Ando horrível, esqueçam... 😅
Não sei se é da gravidez, se é do avanço na idade, que já vou fazer 37 anos... Mas já aqui vos tinha dito, ando sem paciência para nada.
Pior, ando a ficar sem paciência para tudo no geral.
Uma colega no trabalho, chata como o caraças, só ela fala, quando fala, só fala nos filhos, parece que não sabe mudar o chip e está sempre no mesmo registo. Depois, é daquelas que se queixa, queixa por aumentos mas depois não quer trabalhar!
Uma amiga, também sempre com queixumes, como se ela fosse a única com problemas que, sinceramente, nem considero aquilo que ela diz, um problema. Passa só a vida a queixar-se de coisas que não vão mudar só porque ela quer.
Pessoal que não me é nada, que me envia vídeos, atrás de vídeos, atrás de vídeos no Insta, mas perguntarem se eu estou bem, está quieto. Já cheguei a abrir a conversa, nem vi os vídeos nem reagi, eliminei logo a conversa toda.
É que lá está, quando sou eu que falo, recebo "pois..."... Quando envio algum vídeo engraçado mas um, não 50, nem os vêem... Oh pff!
Mesmo, mesmo sem paciência!
As maneiras de falar, que me irritam (aquilo do "pichas", como vos disse) ou opiniões não pedidas... aff!
E ainda não pari! É que sempre podia dizer que a paciência saiu com o Tomás, mas claramente ainda não é o caso. Mas claramente também, está-se a evaporar por algum lado!
Juro, isto vai levar uma razia quando o rapazinho nascer que vai ser um mimo! Vai ser tudo colocado no lugar.
Quando ele nascer ou já nos meus anos, dia 7 de Abril. Acho que é melhor já... 😂
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7 comentários:
Uy animo, te mando un beso.
Ui.... se te fosse a dizer que agora olho para o lado e tenho... zero amigas? acreditavas?
Vá, tenho uma especial do tempo de faculdade que agora também já é mãe, então falamos tipo 1x por mês e por mensagens vê-la... A vida é um ápice e só agora noto isso. Mesmo que se queria a nossa vida passa a ter outras prioridades, e um filho ajuda-te muito nisso. Vai mudar a tua vida vais ver, mas para melhor e ajudar-te a ver o que te acrescenta e não... aliás, pelo teu texto já dá para perceber que o começas a fazer/entender.
Beijinho
Sinceramente não sei se é dos filhos ou da maturidade (eu costumo dizer que é da velhice), mas eu tenho a idade da Cláudia (faço 37 em Maio) e o que sinto é que não estou para fazer fretes. Seja com amigos, familiares, o que for. Um exemplo, das amizades: da universidade ficaram 2 amigas. Ambas com filhos, inclusivamente sou madrinha de um deles. Saímos da universidade há perto de 15 anos e continuamos sempre a encontrar-nos pelo menos 3-4 vezes por ano porque eu moro a 200km delas. Íamos sempre fazendo o esforço. Acontece que uma delas, nunca convida para os aniversários dos filhos dela (aliás faz pior, quando vem à festa da minha filha, convida-nos de boca porque o filho dela faz anos 15 dias depois. Diz que depois dá mais pormenores. Nunca mais diz nada. Isto para mim ainda é pior que nem sequer convidar). Nunca é ela a tomar a iniciativa de nos juntar. Nunca toma iniciativa de mandar uma mensagem a saber se está tudo bem. Parece que só comparece "por favor". Além disso, o companheiro dela é completamente insuportável, com a mania que sabe mais que toda a gente, sempre metido em negociatas que nunca dão em nada, com ideias de negócio mirabolantes que nunca saem do papel. Foi a única pessoa que me mandou f**der na minha cara, supostamente em brincadeira, mas eu não alinho nesse tipo de brincadeiras. Por ela, nós toleravamos a peça. Agora ela está cada vez mais distante e então eu e a outra amiga este ano deixamos de convidar. Ela se sentir a nossa falta que diga alguma coisa. Já estivemos juntas uma vez e vamos estar agora antes da Páscoa mas sinceramente já não nos apetece andar quase a implorar por atenção. E ainda por cima depois fazer o frete de aturar o companheiro e os dois filhos que não são melhores, têm 8 e 4 anos e no natal até a correr por cima dos presentes que eu tinha embrulhados debaixo da árvore andaram. Ainda amachuraram umas caixas. Um horror. Vai ser uma pessoa que por um lado deixa pena porque foram muitos anos de convívio mas as relações têm que ser recíprocas.
Olá @Inês
Compreendo perfeitamente! E como isso irrita.
Lá está, esta amiga afastou-se na altura. Agora quer-se aproximar por causa da criança, do meu que vem aí, mas para mim já não dá.
E depois parece que não evoluem. Continuam a querer só bebedeiras e a criticar tudo o que faço. Não há mesmo paciência.
Neste caso também, ela aproximou-se e pelos vistos está a "sentir falta" mas como disse, agora quem não quer, sou eu.
E não tenho sentido falta nenhuma, admito.
Beijocas e obrigada
Já passei por essa fase, com a tua idade o meu filho tinha 9 e já tinha tido 3 abortos, então dá para perceber que o meu nível de tolerância era abaixo de zero... agora é ainda mais baixo. Costumo dizer que a única amiga de jeito que tive já não está cá (faleceu em Fevereiro de 2010 com 30 anos), o resto são conhecidos. Acho que não sou eu que sou esquisita, apenas deixei de fazer fretes e tolerar pessoas... o melhor da pandemia foi mesmo o afastar de muita gente ...
Andas mais sensível e já cansada, é natural. Não ligues a coisas que não te dão energia.
Tem calma, não vá nascer o bebé nervoso... Tudo vai ficar bem!
Bom dia.
Também entendo perfeitamente o que a Cláudia diz. Esta pessoa em concreto de quem estou a falar, se quiser sentir falta terá de ser ao longo deste ano, máximo do próximo, não estabeleci nenhuma data em concreto obviamente. Mas terá de ser em breve. Não pense que vai estar 10 anos sem nos falar e depois querer reatar a amizade só porque sim e que eu estarei aqui com a mesma disponibilidade. Nem pensar, por isso entendo perfeitamente. Esta amiga por acaso não continua na onda das bebedeiras e saídas porque lá está, tem 2 filhos. Mas o companheiro sim, o pior é que faz mesmo vida de solteiro, como se ela não existisse e os filhos fossem só responsabilidade dela. Enfim. Dava pano para mangas esta conversa mas como eu costumo dizer, cada um sabe de si.
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