Desde que disse aos familiares e amigos que estou grávida, socorro...
Ele é vídeos de toda a gente com psicólogas a falar, enfermeiras, vídeos engraçados, eu sei lá.
Parece que deixei de existir enquanto mulher, enquanto Cláudia que tem e gosta de outras coisas.
Depois, a minha irmã disse-me que se "sente na obrigação" de me ir falando da experiência super positiva dela e manda áudios e mais áudios a falar, como se também tivesse muita experiência.
E eu tive realmente que me passar da cabeça, porque estou farta.
Porque quando sou eu a falar de poupanças, alimentação saudável, estilo de vida saudável, o que quer que seja, até com revirar de olhos eu levo, as pessoas supostamente deveriam respeitar que eu, agora grávida, não deixei de ser mulher, interessada em milhentos outros assuntos além da gravidez e bebés.
E lá por não estar 24/7 a falar de bebés e partos e amamentar e cutchi cutchi, não faz de mim coisa nenhuma. Nem pior, nem melhor.
9 comentários:
Isso é porque é novidade, primeira gravidez.
A mim já ninguém me manda nada (depois da segunda assumem que já sei tudo), as pessoas tbm já estão noutra, com filhos crescidos. Já não há partilhas de experiências (agradeço pois já tenho as minhas), nem de dicas, nem de mimimis. Se me melgarem começo a relatar os meus traumas e calam-se (tenho para dar e vender). 🤣
Ah... prepara-te que no pós-parto deixamos MESMO de existir, dizem-nos na cara que fazemos tudo errado e temos as hormonas contra nós. É uma "maravilha". Até no centro de saúde somos a "mãe" (qdo a enfermeira me chamou assim pela primeira vez foi mto estranho).
A certa altura, sem darmos conta, só vemos o nosso bebé à frente e bombardeamos os que nos rodeiam com fotos e tretas que poucos querem saber.
Faz parte! E dá para rir qdo passa.
Bjs e bom fim-de-semana!
SM
Um aviso, as msg/sms/chamadas/vídeos só têm tendência para piorar, assim como os conselhos....Falo pela minha experiência... vais levar com isso a vida toda, até porque o teu filh@ é o segundo a nascer na família, logo, irá sempre haver comparações, avisos, concelhos, etc.
Apoiado a 100%
Olá @SM
Ah pois, acredito que com mais filhos, a coisa mude e toda a gente se cale :P
Ai, a mim agora já toda a gente me chama mamã! Que raio, deixei de ser a Cláudia? o.0
E aquelas coisas, sei lá, calendários, canecas, eu sei lá, com fotos da criança? Espero que eu não seja assim, até porque não acho muita graça :P
Bom fim-de-semana bjs
Vi isso a acontecer a várias amigas! Felizmente eu como "não sou uma pessoa de bebés"", sou a amiga fixe que partilha coisas mais banais para ajudar a manter a normalidade!
Bjxxx,
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Bolas, o mundo deve ter mudado muito ou a minha família é fora de tudo. Ninguém quis ensinar-me nada (o meu filho foi o primeiro neto, o primeiro sobrinho e o primeiro tudo) e nem eu fui curiosa a ponto de querer saber. Pensei como penso tanta vez, quando lá chegar, suponho que aprenderei face à premência do momento: Foi o que aconteceu.
Lembrou-me a série Friends onde, num dado episódio, por engano, os rapazes começam a ver um vídeo em que alguém filmou o parto de uma amiga de uma das raparigas. Os pobres acho que ficaram traumatizados e elas também (ainda não o tinham visto). Não conseguiram vê-lo até ao fim:)
Portanto: talvez seja bom não ouvir nem ver tudo que lhe enviam. Para os finais da gravidez, suponho que frequentar um curso pré natal resolve alguns problemas. E não abuse de se sentir mãe. Vai ter tempo para isso.
Não fazem por mal!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Li estes dias isto, acerca do momento em que nos tornamos mães ''Não é suposto ficar tudo na mesma. Muitos pais querem ter um bebé e permanecer com a vida inalterada. Mas os filhos são o derradeiro convite à maturidade. Biologicamente, a parentalidade é a iniciação da natureza na maturidade emocional. As prioridades mudam, os valores mudam. É suposto. Muitas mães querem ter um bebé e permanecer inalteradas... não querem que o seu corpo mude. Não querem que as prioridades mudem. Não querem que a vida diária mude. Elas querem permanecer na pessoa que tanto custou a construir e parece garantir a confiança em si mesmas.'' E eu concordei. Nada volta ser igual, nem nós mesmas. Mas, na minha opinião, eu mudei para alguém melhor e não trocava esta minha versão pela anterior, mesmo que isso tenha significado em tantos momentos colocar-me lá no fim das prioridades. Não me anulei, não fiquei esquecida, não me desmazelei. Mas sem dúvida que nada mais foi igual. Depende de nós abraçar esta mudança com ligeireza ou não. O nosso eu não desaparece, mas sou da opinião de que até coisas que achávamos durante a gravidez, com o filho no colo, muda completamente sem fazermos grande coisa por isso.
Li-te a semana toda apesar de não comentar. Lamento, infelizmente todas passamos por isso, eu deixava por abrir ahahaha, nunca fui a uma aula de preparação de parto, e cortava muitas conversas, "é o que for" e assim foi.
Pior é quando nascer, acredita, as comparações, o "faz assim" "olha que eu é que sei, já passei por isso", afff
ganha estofo, vai piorar vai.
Beijinho para vocês, espero que esteja tudo bem :)
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