terça-feira, maio 3

Da confiança do nosso dinheiro, a Terceiros

Já vão perceber o que quero dizer...

Uma seguidora anónima, chamou-me a atenção para uma questão importantíssima. Não levei a mal, achei curioso o comentário e por isso vim falar sobre ele.

Como eu referi, estava a pensar juntar uma parte de dinheiros meus, aos investimentos do meu avô e retirar os proporcionais, quando existissem. Até aqui, tudo ok.

A seguidora chamou a atenção que é "tudo muito giro" enquanto as pessoas se dão bem, mas podem existir chatices, stresses, eu sei lá, e o meu avô decidir vender tudo e eu "ficar sem o meu dinheiro".

Foi curioso este pensamento, pois eu sempre pensei assim, mas não tanto em relação à família. Mas a verdade é que na minha poderão não existir estas quezílias (até à data e eu não sou parva e sei a quem confio o meu dinheiro) mas noutras, isto pode ser uma realidade.

Não é à toa que eu tenha casado com separação de bens, por exemplo. E cada um tenha a sua conta.

Eu já aqui falei disto, mas repito. É realmente tudo muito giro, muito amor, muita confiança, família que se dá toda bem, etc, mas a verdade, é que só conhecemos as pessoas quando algo de mau acontece.

Sei de um casal que se tinha separado, e ela ficou com o dinheiro todo dele. Ele decidiu colocá-la na conta dele, nas poupanças dele e perdeu tudo

Sei de pessoas que ficaram com dívidas até ao pescoço por causa dos ex maridos.

Sei de famílias que pareciam perfeitas, mas mostraram-se como são assim que os familiares (infelizmente) começaram a falecer.

Não me interpretem mal, há gente séria por aí. E pelo menos dois dos exemplos que dei, tratam-se de pessoas mal intencionadas e sem carácter, mas mesmo assim.

Eu estou numa das contas do meu marido, por causa do Crédito Habitação e sei que, legalmente, tenho direito a metade do valor que está lá na conta. Mas moralmente, sei que nenhum daquele valor que lá está, é meu. Caso nos separemos, não vou mexer naquele dinheiro, porque a minha consciência, carácter, etc, não mo permitem. Mas isso sou eu! Nem toda a gente é/pensa como eu.

Como referi, não sou parva a quem confio o meu dinheiro... Isto quer dizer que apesar do dinheiro ser do meu avô, até quem trata das coisas, é a minha mãe e neles, confio a 100%. Mas, por exemplo, se já fosse o meu irmão a tratar de tudo, já não confiava. Saberia que não tem cabeça/maturidade sequer para gerir o dinheiro dele, quanto mais. Gastaria tudo em três tempos, assim que pudesse.



2 comentários:

bea disse...

Sou incapaz de mexer nos dinheiros de outra pessoa mesmo que tenhamos conta conjunta. Já levei com surpresas muito beras. Provavelmente vou levar com mais porque sou assim mesmo, despegada de bens materiais, as minhas ligações são de outra natureza. Não me assusta morrer pobre e sem nada. Acaba-se tudo mais depressa.

- R y k @ r d o - disse...

Nem todas as pessoas têm capacidade de gerir os seus bens. Faz parte da génese humana.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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