terça-feira, outubro 11

Do bebé

Vários seguidores falaram que só mesmo eu para fazer contas para ter um bebé. É sinal que não é desejado.

Fiquei a pensar nas palavras das várias pessoas que me escreveram.

Nunca menti que não quero, até à data, ser mãe. Apesar de nos últimos tempos ter pensado nisso, devido à minha família ser cada vez menor.

Sim, pode não ser o melhor motivo para pensar em engravidar, mas foi o que "arranjei".

Mas, para mim, faz todo o sentido fazer contas.

Porque, se os nossos ordenados já não sobram ou mal sobram para as despesas que temos, ter mais um aporte, poderá ser incomportável.

Para mim, planear sempre muito bem é meio caminho andado para não dar asneira depois.

Só eu tenho noção da minha/nossa realidade e acreditem, neste momento, não há cá dinheiro para bebés.

Como já disse, ir às poupanças não me faz sentido.

Ter que me privar do pouco que já faço, também não.

Logo, a única solução é fazer mais dinheiro. E ter noção que despesas daí poderão vir.

Infelizmente o meu marido não tem noção da realidade. Não perguntem porquê, mas não tem.

E infelizmente também, não poupa. Pior, gastou ainda dinheiro da pequena poupança que tinha. Faz sentido? Não.

Já lhe disse que tem até ao final do ano para repor o que gastou da poupança e tentar poupar algo. Se vai ser fácil? Ah não, não vai. Mas impossível também não é! Principalmente com o subsídio de Natal que vem aí.

Eu própria tenho que me esmerar para conseguir chegar ao objectivo de poupança do ano passado.

Mais uma vez, eu sei que provavelmente há coisas que dão para "cortar" para se pagar as despesas de um bebé. Mas se isso faz sentido para mim? Não, não faz.

A solução vai sempre passar por fazer mais dinheiro e não há mal nenhum nisso.

Mas se puder planear ao máximo, é isso que pretendo fazer.


 

4 comentários:

bea disse...

Cada um tem as suas soluções e a responsabilidade que daí decorre, Cláudia. Perguntou, teve respostas. E não precisa justificação. Há casamentos sem filhos e com eles. E pessoas que vivem em união de facto dentro da mesma opção. E namoros de vida inteira; nunca evoluem e parece que também dá certo. Cada par tem as suas soluções e há que respeitar. Atente que são soluções de dois.
Bom dia:)

Anónimo disse...

A questão é... e o "pai"?
Seria incapaz de estar com uma pessoa que não tivesse alinhado comigo na vontade de ter filhos e nas questões financeiras.
Fui incapaz de continuar com uma pessoa que geria o dinheiro de forma irresponsável (na minha perspetiva) e que dizia que aos 27 anos queria um filho (esqueceu-se de informar).

São "pormenores" que a longo prazo fazem toda a diferença.
Felicidades!

Cidália Ferreira disse...

Eu sou a favor ao menos de um. Claramente que as coisas sendo planeadas é bem melhor. As coisas estão complicadas. As ajudas do estado são poucas. Mas uma coisa te digo, se não o desejas, então é melhor que nem o tenhas.
-
Entre os muros, a solidão, e o desejo
.
Beijos, e uma boa noite!

Marisa Reis disse...

Pensa que será uma renda até ele/ela ter pelo menos 18 anos...pois se nos primeiros meses é fraldas, roupa e papas depois vem a creche, a escola, a universidade....sempre a somar. Conta à vontade com 300€/mês...as fraldas dão um grande rombo nas contas...

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