Dia 27 de Maio lá fui eu.
Mostrei os exames e análises que tinha e como já tinham passado quase 6 meses desde que os fiz, toca de os fazer de novo.
29 de Maio voltei lá, para fazer análises. No mesmo dia ligaram-me e, se supostamente é para engravidar, tenho que começar a tomar comprimidos, pois tenho um valor alto, que não pode estar alto. Se fosse para continuar assim, estava bom. Como se falou na gravidez, este valor tem mesmo que baixar. E se não baixar, não há cá bebé para ninguém.
A 17 de Julho volto lá, para fazer análises e ver se o valor desceu. Se não, ajustar a medicação. Consulta será por telefone novamente.
A 5 de Agosto volto, para ter consulta com ecografia.
Como referi, se eu não quiser/quisesse engravidar, os meus valores tinham que ser controlados, mas estava tudo bem.
Oficialmente tenho uma Tiroidite. Pelos vistos está "adormecida".
Se alterar alguma coisa, a probabilidade é ficar com hipotiroidismo.
Uma vez que a conversa gravidez está no assunto do dia e uma vez que se trata de um hospital público, a eles, não mostrei dúvidas. Disse que queria engravidar e acabou.
Porquê?
Porque se eu não quisesse engravidar, estava tudo bem, mas querendo, o caso já muda de figura. E se eu fosse para ali falar com dúvidas, mandavam-me para casa até decidir e os problemas ficavam por resolver.
Pois que tenho uma coisa com um valor nos 2,6. Não sei se é porcento, se é batatas. É 2,6. E para se engravidar, tem que se ter menos de 2,5.
Então, se o valor estivesse superior a 2,5, teria de tomar comprimidos para que este valor baixasse. A gravidez só pode avançar se este valor baixar. E já iniciei os comprimidos, no dia 1 de Junho.
E, uma vez que tenho problemas deste tipo, terei que ser seguida mensalmente! E provavelmente fazer análises todos meses, no hospital.
Dizem que a gravidez, para já, não será de risco por causa da tiroide. Mas se este valor não baixar, trás problemas para a criança.
A ter tantas dúvidas se avanço, se não, e ainda ter que levar com estes filmes, acreditem, não está a ajudar.
Mas sinto mesmo que estou a chegar ao meu limite. Ou é este ano ou possivelmente não é nunca. Porque eu tenho que encarar este meu problema, como um problema de saúde. Ok, pode não ser grave, para já, mas não deixa de ser um problema de saúde. E com a idade, é provável que piore.
E é isto. Ser seguida. Exames e mais exames e análises. Ver se sempre faço a ecografia para ver se tenho que fazer outra citologia, para ver se o que retiram dos nódulos, dá um resultado negativo.
E isto cansa. E tenho que, infelizmente, arrastar a minha mãe comigo, nestas coisas, pois não posso ir sozinha. Ora não há lugar, que aquele hospital é caótico ou por causa dos exames em si, que tenho mesmo que ir acompanhada.
Mas é isto. Preciso me tratar ou ver no que posso melhorar e tentar ter a melhor qualidade de vida possível.