Já fez dois meses que o perdi. 2 meses!
Só agora a parte do lar ficou resolvida e portanto, a partir de agora posso tentar ver em como me posso mexer e fazer a devida queixa.
Soubemos que o amigo do meu avô, lá no lar, tem andado muito em baixo. Só agora é que começou a arrebitar. Já disse à minha mãe para o irmos lá ver e levo-lhe um arroz doce, que o Sr. tantas saudades tem de comer.
Não sei é se estarei preparada, ou a minha mãe, para lá ir. Uma vez que íamos lá para ver o meu avô.
E eu, a saber que cada dia é um dia, pensei estar melhor. Quer dizer, e estou! Já não choro todos dias. Às vezes parece que me "esqueço" que o meu avô não está cá e quero ir vê-lo, mas depois cai a fixa e sei que não posso...
Mas a minha mãe voltou a transferir uma tranche da herança que ele nos queria dar e quando a vi na minha conta, comecei a chorar. E estava no trabalho.
Comecei a chorar porque foi de novo aquela chapada que ele já cá não está.
Claro que o dinheiro dá jeito, apesar de eu nem mexer nele, eu sei que ele está lá. Sei que foi dado com amor e ele está em paz, mas pelos vistos, eu ainda não.
Senti o aperto no coração. Senti falta dele, de o ver, de falar com ele.
O Psicólogo disse e afirma que era o meu "modelo masculino" devido a não falar com o meu pai. Uma "substituição", digamos assim.
Talvez sim, é bem provável.
E por isso, custa ainda mais.
Mas só sei que o quero deixar orgulhoso. E acho que consegui e vou conseguir mais vezes.
Olha por nós aí de cima, avô.
3 comentários:
Siempre uno recuerda a quien nos dejo. Te mando un beso.
Vai ser sempre uma saudade, um beijinho grande
Bom fim de semana :)
Felizmente a memória guarda o que foi e não é mais. Apesar disso ´d mister reconhecer: há horas difíceis.
Enviar um comentário