Ele foi para o hospital no dia 5 de Março. Dia 6, por volta das 19h, teve alta.
Despacham as pessoas que é uma coisa esperta, mas eu sei o motivo. Hospitais caóticos e sem funcionários. Isto está bonito.
Voltou para o lar com os diabetes já controlados, mas apanhou uma infecção pulmonar/respiratória. Veio, portanto, com antibióticos para "casa".
Realmente uma pessoa vai ao médico por um motivo e vem de lá com outros problemas. Demais.
Outra questão que agora está no ar, é qual o real motivo dele ter chegado ao hospital com os diabetes a 500!
Para quem não sabe, pode deixar as pessoas em coma ou até morrerem.
É o tipo de alimentação que dão no lar? Ou que não dão? Visto que ele está-se sempre a queixar com fome. Foram elas que se esqueceram de dar os comprimidos?
Fomos logo questionar esse assunto e garantem que toma todos os medicamentos.
Agora, quem fala verdade?
Deixar os nossos ao cuidado de terceiros, sendo que eles não se conseguem defender, falar, lembrar de nada, é complicado.
E nós ainda conseguimos ir lá todos dias, mesmo que seja pouco tempo. E quem não consegue fazê-lo?
Todas as semanas, para não dizer todos dias, se ouvem relatos de maus tratos a idosos, más condições de higiene, alimentação, etc. Onde isto vai parar?
Ver se o meu velhote recupera. Estamos ansiosos por Maio, para lhe prepararmos uma surpresa.
5 comentários:
Uy pobre una manera de controlar su diabetis además de los medicamentos es que le des todas las mañanas canela. También ayuda agua de higo. Te lo recomiendo por que a mi me ayuda con mi enfermedad. Aunque no dejo de tomar mis medicamentos.
Há lares piores que cadeias...
Atenção aos investimentos, o mercado financeiro está nervoso.
Continuação de boa semana, amiga Cláudia.
Um beijo.
Rápidas melhoras do seu avô.
Saudações cordiais
Não é fácil confiar não, muito menos depois de tudo o que se ouve falar nas noticias. Compreendo bem o que dizes, "acreditar em quem?".
Mas vamos esperar e acreditar que ele está a ser bem tratado... Assim espero sinceramente.
Um beijinho e as melhoras para ele
A vida nos Lares é tudo menos meiga. A gente entende as famílias. E também os entende a eles, os funcionários. Mas, sobretudo, entende os velhos, esses que estão em fim de linha e se sujeitam a ser comandados quais bonecos sem vontade. Há um poema que reza, referindo-se a um certo mural, " quem pôs assim os homens frente a frente...". Mas é um poema extasiado, que admira a frontalidade da pintura. Enquanto eu digo com alguma revolta, "quem senta assim os velhos lado a lado e ali os tem durante horas; quem proíbe que se deitem por apetite e só os deseja nos quartos em timings aprazados; quem estabelece as horas de ter fome e de acordar; as de mudar a fralda; as de tudo que ali acontece. Quem?!". Mas não seremos nós todos quem lhes dá de mão beijada esse direito?!
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