Do fim-de-semana

Infelizmente não foi dos melhores.

Pois bem, na Sexta vim trabalhar normalmente e perto do 12h o meu marido liga-me. O avô dele, que estava em casa já doente, faleceu. O Sr. já estava doente e era inevitável, apesar de nunca se estar verdadeiramente à espera.

Infelizmente ou felizmente, aconteceu. Ele já não tinha condições de vida e nesse sentido, está melhor agora. Em paz. Lamento ser tão fria, mas é um facto. Claro que também me custou embora não seja o meu avô (nisso nem quero pensar) mas o Sr. já não se levantava da cama e já estava com feridas no corpo a começarem a aparecer, já não falava, não comia pela boca mas por um tubo. Já não tinha muitos órgãos... Digam-me, que vida é esta? Usava fraldas por não se levantar, tentavam dar-lhe as refeições (que basicamente eram só líquidos) pelo tubo e o corpo já rejeitava... Infelizmente não teve um final fácil, apesar de supostamente terem dito que não tinha dores. Faleceu em casa e isso é um stress ainda maior, com polícia envolvida e tudo.

Como ainda tiveram que levar o corpo para o Instituto de medicina legal, nada mais avançou.

Como saí mais cedo e já na dúvida em relação aos desenvolvimentos deste assunto, fomos logo às compras da casa e eu avancei com algumas limpezas.

Sábado continuei com limpezas enquanto o marido foi espairecer com um treino. Já eu fui treinar de tarde e ainda tivemos o jantar de anos do meu irmão.

Correu tudo bem, mas o ambiente, inicialmente, estava estranho. Mas foi bom para libertar a cabeça dos pensamentos de Sexta. 

Mais uma vez, cada um reage à morte, mesmo que já estando +/- à espera, de maneira diferente. Há que respeitar.

Domingo o marido teve uma prova e eu fiquei por casa. Ele ainda foi ver a mãe e a avó agora viúva e eu para além de ter dormido bem, que o Sr. cão dormiu o mesmo que eu, ainda fizemos os dois uma sesta à tarde.

Fiz três receitas, li páginas do meu livro e já não treinei mais.

Por aí, que se fez?