quinta-feira, março 2

Trabalho

Após falar com o meu chefe que estava desmotivada devido às injustiça que via na empresa, ora colegas sem responsabilidades a ganhar mais que eu, ora o meu ordenado por conta disso ser um dos mais baixos, se não o mais baixo da empresa, ele agarrou e foi falar com a administração.

Mais de uma semana depois, veio o veredito.

Querem, com o meu aumento anual, não gastar mais que um certo valor. E eu tinha duas hipóteses. Ou aceitava o valor por inteiro, por fora (que sou contra mas contra assim à bruta) ou esse mesmo valor anual, tinha que cobrir o meu aumento e o que eles iam gastar comigo em impostos.

Como inicialmente percebi a coisa de outra maneira, ia aceitar, mesmo que o aumento efectivo fosse mais baixo, o valor na conta. Anualmente ia "perder" 500€.

Mas quando me mostraram as contas como deve de ser, reparei que ia perder mais de 700€ anuais por conta de quererem dar esse X de valor de aumento como tecto máximo, já com os descontos que a empresa tem que fazer.

Não achei uma jogada justa, mas mais uma vez, as empresas têm sempre a faca e o queijo na mão.

Decidi aceitar o valor por fora, apesar de eu ter pensado na questão reforma, baixa, desemprego, etc.

Coloquei foi duas condições:

- O valor ser retroactivo e receber portanto Janeiro e Fevereiro, já que mo dividiram em 12 meses;

- Até ao final do ano a situação ser revista e passarem este valor de fora, para o bruto do ordenado. 

Sei que vou ganhar menos, mas assim se estiver no ordenado, ninguém mexe nem reduz. Neste caso do valor por fora, podem reduzir, mexer, acabar com ele do dia para a noite. E é isto que me faz odiar profundamente e recusar à grande recebê-los por fora.

Mas decidi abrir esta excepção pois "perder" 700€ ou mais, nos dias que correm, é muito dinheiro.

Espero que não me façam arrepender.

Mas acho graça que me pretendem manter, li os emails a dizerem que sou uma peça fundamental no departamento financeiro, mas apesar de tudo, com estas atitudes, sinto que me estão a empurrar porta fora. E fui mais que sincera e disse isto mesmo ao meu chefe.

Mais uma vez, deixem lá ver como serão os próximos episódios.



7 comentários:

bea disse...

Aguardemos.
Bom dia, Cláudia

Jaime Portela disse...

Tive uma situação parecida, que era um pagamento extra pela isenção de horário de trabalho, que vigorava por 1 ano podendo ser renovada automaticamente se nenhuma das partes se opusesse. Ou seja, no final de cada ano poderia ser cancelado. Mas, milagrosamente, ao fim de uns 20 anos, esse pagamento extra foi incluído no ordenado, passando a ser permanente. Mas não o fizeram a todos, alguns ficaram sem nada.
Resumindo, o dinheiro que vai receber "por fora", para além de me parecer ilegal, pode ser retirado em qualquer altura. Estarei enganado?
Continuação de boa semana, amiga Cláudia.
Um beijo.

Isa Sá disse...

O dinheiro faz falta. Não havendo outra hipótese.

- R y k @ r d o - disse...

Quem sofre sempre é quem trabalha por contra de outrem. O resto é "palha que arde sem se ver ".
.
Saudações poéticas
.
Poema: “” Ondas partem como amantes desunidos … ””…
.

Cidália Ferreira disse...

O dinheiro que é dados por fora é bom mas é prejudicial para o futuro. Eu que o diga. O meu marido (na empresa) declaravam as horas todas e, tudo isso contou para o valor da reforma que recebe "hoje"!
.
São estilhaços da vida que me fazem viver
.
Beijo, boa tarde!

J.P. Alexander disse...

Suerte en el trabajo. Te mando un beso

O ultimo fecha a porta disse...

Parabéns pelo aumento e reconhecimento!
Sendo por fora, tem coisas boas e más.

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