terça-feira, março 7

Descontos

Por causa daquela questão do aumento, de recebê-lo por fora ou no bruto do ordenado, questões como reforma, baixas, desemprego, etc vêm sempre à baila.

Como referi, sou contra estes pagamentos por fora, a não ser que realmente ganhasse já minimamente bem com o ordenado. Não é o caso.

Tanto eu como a minha mãe, por exemplo, somos adeptas de ter os aumentos na folha. Mas após ponderar, "perder" 700€ ou mais, neste momento, não era uma boa jogada.

Após fazer contas e ponderar bem com os meus botões, decidi aceitar por fora.

Depois, veio a clareza mental.

A empresa está mal e se dentro de três meses +/- a coisa não melhorar, não vejo um futuro com bons olhos e não sei se não vão fechar mesmo.

A empresa vai mudar de local e se as coisas melhorarem com isso ou se não me derem um trabalho remoto total, eu não irei com eles.

Só aqui, por estes dois motivos, pesou o receber por fora. Prefiro juntar agora o máximo que conseguir do que dar mais de metade ao Estado.

Depois veio o resto.

Que diferença assim tão grande faria, descontar mais de metade do meu aumento para o Estado, em termos de reforma? Em termos de baixa? Ia receber o meu desconto todo depois? Claro que não. Em caso de baixa a 100%, ia receber pouco mais que 70€.

Em termos de futuro, um ano a receber por fora vai-me ser mais compensatório em termos de poupança, do que descontar e colocarem esse valor para a minha reforma ou baixa, etc.

A verdade é que esta conversa mexeu comigo. Porque não acho o aumento justo. Mas, há falta de melhor, sempre entra mais algum.



2 comentários:

J.P. Alexander disse...

La ivda es dura y cada centavo cuenta. Te mando un beso y buena semana.

Jovem Jornalista disse...

Essa questão financeira sempre dá dor de cabeça mesmo.

Boa semana!

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Até mais, Emerson Garcia

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