho,
Margarida
https://minhacasadopatio.blogspot.com/

o ultimo fecha a porta disse...

nem te conto o meu filme hoje no trabalho.
o meu novo chefe vai sair e vai levar a minha colega (a "amiga" dele) com ele para o emprego novo. No espaço de 3 semanas saem duas pessoas do departamento.
Esta semana está cá o big boss e foi a comunicaçáo da saída dela em... inglês. Até aí nada demais.
O problema foi quando ele pediu para falar a sós comigo pois fiquei a ser a pessoa com experiência da empresa e estou lá há 11 meses.
Estivemos uma hora a falar de temas sensíveis: a empresa, o departamento, o pq de tantas saídas, a minha motivação e até se estava satisfeito com o salário.-
Sempre inglês.
Estava muito tenso e nervoso pelo tema, pelo inglês e pq tinha que medir cada palavra por ser quem era.
Olha desemerdei-me. Só não consegui dizer "através" pq não me lembrava como se dizia.

Valeram-me as aulas de inglês que a empresa proporciona. Tenho dificuldades no oral, mas acho que com o hábito, flui naturalmente e o tipo de dinâmicas que tens com a tua amiga ajuda MUUUUITO.

A Teia Dos 20 Mais x! disse...

Gostei da abordagem e como descreves o que sabes e onde tens dificuldades. Sinceramente o conseguires ver filmes em inglês sem sequer notares se tem legenda ou não é muito bom, é mesmo sinal que percebes a língua.
(eu tenho pavor)
Essa ideia das chamadas é sem duvida muito boa, sabendo alguma coisa, dá sempre para praticar e explorar mais. E se gostas, ainda melhor :)
Beijinho

Marisa Reis disse...

O primeiro filme que vi sem legendas foi "A selva" e percebemos mais ou menos tudo, o engraçado é quando no filme falam em brasileiro, até soava mal, o cérebro até bloqueou... Depois já o vi com legendas várias vezes. O ideal era termos mesmo com quem praticar diariamente como quando os primos do meu marido vêm de férias (eles nasceram e vivem nos EUA).

Avelã disse...

Essa estratégia é excelente! Acho que a dificuldade em falar efetivamente a língua é muito comum, para qualquer pessoa e qualquer língua. O ensino está muito focado em articular palavras individuais e apreender regras gramaticais, não há de todo uma tentativa de imersão... Numa conversa real é preciso compreender tudo o que o outro diz, processar essa informação, formular uma resposta coerente e correta e articulá-la com uma pronúncia clara. Isto implica essencialmente exercer todas as competências criadas ao longo da aprendizagem de uma língua, em tempo real - é muito exigente.

Acho que o processo é facilitado se o praticarmos diretamente, porque na realidade a comunicação é algo "inata" para os humanos: fazer exercícios num livro é bem menos eficiente do que tentar comunicar com outra pessoa (sem batotas ou intrusões da língua-mãe). Torna-se mais fácil absorver e consolidar conhecimentos e estruturas gramaticais numa situação "real" como a que descreves.

Eu também falo inglês com alguma fluência, e falo-o frequentemente - agora à vontade, porque já o pus em prática vezes suficientes. Tenho a certeza de que vais pelo mesmo caminho, com a dedicação que demonstras e as competências que tens já (achei piada a isso de não saber bem em que língua estava o filme - é uma boa prova do nível de compreensão numa língua estrangeira!) :)

Agora estou a aprender francês - comecei há de um ano e uns meses -, e novamente acho que a parte mais difícil é a expressão oral. Ouço música, entrevistas, filmes e vídeos e consigo compreender 90 e tal por cento; leio livros, notícias, contos e e-mails e não uso o dicionário com demasiada frequência; consigo escrever, com a ajuda ocasional de um dicionário - e falo também, mas com bastante mais dificuldade, inclusivamente a nível de sotaque. E se por um lado a competência a nível de compreensão ajuda a analisar (e corrigir) a própria pronúncia, o facto de esta ser superior à capacidade de falar com correção provoca uma certa dissonância: eu reconheço o meu sotaque como imperfeito, mas é-me difícil fazer melhor!

É muito positivo que te esforces por praticar essa parte em que te sentes mais "falível", até porque é mais chato dedicarmo-nos a competências ativas... Exercer as passivas é fácil: eu posso passar horas a ouvir ou ler francês, mas em quase nenhuma ocasião me apetece ou tenho pretextos para o escrever ou falar, até porque não conheco ninguém que seja francófono.

Inscrevi-me nalguns sites de "penpals"(tipo "my language exchange"), o que é giro: correspondo-me, por exemplo, com uma pessoa que quer aprender português - eu corrijo-lhe textos e pronúncia em português, e ele faz o mesmo com o meu francês. Também dá para arranjar tutores nativos pagando, mas acho mais gira esta "troca". Já experimentaste? :)

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