quarta-feira, junho 11

Brinquedos/bonecos

Tem sido uma "luta", como ele ainda não vai usar estas coisas, ninguém se atreve já a oferecer, mas tentar explicar às pessoas que não quero brinquedos em barda. Excepto se forem didáticos. E mesmo assim, não é preciso 50.

O pessoal enche os putos de brinquedos que, maior parte das vezes, ao serem tantos, usam uma vez ou duas e toca a ficar ali parado, a ganhar pó. Não dando depois valor a nada. Acho que já falei disto aqui... Conheço vários exemplos, não é preciso ir longe.

O meu irmão, penso eu que, sinceramente, para me provocar, adora dizer que vai oferecer muitas pistas de carros e mais não sei quê. Já o avisei que não quero. Caso ofereça, não serão montadas. E eu sigo uma regra para quase tudo, entrando uma coisa nova em casa, sai uma velha. Uma coisa é oferecer uma e quando ele tiver idade para... outra, é oferecer em barda.

Numa ida às compras para a casa, o marido viu esses tais brinquedos didáticos que falei. Uma torre para empilhar donuts, do maior ao mais pequeno, copos para fazer o mesmo, aquelas caixas para colocar o cubo no espaço dele, a esfera idem, etc...

Concordámos os dois que sim, poderia-se comprar esse tipo de brinquedos, pois irá ajudá-lo depois na capacidade motora e não só. Com as cores, que tem que se colocar algumas coisas por cor e com os números também, que há uma espécie de pinos nas formas, por exemplo, o cubo tem 4, o triângulo, 3, etc.

Aproveitei que ia mandar vir umas coisas da internet e mandei vir 3 brinquedos didáticos para ele, bem mais baratos dos que os que vi cá à venda e também em plástico/madeira. 

E assim vamos.

Claro que ele irá ter brinquedos para brincar literalmente, sem estar associado a algum tipo de aprendizagem, mas dispenso ter 50 mil. Mas acho que estes são mais importantes agora e no futuro.

Já ando aí de olho também noutros, que encontrei super baratos, com os quais até eu acho que terei gosto em brincar 😅



6 comentários:

A Teia Dos 20 Mais x! disse...

É uma coisa que temos imensos, e o meu conselho é "não comprem", as pessoas oferecem, olha nós só fazemos os aniversários para os mais chegados, nossas mães e nossos irmãos+respetivas famílias diretas e olha temos imensa imensa imensa coisa.
A minha mãe o ano passado no 2.º aniversário e no natal disse que ia dar dinheiro porque ele tinha tudo já, vê-la. E tem.

Ele não vai ligar a tudo ao mesmo tempo, mas acaba por explorar, o nosso só agora liga a coisas que recebeu com 1 ano vê-la. Nós vamos circulando as coisas, temos umas caixinhas debaixo da cama e vamos rodando os brinquedos visíveis. Por enquanto ainda não vou doar nada porque nãos sabemos ainda se queremos mais filhos, mas que temos coisas a mais temos.
É criar zonas de brincar, por forma a ter tudo arrumado, e ajudá-lo a ter essa consciência, o nosso até hoje quando termina de brincar quer logo arrumar e conhece o sitio a tudo. Nisso, nós os pais, temos muito influencia.

Essas torres e potes de inserir as formas são muito uteis sim, mas o meu por ex ligou pouco a isso. Brincou mas não perdeu muito tempo, na altura de o fazer ele explorava mais filhos, aí aprendia tudo, animais, cores, formas, objetos, não nos importamos porque achámos até mais útil, além de não ter tudo espalhado, porque um livro é mais fácil de arrumar xD

Quando tiveres o teu verás o que melhor se adapta :D a ele e a vocês.

Ahm... e sim.... o pó... Deus nos acuda quando chega a hora de limpar aquele quarto...

Parabéns, chegaste às 39 semanas, Tomás até sexta-feira, beijinho da tia Teia ;)

bea disse...

Deixe-o vir e depois decida. Os filhos têm o seu próprio apego e agarram-se a um só peluche ou a uma só almofada, ou o que seja. Mas é bom que haja escolha. E depois, se ele não quiser os brinquedos, dá. Há muita criança sem brinquedos em África e em tanto lugar do mundo. Não sou contra brinquedos didácticos, desenvolvem isto e mais aquilo. Também lhes ofereci um ou outro (e tive ofertas), mas um dos meus filhos - só a título de mero exemplo - apenas gostava de extensões eléctricas, fichas duplas e triplas, ferros eléctricos avariados e torradeiras no mesmo estado. Carreguei, durante dois ou três anos, com um saco cheio dessa tralha. E não, nunca ele tentou enfiá-las numa ficha lá de casa, não houve qualquer perigo ou situação incómoda com a corrente eléctrica. Antes dos ferros e torradeiras e mais um inúmero de extensões, só brincava com legos e um peluche pequeno que, por qualquer razão, preferia. O restante guardei em caixas e depois do mano, dei. Muito brinquedo - didáctico e não didáctico - era a estrear, ainda envolvido em película transparente. E depois? Alguém ia usar, alguém que talvez nem tivesse tido brinquedos.
Mas também lhe digo que aquilo de que mais gostaram parece-me ter sido a liberdade que tinham para brincar no único quintal grande das redondezas e onde cheguei a juntar cerca de trinta garotos todos suados e barrentos brincando na terra com a água e o mais que lhes importava. A mim ficou-me aquela algaraviada alegre e feliz da liberdade infantil; o s passinhos de corrida nos jogos das escondidas, as boladas na porta da garagem que era baliza nos jogos de futebol. E os rostos deles, sujos e felizes.
Quando nasceram o que mais os movia eram os brinquedos com música que se deslocavam sobre o berço e as minhas canções. Vai ver que uma das coisas que mais nos agrada (a nós mães e pais) é que reajam e sorriam e se aquietem ao som da nossa voz.
Um abraço, Cláudia

Marisa Reis disse...

Também só comprava brinquedos didáticos e livros, porque carrinhos e pistas etc ofereciam as outras pessoas. O meu filho teve um comboio que dava para ele andar (para aprender a andar) que também tinha essas figuras geométricas para encaixar nos sítios certos e uma buzina, foi muito bom para ele explorar cores, formas e destreza manual. Também havia uma joaninha que tinha essas formas para enfiar nos sítios certos e tocava uma música. Agora, 20 anos depois deve haver imensos.

Teresa Isabel SIlva disse...

Também não vejo utilidade de estar a encher a criança de brinquedos que muitas vezes de didáticos não tem nada. Por aqui opto sempre por oferecer livros de acordo com a idade de cada um!

Bjxxx,
Pinterest | Instagram | Linkedin

Eros de Passagem disse...

Antevisão e pedagogia caminham juntos. Está certíssima.
Agora é esperar o primeiro choro da criança...
Boa sorte ou boa hora! As duas.

Daniela Silva disse...

Tão bonito ver como os brinquedos carregam histórias, memórias e sentimentos! Cada boneco parece ter um pedacinho da infância guardado, como um tesouro afetivo que nos faz sorrir. A ternura destas partilhas aquece o coração.

Com carinho,
Daniela Silva
https://alma-leveblog.blogspot.com
Convido-te a visitar o blog para mais partilhas com alma e cuidado.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...