Não que deva explicação, mas visto que estou a criar toda uma dúvida e "preocupação" em algumas pessoas, eu passo a explicar.
Como já disse, a minha irmã foi mãe a 26 de Outubro.
Não, vamos a dia 21 e não, ainda não vimos a criança ao vivo.
E isto está a fazer muitaaaa confusão a muita gente.
1º Os meus pais não estão com a saúde nos píncaros para andarem a fazer 300km ou 600km aliás, que têm de voltar. O meu pai mal se aguenta em pé, quanto mais estar 3h ou 4h a conduzir. Simplesmente não consegue. Nem consegue estar sentado nessa posição tanto tempo. Até a tomar banho já caiu.
2º A minha mãe não vai sozinha até lá e mesmo que a levássemos, ela não ia cá deixar o meu pai, no estado em que está.
3º A minha irmã ainda grávida, disse-me explicitamente que não queria lá ninguém... Estamos a respeitar. Apesar de saber que já lá foram pessoas, mas essa boca à mana, já foi dita.
4º É verdade que quando a miúda nasceu, eu ainda não estava doente. Mas entretanto fiquei! Não vou constipada como estou e sim, ainda estou, visitar a pequena.
5º A minha irmã estava em processo de mudança de casa e tudo o que precisa (ou não) é de ter trabalho com duas pessoas que não sabem onde anda nada, que não podem ajudar pois não sabem onde está o quê, etc, etc.
Parabéns a quem vai, a quem foi, a quem fez o sacrifício...
A verdade é que a minha irmã também fez as escolhas dela e está de consciência tranquila. Acreditem, nós também estamos.
Aliás, até digo mais, se não fossem pelos meus pais, a minha irmã também nem vinha a Lisboa e pior, quando cá vem, nem me vem visitar nem mostra interesse nisso. E estou, adivinhem, a uns meros 5min de carro de casa da minha mãe.
Sou eu que me vou estar a chatear agora com isso?
Mais uma vez, cada um faz as suas escolhas e cada um sabe de si. A mim, a consciência está tranquila.
Não significa que gosto menos da miúda ou que não me preocupo ou sabe lá Deus...
3 comentários:
Olá Cláudia, bom dia
Quando li o teu relato anterior sobre a mana não querer lá ninguém, apesar de perceber que o parto foi difícil e há toda uma recuperação, pensei logo que ela lá deve ter o feitiozinho dela.
No dia que o meu bebe veio para casa convidei a família toda, a minha e do namorado, chegada atenção, mães e irmãos só, mas todos viram o bebé ao mesmo tempo, e olha lá, que tinha dores e etc, mas como ninguém além do pai podia ir a maternidade, assim foi justo para todos. E nessa semana ainda recebemos a mana e mãe dele que vivem longe e não tinham folgas no dia que saímos da maternidade. Acho que depende muito da vontade também. Pedimos que o barulho fosse pouco, pois era um ambiente diferente e de emoções principalmente para o bebé e correu tudo bem.
Se ela vos pediu para lá não irem, porque não iria ninguém e já recebeu outras pessoas.... aí já acho feio. Família é família, e pelo que descreves até se dão bem.
O facto de não saberem onde está nada nem é desculpa, as pessoas quando querem receber recebem e têm boca para falar, se não sabes onde ficam as fraldas ou o tacho para fazeres um arroz e ajudares ela pode dizer-te.
Enfim... custa-me ler estas coisas. Eu não falava à alguns anos com uma irmã minha por problemas vários, e quando o meu bebé nasceu fizemos as "pazes", nada melhor que uma relação feliz entre famílias, e um filho muda mesmo tudo.
Beijinho Cláudia, e tem paciência :(
A vida tem destes contrastes. Uns podem e não querem... outros querem mas infelizmente não podem. As melhoras dos seus ente queridos. Que consigam ver e conhecer esse bebé que decerto vos encanta a alma e o coração
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Saudações poéticas
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A chegada de um bebé deveria ser o acontecimento de família, com beijos, elogios e aplausos. Infelizmente nem sempre é assim. O meu lamento.
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Felicitações amigas
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