Das que tenho que tomar e não consigo.
Não consigo chegar a conclusão nenhuma.
As borboletas não vêm, o relógio não toca, nada, zero.
Sinto-me obrigada a tomá-las e seja o que Deus quiser.
Arrependimentos? Não sei se os terei e se os tiver, é lidar com eles.
Até pode ser o melhor que faço, mas o medo, tentar prever tudo, antecipar muita coisa e o desconhecido, falam mais alto.
Por talvez não ter o melhor motivo para as tomar, é que estão a ser tão difíceis.
Se fosse com desejo real, se fosse tudo melhor do que é...
Mas é o que tenho.
Só estou a pensar em mim e só em mim.
Se a idade fosse outra, era diferente. Mas mais uma vez, é a que tenho e é saber lidar.
A vida nunca vai ser perfeita, a minha família é cada vez menor, o trabalho nunca vai ser bom quanto gostaríamos e o tempo passa, a vida passa e nada é feito, nenhuma decisão é tomada.
3 comentários:
Medita muy bien que vas hacer. Te mando un beso y te deseo una buena semana.
Não sei ao que te referes em concreto, mas tudo são decisões, até as que não tomas, é uma decisão não as tomares.
Manter relações familiares, amizades, postos de trabalho, horários de comer, tipo de alimentação, etc etc, tudo são mesmo decisões.
Não te prendas a "eu não consigo sair disto", seja o que "disto" for, ou signifique para ti, pois a decisão de estares "ai" tomas tu todos os dias :)
Beijinho e força
Mas afinal está a falar de quê, Cláudia. Pois se faz tanta coisa, tira cursos, corre, aprendeu a andar de bicicleta, trabalha e parece boa profissional, cozinha e inventa receitas, faz mealheiros e vende, já vai sozinha a vários lugares onde antes não ia; está escrever um livro...e sei lá que mais. E ainda assim, acha-se indecisa. Ok, talvez precise revisitar o psicólogo de que gostou (esqueci-me de acrescentar mais esse passo).
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