Desde há uns tempos para cá, sentia que não tinha objectivos na vida.
Ou que já tinha alcançado todos os que tinha e os que entretanto não alcancei, senti que desisti dos mesmos.
Senti-me meio perdida e realmente uma vida sem objectivos, é chata. Andamos ali sem rumo.
Até que, mesmo que indirectamente, com a ida para o psicólogo, eles começaram a surgir de novo e com eles, surgiram estes objectivos financeiros.
Eu em termos de dinheiro, sabia sempre que queria ter mais. O meu marido, por exemplo, sempre me perguntou porque eu junto tanto e eu nunca sabia responder:
- "Pode ser preciso";
- "Não sei o dia de amanhã";
- "É uma almofada financeira";
Todas estas frases eram lógicas até. Para mim, todas elas fazem sentido ainda. Apesar de eu não estar completamente contente com elas.
É importante ter uma almofada financeira para não nos vermos numa situação em que ficamos sem trabalho ou ficamos doentes e não sabemos para onde nos virar; Ou porque decide deixar de funcionar tudo ao mesmo tempo, eu sei lá.
É importante também ter consciência que não sabemos, de facto, como vai ser o dia de amanhã e portanto, vai bater com a frase de cima e não só. Podemos engravidar, podemos ter algum familiar que precise, não sabemos mesmo.
Embora, graças a Deus, nunca tenha precisado de mexer nas minhas poupanças, elas continuam lá.
E quero continuar a aumentá-las.
Até que surgiram outros objectivos financeiros/pessoais e, se continuar a não precisar de mexer neste dinheiro, vai ajudar para os atingir.
Um deles, é atingir a tão desejada liberdade financeira e com ela, reformar-me mais cedo.
Já aqui falei disso e faz-me bastante sentido. E quanto mais penso, mais vontade tenho disso mesmo.
Muita malta fala com desdém disso, mas porque não considerar isso um objectivo viável como todos os outros? Nem que sejam "só" 5 anos mais cedo, ou 10. 1 que seja. É um objectivo que me faz querer arregaçar as mangas.
Tenho outro, que entretanto fez +/- sentido pensar nele, mas não posso falar, pelo menos para já.
Não faço a separação do dinheiro que poupo por temáticas. Não poupo e depois divido para o carro, para amortizar o empréstimo, para viajar, nada disso.
Poupo um bolo. Não gosto de ter o dinheiro espalhado, mas sei que ele está lá.
Por aí, como fazem?
5 comentários:
Gostaria de dizer que não mexo nas minhas poupanças. De vez em quando vai um rombo que me deixa quase, quase a zeros. Poupar para o dia de amanhã e mais esses objectivos todos que a Cláudia cita e com que concordo, no meu caso, está sempre a começar. O tal "dia de amanhã" é bem capaz de me apanhar meia descalça, mas não me preocupa muito. Morre-se quando se morre. Ajudar financeiramente é o que tenho feito a vida toda.
Mas se poupar para o que deseja a ajuda, se é objectivo, avance. E boa sorte.
Eu também penso como tu em termos de poupança. Nunca sabemos o dia de amanhã.
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Gosto do tema, já sabes
Para mim poupança é fulcral na minha vida diária :)
Boa caminhada, quero ler mais por aqui sobre o tema
Beijinho
Claramente que umas poupanças fazem sempre sentido. Mas há que não possa, mesmo assim faz um esforço-
Há quem lhe sobre mês e falte dinheiro. Há de tudo.
Quanto ao reformar mais cedo, já não sei. :)
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Seria a vigilância da desventura alheia
Beijos, boa tarde
O objectivo da liberdade financeira e com ela, reformar-me mais cedo também consta da minha lista, mas para já há outro mais próximo: o meu filho terminou o 11º ano e se quiser continuar a estudar no próximo ano andaremos a ver casas/apartamentos/quartos se não ficar a estudar em Leiria, daí que esse é um dos objectivos, poupar para se ele for para a Universidade.
Outro objectivo: ajudar a pagar a carta de condução quando ele tiver idade, tal como os meus pais fizeram comigo.
E para já estes são os principais.
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