Ainda no seguimento do post de ontem, para quem não se recorda, eu não falo com o meu pai há perto de 15 anos.
Quando soube que ele estava no hospital, fiquei preocupada, mas não quis transmitir essa preocupação.
Porque me estava a irritar a mim mesma. Eu, preocupada com uma pessoa que já disse que morri para ele? Não faz sentido!
Mas talvez faça... Não deixou de ser meu pai, apesar de tudo.
E quando, das duas vezes, os resultados deram negativo, agradeci isso. Por ele, mas também pela minha mãe e avô.
Chamei-me parva 50 vezes, por estar preocupada, mas lá no fundo, faz parte de mim. Eu sou assim, apesar do mal, de não nos falarmos, etc.... é meu pai. Já nos falámos, já convivemos...
4 comentários:
É pena que essa relação de pai e filha não exista....
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Existem marcas que ficam para a vida. Mas o amor tem de vencer sempre todos os obstáculos da (complicada) vivência.
As melhoras para o seu pai
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Saudações amigas
Cuide-se
A tua preocupação disse-te que afinal o teu coração é muito bom e sensível! Não valem a pena as quezílias. De um minuto para o outro partimos para outro mundo e depois não há tempo para mais nada!
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"Sete anos, de janela aberta para o mundo"... 🥂
Beijos e um excelente dia :)
Olá Cláudia :)
Li esta publicação ontem, mas não quis responder logo... Como me "conheces" já deves ter percebido, e então, como sempre tive amor do meu pai, não me imagino a pensar de forma diferente sobre relações entre pais e filhos. Aliás aos olhos do meu pai só existiam os filhos, só falava de nós, fosse onde fosse.
Mas não nos cabe julgar a vida dos outros, e sabes... até te compreendo, há palavras difíceis de "engolir", de esquecer, de enfrentar, estejas tu na fase mais zen da tua vida ou não... é difícil, e pronto, sem grande justificação.
Não tens de te chamar de parva por teres estado preocupada, é sinal que és boa pessoa, sensitiva e que te importas com o teu semelhante, tenha ele feito o que fez... demonstras bondade, e isso não é mau.
Um beijinho grande :)
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