quarta-feira, outubro 19

Auto-ajuda

Para além de andar a ver cursos, livros, podcasts acerca de finanças/investimentos, tenho andado a ler livros de auto ajuda.

Porque gosto, porque as frases inspiradoras são brutais e porque sinto que podem nos ajudar a levar algumas chapadas sem mão.

Mas já sabem, as mudanças só se dão se as meterem na cabeça. Não é um livro que vos vai mudar, só porque o lêem.

Num desses livros li que temos que fazer as coisas mesmo com medo, mesmo com insegurança.

Se há coisa que a ansiedade me faz, é sentir esse medo. Já o tinha dito aqui, já o disse ao Psicólogo. Mas claro que temos que fazer as coisas mesmo com medo, pois só assim evoluímos. Eu tenho medo, devido à ansiedade, mas ainda (espero que nunca seja) não é um medo paralisante.Faço filmes na minha cabeça, muitas vezes, mas agarro em mim e vou. Agarro em mim e faço. Agarro em mim e avanço.

E sinto que realmente só quando enfrentei alguns medos, é que pude ultrapassá-los!

Lembram-se que eu não descia a rampa do estacionamento no ginásio? Enfrentei esse receio parvo e agora desço sem pensar. 

E só vos digo, isso ajudou-me a ultrapassar outros estacionamentos com os quais me deparei quando fui ao hospital, por exemplo. Se não tivesse tentado antes, chegava ali e congelava. Assim, fui, passei como se nada fosse e desci de andar.

Outra coisa que li no livro é que temos que ser responsáveis pela nossa vida.

Apesar disto ser óbvio, parece que tenho que me estar sempre a lembrar do mesmo. Eu sei que sou responsável pela minha vida, sou eu que tomo as minhas decisões, etc, mas mesmo assim, às vezes parece que deixo essa responsabilidade ao acaso. O que vier, virá. Mas não pode ser.

Porque se eu não fizer por mim, mais ninguém o fará. Porque se eu não lutar pelas minhas coisas, vivo para que os outros lutem pelas deles.

Já senti isso na pele, infelizmente, e não pode ser, mesmo! Porque vejo que ainda me privo de fazer isto ou aquilo por causa dos outros, mas não vejo os outros a privarem-se por causa de mim.

O meu psicólogo uma vez disse-me que, apesar de eu ter 34 anos, parece que o meu espírito pertence aos anos 50, pois em muitas coisas, a minha maneira de pensar, está lá atrás.

Atenção, não numa de criticar quem seja desse tempo, mas a verdade é que para a idade que tenho, privo-me muito.

Mas um dia de cada vez. Lá chegarei.




5 comentários:

Isa Sá disse...

Como eu me identifico co o que dizes. Estou mesmo a precisar de ler muitas frases motivacionais. Tenho que pesquisar livros desses.

Isabel Sá
Brilhos da Moda

bea disse...

Bom dia, a Cláudia está cheia de propósitos. Que lhe sejam bons e os cumpra, tal como deseja.

Cidália Ferreira disse...

Ser cautelosa, poupada e pensar bastante antes de... Não é defeito é uma forma de ser.. e bem.
-
Fecha-se o tempo, sente-se o vento
.
Beijos, boa tarde

Jovem Jornalista disse...

O bom é que você faz essa autoavaliação para ser um ser melhor, não é mesmo?!

Boa semana!

O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!

Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia

bea disse...

Parece apetitoso. Mas acho que só agrada a quem gosta desse tipo de refeição.

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