sexta-feira, janeiro 15

Politicamente correcta my ass!

É a minha opinião e aviso já que é para ser respeitada.
Ninguém tem que concordar ou aceitar, mas respeitem-na.

Não vá um/a ou outro/a doidivano/as rebentar para aí, porque com certeza deve estar com falta de algo, e eu ando sem paciência.

Ainda sobre os refugiados.
Desculpem e Deus me perdoe, mas não tenho pena. É que não me abala nem um bocadinho.

E sabem o que me irrita mais?
Esta preocupação toda com eles.
De facto é preocupante este clima de guerras e tudo mais. Mas só isso.

Não tenho pena do povo em si.
Podem pôr mulheres na tv, crianças, que a mim, não me abala.

Porquê?
Porque só se preocupam com eles.
Lá está deve ser para "inglês ver".

O continente Africano sempre andou em guerras e então? Onde estão as notícias diárias?
Vejo montes de fotos e é mundialmente sabido que lá, crianças passam mais que fome, nem o famoso dióspiro têm para comer e então? Onde estão as notícias diárias?

Sabem qual é o problema?

É que os refugiados, são brancos.

É a única explicação que eu encontro para tal coisa.


Depois falam da política deles e da ditadura que vivem.
Religião, política e leis, não foram eles que as fizeram? Vivam com elas!

Cá também havia uma ditadura e acabou-se. Caput!

Daí não ter pena. Estão-se a deitar na cama que fizeram.

E mais digo, preferia que me dessem um tiro na cabeça, a ter que me sujeitar a receber ordens de um homem, a ter que andar de burca e tudo mais.

Mas claro, agora toca todos de meter a mão na boquinha mais que aberta, porque disse o que grande parte pensa, mas poucos têm a coragem de dizer.

Agradecida <3


11 comentários:

Karina sem acento disse...

Tambem ja me cansa bastante esta historia do politicamente correcto. Confesso que nao deixo de ter pena principalmente pelas criancas e por todos aqueles que nao tem culpa das guerras, neste caso, na Siria. Mas nao concordo que venha toda a gente para a Europa sem haver, por exemplo, uma especie de triagem. Porque e verdade que nem todos que vem para a Europa sao terroristas mas tambem e verdade que podera haver uns bons quantos entre tanta gente. Vale a pena arriscar? E depois dizem-me "mas, coitados eles vem so com a roupa que nem no corpo, pouco mais, saem a pressa, muitos nem tem tempo ou esquecem-se das suas identificacoes em casa!" e eu respondo "pois, mas trazem telemoveis, e ipads e afins! Disso lembram-se!"
E confesso que me irrita mais e aquela gente que quer que eles venham todos para ca porque, coitados, estao a fugir de uma guerra, mas foram os primeiros a fechar as portas e a cuspir nos ditos "retornados" das colonias, pessoas que partilhavam a mesma nacionalidade. Pronto, esta dito! (desculpa o testamento)

***

Isa Sá disse...

Cada um tem o direito à sua opinião....

Isabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

estrela disse...

é assim é que eu gosto!!!
eu concordo em parte, penso que se um dia passar pelo mesmo gostava de ter alguém que me ajudasse, só acho que eles ajudam é demais!!!!!

Maria do Mundo disse...

Respeito a tua opinião e tem o seu fundamento.

Olga disse...

Concordo plenamente.

Unknown disse...

Na minha opinião não é o facto de serem brancos ou deixarem de o ser, todo este alarido à volta deles deve-se ao facto de estarem a chegar à europa como uma tempestade.

ZULMIRA ROMARIZ disse...

BOM FIM DE SEMANA, CLAUDIA, beijo

ádescávir disse...

Pois olha, a minha opinião não é assim tão diferente da tua. É que o que mais irrita é que os gajos vêm para cá e têm casa e TRABALHO! COMOOOOOOOO? como é que nós lutamos e penamos e não arranjamos nada e eles têm logo trabalho? E possivelmente rendas de carácácá!

Por causa disso dos pretos de África, fizeste-me lembrar quando passava férias em casa da minha avó e quando estavamos a almoçar às vezes apareciam aquelas reportagens da Unicef e assim, com meninos pretos cheios de moscas e ela mudava logo de canal. Agora que sou mais velha pergunto-me se seria pela tristeza, pela impressão que me (nos) faria ou para "não ver" mesmo.

Avelã disse...

Para ser sincera não estou de acordo, mas não é por isso que deixa de merecer respeito (embora também não esteja propriamente estruturada segundo isso em relação à opinião contrária) :) e tens o direito a exprimi-la. Felizmente, porque aconteceu nasceres numa área que o permite. Isto é meio totoloto ;)
...Aliás, eu acho que a opinião que prevalece é essa, sobretudo quando não se está no 'casulo' da blogosfera e tal, onde ninguém nos holofotes quer dar origem a uma enorme discussão (ou quer, mas a tender para o seu lado e de preferência conferindo boa reputação com a oferecida publicidade).
Não é preciso 'rebentar' para discutir, e acho que os lados são igualmente propensos a episódios do género... Baseado 70% nas caixas de comentários de jornais online, vale o que vale. O anonimato revela essências :P
Não aprecio política individualista de 'estamos bem, deixemos os outros'... Gosto de ver as coisas numa perspectiva geral, ainda que admitidamente subjetiva (porque sei que não seria possível outra coisa). As guerras assustam, o terrorismo assusta, mas o facto de ambos assustarem outrem também :)
Também não aprecio o argumento 'há igual e há pior', porque há sempre. Sim, temos uma tendência inegável a ter tendências, estamos sujeitos à manipulação dos meios de comunicação social que alimentam as necessidades do momento, mas há gente em péssimas condições, e é um facto, ao negar ajudar estamos a contribuir passivamente para isso, outro facto. São seres humanos, independentemente do julgamento (e já foram sentenciados pela maioria, diga-se). Se estivéssemos a discutir a ordem de importância dos assuntos humanitários ainda estávamos na idade da pedra. Os assuntos virem à ribalta é sempre bom, este também não foi imediato - quando 'explodiu a bolha' é que se agigantaram as dimensões. De resto havia maior consciência face aos miúdos a morrer de fome. Acho que há tanto racismo, se não mais, em relação a eles como em relação a pessoas com outra cor de pele.
Não sejamos ingénuos, os jornais vão de acordo com a maré e os refugiados estão em voga (por razões bastante legítimas, até, não descurando outras questões humanitárias), mas se é 'mundialmente sabido' que há em África crianças a morrer de fome por alguma razão será também. Longe de ser noticiado ou documentado está... O que está em questão são direitos humanos e vidas, não as preferências jornalísticas, que não retiram nem acrescentam valor a um caso em termos objetivos.
Achas mesmo que o racismo atinge mais africanos do que muçulmanos? Na atualidade não me parece... Esssa lógica é uma espécie de racismo invertido.

Avelã disse...

A ditadura acabou porque alguém tomou ação. Não foi instantânea, também. As pessoas suprimidas, esmagadas pelo estado, não mereceriam ser ajudadas, tinham culpa por fazerem parte de um povo subjugado e dominado? Quem implanta é uma minoria, no geral, há tanta gente aterrorizada... É bonito ser quem toma ação em teoria, na prática não é bem assim.
Não é como se nas zonas de guerra se juntassem todos para rebentar com a Europa... Nem todos fizeram a cama, tantos acordaram com ela feita. Qualquer um dos que vive por estas bandas e acredita ter superioridade por motivos que desconheço poderia tê-la. E as nossas vidas valem tanto como as de outros inocentes. Ou será que porque nascerem na zona são imediatamente feios, porcos e maus? Achas que se nascesses lá não acreditarias nas suas crenças, que renegavas a influência da educação e pressentias que ser cristão, cristão e europeu, era melhor, fugias para a Europa e desmantelavas o (autoproclamado) EI ao murro? Claro que depois é discutível o papel do meio na formação do indivíduo, mas mesmo pondo isso de parte não acho que se possa dizer de todo que lá não há gente sem culpa e que qualquer refugiado apoia o ISIS. Obviamente, gostamos de acreditar que, em contexto de tempos críticos, seríamos nós parte da reduzida percentagem a revoltar-se contra o Holocausto, ou contra a Inquisição, contra outra coisa qualquer que, muito por termos sido educados assim, desprezamos. Por termos oportunidade de o fazer. A iniciar o caminho para uma sociedade igualitária, a terminar o Apartheid. Na verdade se assim fosse menos aconteceria. É mais fácil do que parece cair em extremismos e radicalismos. E muitos dos e das que agora acham que as mulheres devem poder votar, trabalhar e conduzir enquanto agitam os braços em protestos contra a entrada dos refugiados provavelmente não as defenderiam na altura. Quando temos o privilégio custa mais a tomar a decisão certa e acarretar eventuais consequências da justiça. São crenças enraizadas que passando uns anos de evolução de mentalidades soam absurdas. Todos somos corretos perante a História, o presente já os valores são outros. Como aliás se pode ver, e um genocídio nestes tempos não teria poucos apoiantes, parece-me...
Desculpa se me alonguei, não pretendo converter ninguém nem iniciar discussões. Mas tenho dúvidas genuínas quanto à postura ética de quem defende a recusa de ajuda :) de qualquer das formas, acho que as opiniões já estão mais do que delineadas individualmente quanto a este assunto, e após decididas é difícil mudarem. Os dogmas são muitos, e estamos todos sujeitos (contra mim falo, claro). Nestes dias acreditamos nos nossos princípios seletivamente liberais como os radicalistas islâmicos nas suas crenças - cegamente. Já Kant dizia que importa mais do que a acção, e parece-me que, mascarados, os motivos para aquilo em que acreditamos são muitas vezes semelhantes e se prendem com a influenciabilidade. Não querendo, obviamente, com isto defender terroristas ;) a posição contra os politicamente corretos já é cliché, a verdade é que o correto é correto de qualquer prisma e não se filtra por interesses. Mais uma vez, é a minha opinião :)

Marisa Reis disse...

Poderiam ser palavras escritas por mim... concordo contigo a 100%.

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