Por causa daquela questão do aumento, de recebê-lo por fora ou no bruto do ordenado, questões como reforma, baixas, desemprego, etc vêm sempre à baila.
Como referi, sou contra estes pagamentos por fora, a não ser que realmente ganhasse já minimamente bem com o ordenado. Não é o caso.
Tanto eu como a minha mãe, por exemplo, somos adeptas de ter os aumentos na folha. Mas após ponderar, "perder" 700€ ou mais, neste momento, não era uma boa jogada.
Após fazer contas e ponderar bem com os meus botões, decidi aceitar por fora.
Depois, veio a clareza mental.
A empresa está mal e se dentro de três meses +/- a coisa não melhorar, não vejo um futuro com bons olhos e não sei se não vão fechar mesmo.
A empresa vai mudar de local e se as coisas melhorarem com isso ou se não me derem um trabalho remoto total, eu não irei com eles.
Só aqui, por estes dois motivos, pesou o receber por fora. Prefiro juntar agora o máximo que conseguir do que dar mais de metade ao Estado.
Depois veio o resto.
Que diferença assim tão grande faria, descontar mais de metade do meu aumento para o Estado, em termos de reforma? Em termos de baixa? Ia receber o meu desconto todo depois? Claro que não. Em caso de baixa a 100%, ia receber pouco mais que 70€.
Em termos de futuro, um ano a receber por fora vai-me ser mais compensatório em termos de poupança, do que descontar e colocarem esse valor para a minha reforma ou baixa, etc.
A verdade é que esta conversa mexeu comigo. Porque não acho o aumento justo. Mas, há falta de melhor, sempre entra mais algum.
2 comentários:
La ivda es dura y cada centavo cuenta. Te mando un beso y buena semana.
Essa questão financeira sempre dá dor de cabeça mesmo.
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
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